Contribuições para a epidemiologia e controle da leptospirose em ruminantes do Nordeste do Brasil.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25519 |
Resumo: | Esta tese é composta por três capítulos, no capítulo I são descritas as estratégias de controle de um surto de infecção por leptospirose em bovinos leiteiros no estado do Maranhão, Nordeste do Brasil. O diagnóstico de leptospirose foi baseado na sorologia, cultura bacteriológica e reação em cadeia da polimerase. De todos os animais da fazenda, 136 (48,6%) foram soropositivos para Leptospira sp. Oito dos animais com problemas reprodutivos foram positivos na PCR. O sequenciamento genético de uma amostra PCR positiva de fluido vaginal revelou Leptospira borgpetersenii. Um ano após a adoção de medidas de controle, não foram observados problemas reprodutivos. Assim, a leptospirose provavelmente causou falhas reprodutivas no rebanho, e as medidas de controle e prevenção implementadas foram eficientes no controle da doença. No capítulo II é descrita a caracterização sorológica e molecular de Leptospira sp. em rebanhos bovinos e ovinos em condições semiáridas do Nordeste brasileiro. Foi realizado diagnóstico sorológico, molecular e tentativa de isolamento de Leptospira sp. de 99 fêmeas em idade reprodutiva. Destes 38,4% foram reagentes no teste sorológico, sendo 49% fêmeas bovinas e 27,1% fêmeas ovinas. Os sorogrupos detectados em bovinos foram Sejroe, Hebdomadis, Australis, Djasiman, Balum, Pomona e Cynopteri. Nos ovinos, os sorogrupos reagentes foram Australis, Balum, Djasiman, Tarassovi, Icterohaemorrhagiae e Cynopteri. Na PCR, foi detectado DNA leptospírico em nove amostras de urina. Não foi observado crescimento do agente em meio de cultura em amostras de urina. Em condições semiáridas, a transmissão entre animais da mesma espécie parece ser a principal forma de disseminação de leptospiras nos rebanhos ovinos e bovinos, porém a participação de outros animais domésticos e silvestres não pode ser descartada. Sugere-se ainda que a prática da criação consorciada de bovinos e ovinos e o estreito convívio entre eles propicia a disseminação do agente nas propriedades rurais. O capítulo III determinou a soropositividade para leptospirose e os sorogrupos predominantes nos testes sorológicos realizados no Laboratório de Doenças Transmissíveis (LDT) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Nordeste do Brasil, em bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos no período de 2010 a 2017. Foram computados os registros dos exames sorológicos para leptospirose de 5.594 animais, provenientes de quatro estados brasileiros. Foram positivas 662 amostras no teste sorológico, resultando em uma frequência de 11,8%. Sejroe, Autumnalis e Icterohaemorrhagiae foram os sorogrupos mais frequentes para todas as espécies. As frequências individuais de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos foram de 20%, 8,3%, 7,9%, e 27,9%, respectivamente. Com relação aos sorogrupos mais frequentes por espécie animal, o Sejroe predominou em bovinos, Autumnalis foi o mais frequente em caprinos e ovinos e Australis predominou nos bubalinos. infecção por Leptospira sp., determinada por sorologia, encontra-se difundida em ruminantes (bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos) do Nordeste do Brasil, o que sugere a existência de vias de transmissão alternativas menos dependentes de fatores ambientais, bem como a identificação dos sorogrupos mais frequentes sugere a necessidade de melhoria das condições sanitárias e implementação de medidas de controle eficientes e direcionadas para as principais fontes de infecção. |
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Contribuições para a epidemiologia e controle da leptospirose em ruminantes do Nordeste do Brasil.Contributions to the epidemiology and control of leptospirosis in ruminants from Northeast Brazil.Leptospirose em ruminantesEpidemiologia VeterináriaNordeste Brasileiro - leptospirose em ruminantesLeptospira spSorologiaDetecção molecularSorogrupos de Leptospira spEstado do Maranhão - leptospirose bovinaLeptospirosis in ruminantsVeterinary EpidemiologyNortheast Brazil - leptospirosis in ruminantsserologyMolecular detectionLeptospira sp serogroupsState of Maranhão - bovine leptospirosisMedicina VeterináriaEsta tese é composta por três capítulos, no capítulo I são descritas as estratégias de controle de um surto de infecção por leptospirose em bovinos leiteiros no estado do Maranhão, Nordeste do Brasil. O diagnóstico de leptospirose foi baseado na sorologia, cultura bacteriológica e reação em cadeia da polimerase. De todos os animais da fazenda, 136 (48,6%) foram soropositivos para Leptospira sp. Oito dos animais com problemas reprodutivos foram positivos na PCR. O sequenciamento genético de uma amostra PCR positiva de fluido vaginal revelou Leptospira borgpetersenii. Um ano após a adoção de medidas de controle, não foram observados problemas reprodutivos. Assim, a leptospirose provavelmente causou falhas reprodutivas no rebanho, e as medidas de controle e prevenção implementadas foram