Entre o Kati e o Nirvana: Budismo, arte marcial e ascese em uma breve história das técnicas marciais do Mosteiro de Shaolin (Séc. XVI a XIX).

• Autor(a) principal: AGUIAR, Jose Otávio.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29586
• topic: História; História da Ásia; História do Leste Asiático; História da Arte Marcial Chinesa; História da migração chinesa no Brasil; Budismo; Artes marciais chinesa; Mosteiro de Shaolin séc XVI a XIX; Marcialidade e Budismo; Wu Shu - armas; Kung Fu; Sul e Norte da China - diferenças; Práticas orientais - artes marciais; Cultura oriental chinesa - artes marciais; History of asia; East Asian History; History of Chinese Martial Art; History of Chinese migration in Brazil; Buddhism; Chinese martial arts; 16th to 19th century Shaolin Monastery; Martiality and Buddhism; Wu Shu - Weapons; South and North China - Differences; Eastern practices - martial arts; Chinese oriental culture - martial arts; Historia de asia; Historia de Asia Oriental; Historia del arte marcial chino; Historia de la migración china en Brasil; Budismo; Artes marciales chinas; Monasterio Shaolin de los siglos XVI al XIX; Martialidad y Budismo; Wushu - Armas; China del Sur y del Norte - Diferencias; Prácticas orientales - artes marciales; Cultura oriental china - artes marciales; Histoire de l'asie; Histoire de l'Asie de l'Est; Histoire des arts martiaux chinois; Histoire de la migration chinoise au Brésil; Bouddhisme; Arts martiaux chinois; Monastère de Shaolin du XVIe au XIXe siècle; Martialité et bouddhisme; Wu Shu - Armes; Chine du Sud et du Nord - Différences; Pratiques orientales - arts martiaux; Culture orientale chinoise - arts martiaux

Estamos falando, é claro, da China, a mais longeva das civilizações, que, paradoxalmente, esteve muitas vezes à beira do desaparecimento. Um país que encanta e gera suspeitas – fundadas e, principalmente, infundadas. E que, por não se dar a conhecer por inteiro (até por ser um mundo em si), acabou se tornando um alvo ideal de difusores de notícias falsas e de ódio. O caminho para a compreensão da China, assim como para a construção de um quadro mental mais crítico e preciso a seu respeito, passa, evidentemente, pelo estudo. E nada melhor do que começar esse estudo, do que fazer essa aproximação, a partir daquelas portas chinesas que se abrem lindamente ao mundo. Casos, por exemplo, da alimentação, do cinema, das belas artes e, é claro, das artes marciais – o famoso “Kung-Fu” –, que há mais de sessenta anos chegaram ao Brasil pelas mãos de mestres originários e conquistaram uma legião de praticantes. E é exatamente esse o caminho adotado por José Otávio Aguiar nesta obra, que acaba de ganhar uma bem-vinda reedição. A partir das artes marciais chinesas, ele visita momentos e olhares da “Sinosfera”, apresentando aos seus leitores personagens e contextos da maior importância. Seu foco é, justamente, um dos elementos mais brilhantes do desfile civilizatório chinês: a relação entre as religiões e as técnicas de combate, que tem em Shaolin seu berço e seu palco. O autor, que éum praticante apaixonado de Kung-Fu, assume a missão de apre sentar ainda alguns dos principais estilos, e também de referenciar a panóplia chinesa. E faz isso com grande competência. Uma obra, enfim, merecedora de uma leitura atentas, tanto pelos próprios praticantes de Kung-Fu quanto por todos os interessados na China. Que nós, como amantes da própria civilização chinesa e de suas artes marciais, recomendamos vivamente.