Interfaces entre a logoterapia e a ludicidade: um facilita-dor na oncologia pediátrica.

• Autor(a) principal: COSTA, Eduardo Nathan Lima Nativo da.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30992
• topic: Câncer infantil; Criança hospitalizada; Logoterapia; Childhood cancer; Hospitalized child; Logotherapy; Oncologia Pediátrica; Serviço de Oncologia Pediátrica - HUAC; Hospital Universitário Alcides Carneiro - UFCG; Psicologia.

O processo de adoecimento, o recebimento do diagnóstico de câncer infantil, e o período de hospitalização podem se revelar como uma experiência traumática e desestruturante, especialmente, para crianças e adolescentes que são convocados a enfrentar cenários desconhecidos e lidar com uma realidade diferente e distante de suas rotinas, que podem gerar intensas emoções desagradáveis. Considerando a importância do suporte psicológico durante a hospitalização de crianças, este trabalho tem como objetivo estabelecer a interface entre a Logoterapia e a ludicidade, enquanto ferramentas que facilitam a expressão dos valores criativos, vivenciais e atitudinais, favorecendo o encontro com o sentido da vida de crianças em tratamento oncológico. Trata-se de um estudo descritivo no formato de relato de experiência, vivenciadas durante o Estágio Supervisionado Específico I e II, do curso de Psicologia, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na oncologia pediátrica do hospital universitário. A interface entre a ludicidade e a perspectiva da Logoterapia e Análise Existencial desempenha um papel fundamental no contexto da oncologia pediátrica, ambicionando acolher e minimizar o sofrimento causado pelo adoecimento, destacando o encontro com o sentido, por meio da criatividade e da arte (valores criativos), das experiências vividas em família (valores vivenciais), das atitudes tomadas diante das situações trágicas e inevitáveis (valores atitudinais). Durante o relato foram apresentadas as intervenções lúdicas realizadas no ambiente hospitalar, levando em consideração as necessidades específicas de cada criança. Foi destacado o papel dos profissionais de psicologia no estímulo ao brincar, visando promover o bem-estar e a qualidade de vida durante o tratamento. A oferta de recursos lúdicos proporcionou às crianças novas formas de enxergar o adoecimento, acolhendo suas vivências e suscitando a busca pelo sentido frente a hospitalização.