eficientes no controle da doença. No capítulo II é descrita a caracterização sorológica e molecular de Leptospira sp. em rebanhos bovinos e ovinos em condições semiáridas do Nordeste brasileiro. Foi realizado diagnóstico sorológico, molecular e tentativa de isolamento de Leptospira sp. de 99 fêmeas em idade reprodutiva. Destes 38,4% foram reagentes no teste sorológico, sendo 49% fêmeas bovinas e 27,1% fêmeas ovinas. Os sorogrupos detectados em bovinos foram Sejroe, Hebdomadis, Australis, Djasiman, Balum, Pomona e Cynopteri. Nos ovinos, os sorogrupos reagentes foram Australis, Balum, Djasiman, Tarassovi, Icterohaemorrhagiae e Cynopteri. Na PCR, foi detectado DNA leptospírico em nove amostras de urina. Não foi observado crescimento do agente em meio de cultura em amostras de urina. Em condições semiáridas, a transmissão entre animais da mesma espécie parece ser a principal forma de disseminação de leptospiras nos rebanhos ovinos e bovinos, porém a participação de outros animais domésticos e silvestres não pode ser descartada. Sugere-se ainda que a prática da criação consorciada de bovinos e ovinos e o estreito convívio entre eles propicia a disseminação do agente nas propriedades rurais. O capítulo III determinou a soropositividade para leptospirose e os sorogrupos predominantes nos testes sorológicos realizados no Laboratório de Doenças Transmissíveis (LDT) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Nordeste do Brasil, em bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos no período de 2010 a 2017. Foram computados os registros dos exames sorológicos para leptospirose de 5.594 animais, provenientes de quatro estados brasileiros. Foram positivas 662 amostras no teste sorológico, resultando em uma frequência de 11,8%. Sejroe, Autumnalis e Icterohaemorrhagiae foram os sorogrupos mais frequentes para todas as espécies. As frequências individuais de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos foram de 20%, 8,3%, 7,9%, e 27,9%, respectivamente. Com relação aos sorogrupos mais frequentes por espécie animal, o Sejroe predominou em bovinos, Autumnalis foi o mais frequente em caprinos e ovinos e Australis predominou nos bubalinos. infecção por Leptospira sp., determinada por sorologia, encontra-se difundida em ruminantes (bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos) do Nordeste do Brasil, o que sugere a existência de vias de transmissão alternativas menos dependentes de fatores ambientais, bem como a identificação dos sorogrupos mais frequentes sugere a necessidade de melhoria das condições sanitárias e implementação de medidas de controle eficientes e direcionadas para as principais fontes de infecção.This thesis consists of three chapters, in Chapter I, the strategies of control of an outbreak of leptospirosis infection in dairy cattle in the state of Maranhão, Northeastern Brazil, are described. The diagnosis of leptospirosis was based on serology, bacteriological culture and polymerase chain reaction. Of all farm animals, 136 (48.6%) were seropositive for Leptospira sp. Eight of the animals with reproductive problems were PCR positive. Genetic sequencing of a positive PCR sample of vaginal fluid revealed Leptospira borgpetersenii. One year after the adoption of control measures, no reproductive problems were observed. Thus, leptospirosis probably caused reproductive failures in the herd, and the control and prevention measures implemented were efficient in controlling the disease. In Chapter II the serological and molecular characterization of Leptospira sp. in cattle and sheep in semi-arid conditions of Northeast Brazil. Serological, molecular and and attempt isolation of Leptospira sp. of 99 females of reproductive age. Of these 38.4% were reagents in the serological test, being 49% bovine females and 27.1% ovine females. Serogroups detected in cattle were Sejroe, Hebdomadis, Australis, Djasiman, Balum, Pomona and Cynopteri. In sheep, the reactive serogroups were Australis, Balum, Djasiman, Tarassovi, Icterohaemorrhagiae and Cynopteri. In PCR, leptospiral DNA was detected in nine urine samples. Growth of the agent in culture medium was not observed in urine samples. In semi-arid conditions, transmission between animals of the same species seems to be the main form of dissemination of leptospires in sheep and cattle, but the participation of other domestic and wild animals can not be ruled out. It is also suggested that the practice of intercropping cattle and sheep and the close coexistence between them facilitates the dissemination of the agent in the rural properties. Chapter III determined the seropositivity for leptospirosis and the serogroups prevalent in the serological tests carried out at the Transmissible Diseases Laboratory (TDL) of the Federal University of Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Northeast Brazil, in cattle, goats, sheep and buffaloes in the period from 2010 to 2017. The records of the serological tests for leptospirosis of 5,594 animals from four Brazilian states were computed. A total of 662 samples were positive in the serological