Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em alunos do ensino médio da rede privada.

• Autor(a) principal: VIEIRA, Luiz Eduardo Marinho.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26000
• topic: Disfunção temporomandibular; Dor orofacial; Transtornos de articulação temporomandibular; Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular; Articulação temporomandibular; Saúde Pública; Temporomandibular disorder; Orofacial pain; Temporomandibular joint disorders; Temporomandibular joint dysfunction syndrome; Ear-jaw articulation; Public health; Odontologia

A dor orofacial (DOF) é apresentada como todo tipo de dor associada aos tecidos mineralizados e não mineralizados da cavidade oral e da face. Já a disfunção temporomandibular (DTM) é definida pela American Academy of Orofacial Pain (AAOP) como um conjunto de distúrbios que envolvem a articulação temporomandibular (ATM) e/ou músculos da mastigação. A DTM apresenta etiologia multifatorial, porém expõe os fatores anatômicos, neuromusculares e psicogênicos como principais. Alunos do ensino médio apresentam elevado risco de desenvolvimento de DTM devido à maior exposição aos fatores psicogênicos associados a esta. O Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) é um instrumento já validado utilizado no diagnóstico desta entidade, que mostrou resultados reprodutíveis para a população brasileira, permitindo a inclusão do Brasil em estudos epidemiológicos transculturais em DTM. Objetivo: O presente estudo objetivou avaliar através do RDC/TMD a prevalência de sinais e sintomas de DTM em alunos do ensino médio da rede privada no ano de 2014. Método: O formulário RDC/TMD foi aplicado em uma população de 175 alunos, e os dados foram submetidos à análise estatística pelo programa Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) versão 17, sendo apresentados de forma qualiquantitativa. Resultados: dor na face (23,43%), travamento com limitação de abertura (18,3%), estalido (32%), crepitação (18,9%), bruxismo ou apertamento noturno (10,3%), bruxismo ou apertamento diurno (19,4%), cansaço ou dor na mandíbula ao acordar (17,7%), zumbido (38,3%), alteração oclusal momentânea (18,3%), dor de cabeça/enxaqueca (54,9%). A dor na face foi majoritariamente classificada como recorrente (68.29%) e de intensidade leve. Conclusão: A população estudada apresentou uma alta prevalência de sinais e sintomas de DTM. Destes, o sinal mais referido foi o estalido e o sintoma mais frequente foi a dor de cabeça ou enxaqueca. A maior prevalência de sinais e sintomas de DTM ocorreu no sexo feminino e este apresentou dores que variaram de leves à intensas com episódios recorrentes.