Estudo da produção de enzimas pectinolíticas e celulolíticas por fermentação em estado sólido a partir do bagaço de cajá.
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31582 |
Resumo: | As indústrias alimentícias, envolvidas no processamento de frutas, produzem uma grande variedade de resíduos sólidos que podem ser utilizados no processo de fermentação em estado sólido (FES) para produção de pectinases, celulases e proteases. Essas enzimas são produzidas naturalmente por diversos organismos, como bactérias, fungos, leveduras, insetos, nematoides, protozoários e plantas. São amplamente empregadas na indústria alimentícia, têxtil, de papel e celulose, entre outras. Dessa forma, objetivou-se avaliar a capacidade de produção enzimática através da FES utilizando como única fonte de carbono o bagaço de cajá in natura a partir do Bacillus sp., para demonstrar a potencialidade deste resíduo nos processos biotecnológicos. Para isto, foi necessário realizar a caracterização físico-química do bagaço de cajá, verificar a produção e a termoestabilidade das enzimas pectinolíticas, celulolíticas (FPases e CMCases) e proteolíticas produzidas no processo fermentativo ao longo de 120 horas, na temperatura de 30°C. Dentre as enzimas analisadas, a maior atividade pectinolítica foi observada às 72 horas, quando o extrato enzimático bruto foi incubado a temperatura de 35°C; já as melhores atividades celulolíticas foram observadas as 48 e 120 horas, nas temperaturas de incubação a 40° e 30°C para as FPases e CMCases, respectivamente. Quanto à atividade proteolítica, foi observado um comportamento equivalente da atividade quando incubada nas diferentes temperaturas. Os resultados comprovaram que o Bacillus sp. foi capaz de utilizar o bagaço de cajá como substrato e produzir enzimas com atividade enzimática ótima a 30°C para as pectinases e CMCases, e 40°C para as FPases e proteases. |
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Estudo da produção de enzimas pectinolíticas e celulolíticas por fermentação em estado sólido a partir do bagaço de cajá.Study of production of pectinolytic and cellulolytic enzymes by solid state fermentation using as substrate caja bagasse.Fermentação em estado sólidoProcesso fermentativoResíduo industrialPectinaseCelulaseEnzimas pectinolíticasEnzimas celulolíticasBagaço de cajáSolid state fermentationFermentation processIndustrial wastePectinolytic enzymesCellulolytic enzymesCashew bagasseBiotecnologia. Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos.As indústrias alimentícias, envolvidas no processamento de frutas, produzem uma grande variedade de resíduos sólidos que podem ser utilizados no processo de fermentação em estado sólido (FES) para produção de pectinases, celulases e proteases. Essas enzimas são produzidas naturalmente por diversos organismos, como bactérias, fungos, leveduras, insetos, nematoides, protozoários e plantas. São amplamente empregadas na indústria alimentícia, têxtil, de papel e celulose, entre outras. Dessa forma, objetivou-se avaliar a capacidade de produção enzimática através da FES utilizando como única fonte de carbono o bagaço de cajá in natura a partir do Bacillus sp., para demonstrar a potencialidade deste resíduo nos processos biotecnológicos. Para isto, foi necessário realizar a caracterização físico-química do bagaço de cajá, verificar a produção e a termoestabilidade das enzimas pectinolíticas, celulolíticas (FPases e CMCases) e proteolíticas produzidas no processo fermentativo ao longo de 120 horas, na temperatura de 30°C. Dentre as enzimas analisadas, a maior atividade pectinolítica foi observada às 72 horas, quando o extrato enzimático bruto foi incubado a temperatura de 35°C; já as melhores atividades celulolíticas foram observadas as 48 e 120 horas, nas temperaturas de incubação a 40° e 30°C para as FPases e CMCases, respectivamente. Quanto à atividade proteolítica, foi observado um comportamento equivalente da atividade quando incubada nas diferentes temperaturas. Os resultados comprovaram que o Bacillus sp. foi capaz de utilizar o bagaço de cajá como substrato e produzir enzimas com atividade enzimática ótima a 30°C para as pectinases e CMCases, e 40°C para as FPases e proteases.Food industries involved in processing fruit, produce wide range of solid residue which may be used in the process of solid state fermentation for the production of cellulolytic, pectinolytic and proteolytic enzymes. These enzymes are naturally produced by many organisms such as bacteria, fungi, yeast, insects, nematodes, protozoa and plants. Are widely used in the food industry, textile, cellulose and paper industry, among others. Thus, the objective of this study was to evaluate the enzyme production capacity by solid state fermentation using as substrate caja bagasse (Spondias mombin L.) in natura from Bacillus sp. to demonstrate the potential in biotechnological processes of this solid residue generated fruit processing the mombin. The methodology sought to accomplish the physicochemical characterization of caja bagasse used in the fermentation process, analyses the production and thermostability of pectinolytic enzymes, cellulases (FPases and CMCases) and proteolytic produced in the fermentation process to over 120 hours cultivation, temperature of 30°C. Among the enzymes analyzed, the highest pectinolytic activity was observed at 72 hours when the crude enzyme extract was incubated at 35°C; We have the best cellulolytic activities were observed at 48 and 120 hours and the incubation temperature at 40° to 30°C for FPases and CMCases, respectively. It was also verified the best proteolytic activity, which was observed a similar behavior of activity when incubated at different temperatures. The results showed that the Bacillus sp. you are able to use the caja residue as carbon source and produce the enzymes with optimal enzymatic activity at 30°C for pectinases and CMCases and 40°C for FPases and proteases.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20172023-08-23T18:37:25Z2023-08-232023-08-23T18:37:25Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31582ANDRADE, Adrielly Silva Albuquerque de; OLIVEIRA NETO, Napoleão José de; DIAS, Emanuele Cardoso; GERVÁSIO, Débora Karenine Lacerda; LIMA, Melina Kehtle Lins de; SANTOS, Sharline Florentino de Melo; SOUSA, Adna Cristina Barbosa de; ALMEIDA, Andréa Farias de. Estudo da produção de enzimas pectinolíticas e celulolíticas por fermentação em estado sólido a partir do bagaço de cajá. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE BIOTECNOLOGIA E BIOPROCESSOS DO SEMIÁRIDO, 2., 2017, Sumé. Anais [...]. Sumé - PB, 2017. ISSN: 2359-1153. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31582porANDRADE, Adrielly Silva Albuquerque de.OLIVEIRA NETO, Napoleão José de.DIAS, Emanuele Cardoso.GERVÁSIO, Débora Karenine Lacerda.LIMA, Melina Kehtle Lins de.SANTOS, Sharline Florentino de Melo.SOUSA, Adna Cristina Barbosa de.ALMEIDA, Andréa Farias de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-08-23T18:43:04Zoai:localhost:riufcg/31582Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-08-23T18:43:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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