test, resulting in a frequency of 11.8%. Serjoe, Autumnalis and Icterohaemorrhagiae were the most frequent serogroups for all species. The individual frequencies of cattle, goats, sheep and buffaloes were 20%, 8.3%, 7.9%, and 27.9%, respectively. In relation to the most frequent serogroups by animal species, Serjoe predominated in cattle, Autumnalis was the most frequent in goats and sheep and Australis predominated in buffaloes. Leptospira sp. infection, determined by serology, is widespread in ruminants (cattle, goats, sheep and buffalo) in Northeast Brazil, suggesting the existence of alternative transmission routes less dependent on environmental factors, as well as identification of the most frequent serogroups suggests the need to improve sanitary conditions and implement efficient and targeted control measures for the main sources of infection.CapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMALUFCGAZEVEDO, Sérgio Santos de.AZEVEDO, S. S.http://lattes.cnpq.br/8096740977759756SANTOS, Carolina de Sousa Américo Batista.CLEMENTINO, Inácio José.HIGINO, Severino Silvano dos Santos.BRASIL, Arthur Willian de Lima.PIMENTA, Carla Lauise Rodrigues Menezes.2018-08-222022-06-06T21:38:26Z2022-06-062022-06-06T21:38:26Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25519PIMENTA, Carla Lauise Rodrigues Menezes. Contribuições para a epidemiologia e controle da leptospirose em ruminantes do Nordeste do Brasil. 2018. 123f. (Tese de Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2018. 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Esta tese é composta por três capítulos, no capítulo I são descritas as estratégias de controle de um surto de infecção por leptospirose em bovinos leiteiros no estado do Maranhão, Nordeste do Brasil. O diagnóstico de leptospirose foi baseado na sorologia, cultura bacteriológica e reação em cadeia da polimerase. De todos os animais da fazenda, 136 (48,6%) foram soropositivos para Leptospira sp. Oito dos animais com problemas reprodutivos foram positivos na PCR. O sequenciamento genético de uma amostra PCR positiva de fluido vaginal revelou Leptospira borgpetersenii. Um ano após a adoção de medidas de controle, não foram observados problemas reprodutivos. Assim, a leptospirose provavelmente causou falhas reprodutivas no rebanho, e as medidas de controle e prevenção implementadas foram eficientes no controle da doença. No capítulo II é descrita a caracterização sorológica e molecular de Leptospira sp. em rebanhos bovinos e ovinos em condições semiáridas do Nordeste brasileiro. Foi realizado diagnóstico sorológico, molecular e tentativa de isolamento de Leptospira sp. de 99 fêmeas em idade reprodutiva. Destes 38,4% foram reagentes no teste sorológico, sendo 49% fêmeas bovinas e 27,1% fêmeas ovinas. Os sorogrupos detectados em bovinos foram Sejroe, Hebdomadis, Australis, Djasiman, Balum, Pomona e Cynopteri. Nos ovinos, os sorogrupos reagentes foram Australis, Balum, Djasiman, Tarassovi, Icterohaemorrhagiae e Cynopteri. Na PCR, foi detectado DNA leptospírico em nove amostras de urina. Não foi observado crescimento do agente em meio de cultura em amostras de urina. Em condições semiáridas, a transmissão entre animais da mesma espécie parece ser a principal forma de disseminação de leptospiras nos rebanhos ovinos e bovinos, porém a participação de outros animais domésticos e silvestres não pode ser descartada. Sugere-se ainda que a prática da criação consorciada de bovinos e ovinos e o estreito convívio entre eles propicia a disseminação do agente nas propriedades rurais. O capítulo III determinou a soropositividade para leptospirose e os sorogrupos predominantes nos testes sorológicos realizados no Laboratório de Doenças Transmissíveis (LDT) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Nordeste do Brasil, em bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos no período de 2010 a 2017. Foram computados os registros dos exames sorológicos para leptospirose de 5.594 animais, provenientes de quatro estados brasileiros. Foram positivas 662 amostras no teste sorológico, resultando em uma frequência de 11,8%. Sejroe, Autumnalis e Icterohaemorrhagiae foram os sorogrupos mais frequentes para todas as espécies. As frequências individuais de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos foram de 20%, 8,3%, 7,9%, e 27,9%, respectivamente. Com relação aos sorogrupos mais frequentes por espécie animal, o Sejroe predominou em bovinos, Autumnalis foi o mais frequente em caprinos e ovinos e Australis predominou nos bubalinos. infecção por Leptospira sp., determinada por sorologia, encontra-se difundida em ruminantes (bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos) do Nordeste do Brasil, o que sugere a existência de vias de transmissão alternativas menos dependentes de fatores ambientais, bem como a identificação dos sorogrupos mais frequentes sugere a necessidade de melhoria das condições sanitárias e implementação de medidas de controle eficientes e direcionadas para as principais fontes de infecção. |
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