Sobrevivendo à pandemia no Semiárido Paraibano: efeitos sociais do coronavírus em moradores de três municípios do Cariri Ocidental.

• Autor(a) principal: LIMA, Júnia Marúsia Trigueiro de.
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: RIBEIRO, Dalila Talita Alves., FERNANDO, Hérica Janaina da Silva., SIQUEIRA, Gleicilene da Silva., ALVES, Josiel Ventura., FARIAS, Vinícios Matheus dos Santos.
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29557
• topic: Cariri Paraibano; Pandemia de Covid-19 - Cariri Paraibano; Semiárido Paraibano - pandemia de Covid-19; Coronavírus - efeitos sociais; Saúde Pública; Sumé - PB - pandemia de Covid-19; Congo - PB - pandemia de Covid-19; Serra Branca - pandemia de Covid-19; Representações sociais - pandemia; Cariri Paraiba; Covid-19 Pandemic - Cariri Paraibano; Paraiba semi-arid region - Covid-19 pandemic; Coronavirus - social effects; Public health; Sumé - PB - Covid-19 pandemic; Congo - PB - Covid-19 pandemic; Serra Branca - Covid-19 pandemic; Social representations - pandemic; Cariri Paraïba; Pandémie Covid-19 - Cariri Paraibano; Région semi-aride de Paraiba - Pandémie de Covid-19; Coronavirus - effets sociaux; Santé publique; Sumé - PB - Pandémie Covid-19; Congo - PB - Pandémie Covid-19; Serra Branca - Pandémie de Covid-19; Représentations sociales - pandémie; Región semiárida de Paraíba - Pandemia de Covid-19; Coronavirus - efectos sociales; Salud pública; Representaciones sociales - pandemia; Antropologia; Sociologia; Ciências Humanas

Este livro é resultado de uma pesquisa realizada em três municípios do Cariri Ocidental: Congo, Serra Branca e Sumé. São cidades pequenas, com ampla zona rural, cuja população varia entre 4.500 e 17.100 habitantes, aproximadamente (IBGE, 2021a,2021b, 2021c), sendo que a maior parte dos trabalhadores são informais (IBGE, 2010). Em 2010, a renda mensal dessas pessoas não ultrapassava R$339,68 reais, menor que a média estadual de R$ 479,94 (PNUD; IPEA; FJP, 2013). Iniciamos esta pesquisa com o propósito de entender os efeitos da crise sanitária em moradores desses municípios, que já apresentavam condições socioeconômicas que os colocavam em situação de vulnerabilidade por causa do alto índice de trabalhadores informais, da baixa renda e da precariedade dos serviços de saúde. Nossa investigação revelou não apenas o agravamento dessas vulnerabilidades, que afetou as formas de sobrevivência dos nossos interlocutores, como também uma série de experiências de sofrimento causadas pelo convívio dessas pessoas com a pandemia. Para compreender como esses moradores sentiram os efeitos do coronavírus em suas vidas, utilizamos duas perspectivas: 1) o que as pessoas percebiam como risco e/ou perigo e o que definiam como formas de cuidado e prevenção; e 2) as mudanças provocadas pelo vírus em suas experiências cotidianas e na manutenção do seu domicílio.