Facheiros, macambiras, xique-xiques e mandacarus: representações e simbologias culturais da caatinga nordestina.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36597 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo principal fazer uma análise das várias representações e simbologias culturais da Caatinga nordestina construída pela sua sociedade, assim como perceber os inúmeros estigmas e imagens que constroem as identidades dos habitantes do semi-árido nordestino a partir da mesma. No entanto, é comum ouvirmos, nos vários meios de comunicações institucionais e particulares, o trecho do poema "mandacaru// quando// fulora na seca//, é sinal //que a chuva// chegou no sertão//, menina nova// quando enjoa da boneca// é sinal que o amor//, já chegou no coração!//".1 Além desse elemento natural utilizado pela população, há uma infinidade de outros elementos vegetais que são usados pelo cancioneiro popular de modo diferenciado para a legitimação e construção do ser nordestino. Falar sobre a caatinga é ir além de uma análise naturalista, é nos possibilitar fazer uma arqueo-genealogia dos vários discursos que instituem os lugares identitários da população que se estabeleceu na mesma desde a colonização. A Caatinga é o bioma característico das regiões semi-áridas do interior do Nordeste, possuindo vegetação peculiar aos baixos índices pluviométricos, vegetação essa composta na sua grande maioria de arbustos que perdem suas folhas durante os períodos de estiagens e cactáceas que possuem tamanhos variados não possuindo folhas, mas tendo como características a grande quantidade de espinhos e uma considerável capacidade de armazenar água nos seus caules. É considerada o grande bioma da Região Nordeste abrangendo praticamente todo o interior dos estados dessa região como também partes do estado de Minas Gerais. |
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Facheiros, macambiras, xique-xiques e mandacarus: representações e simbologias culturais da caatinga nordestina.Facheiros, macambiras, xique-xiques and mandacarus: representations and cultural symbols of the northeastern caatinga.Caatinga nordestinaFacheirosMacambiraXique-xiquesMandacaruRepresentações simbólicas - caatinga nordestinaBioma caatinga - culturaSimbologias culturais - caatinga nordestinaHistória ambientalNortheastern CaatingaSymbolic representations - northeastern caatingaCaatinga biome - cultureCultural symbols - northeastern caatingaEnvironmental historyHistória.Este artigo tem como objetivo principal fazer uma análise das várias representações e simbologias culturais da Caatinga nordestina construída pela sua sociedade, assim como perceber os inúmeros estigmas e imagens que constroem as identidades dos habitantes do semi-árido nordestino a partir da mesma. No entanto, é comum ouvirmos, nos vários meios de comunicações institucionais e particulares, o trecho do poema "mandacaru// quando// fulora na seca//, é sinal //que a chuva// chegou no sertão//, menina nova// quando enjoa da boneca// é sinal que o amor//, já chegou no coração!//".1 Além desse elemento natural utilizado pela população, há uma infinidade de outros elementos vegetais que são usados pelo cancioneiro popular de modo diferenciado para a legitimação e construção do ser nordestino. Falar sobre a caatinga é ir além de uma análise naturalista, é nos possibilitar fazer uma arqueo-genealogia dos vários discursos que instituem os lugares identitários da população que se estabeleceu na mesma desde a colonização. A Caatinga é o bioma característico das regiões semi-áridas do interior do Nordeste, possuindo vegetação peculiar aos baixos índices pluviométricos, vegetação essa composta na sua grande maioria de arbustos que perdem suas folhas durante os períodos de estiagens e cactáceas que possuem tamanhos variados não possuindo folhas, mas tendo como características a grande quantidade de espinhos e uma considerável capacidade de armazenar água nos seus caules. É considerada o grande bioma da Região Nordeste abrangendo praticamente todo o interior dos estados dessa região como também partes do estado de Minas Gerais.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20082024-07-12T15:12:26Z2024-07-122024-07-12T15:12:26Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36597WANDERLEY, Julierme do Nascimento. Facheiros, macambiras, xique-xiques e mandacarus: representações e simbologias culturais da caatinga nordestina. In: I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA. GT 07: História Ambiental: Sociedade e Cultura da Natureza. Perspectivas e Desafios no Campo da História. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2008. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2008. ISBN: 978-85-89674-48-5. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36597porWANDERLEY, Julierme do Nascimento.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-07-12T15:12:51Zoai:localhost:riufcg/36597Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-12T15:12:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Este artigo tem como objetivo principal fazer uma análise das várias representações e simbologias culturais da Caatinga nordestina construída pela sua sociedade, assim como perceber os inúmeros estigmas e imagens que constroem as identidades dos habitantes do semi-árido nordestino a partir da mesma. No entanto, é comum ouvirmos, nos vários meios de comunicações institucionais e particulares, o trecho do poema "mandacaru// quando// fulora na seca//, é sinal //que a chuva// chegou no sertão//, menina nova// quando enjoa da boneca// é sinal que o amor//, já chegou no coração!//".1 Além desse elemento natural utilizado pela população, há uma infinidade de outros elementos vegetais que são usados pelo cancioneiro popular de modo diferenciado para a legitimação e construção do ser nordestino. Falar sobre a caatinga é ir além de uma análise naturalista, é nos possibilitar fazer uma arqueo-genealogia dos vários discursos que instituem os lugares identitários da população que se estabeleceu na mesma desde a colonização. A Caatinga é o bioma característico das regiões semi-áridas do interior do Nordeste, possuindo vegetação peculiar aos baixos índices pluviométricos, vegetação essa composta na sua grande maioria de arbustos que perdem suas folhas durante os períodos de estiagens e cactáceas que possuem tamanhos variados não possuindo folhas, mas tendo como características a grande quantidade de espinhos e uma considerável capacidade de armazenar água nos seus caules. É considerada o grande bioma da Região Nordeste abrangendo praticamente todo o interior dos estados dessa região como também partes do estado de Minas Gerais. |
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