Turismo no parque Marinho de Areia Vermelha em Cabedelo - PB: um estudo de caso da empresa Turismo & Cia após as normas de preservação ambiental da SUDEMA.

• Autor(a) principal: MARQUES, Jailma Leal dos Santos.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5272
• topic: Administração; Sustentabilidade; Turismo sustentável; Parque Marinho de Areia Vermelha; Sustainability; Sustainable tourism; “areia vermelha” marine park

Diversos fatores levaram o planeta à situação atual de globalização, consequentemente houve o surgimento de impactos negativos na biosfera, levando, dessa forma, à discussão da necessidade do desenvolvimento econômico atrelado à sustentabilidade. O setor de turismo no Brasil é um forte movimentador da economia, gerando fonte de renda para muitas pessoas, entretanto a atividade turística pode gerar muitas alterações no meio ambiente, tanto na sua geografia quanto nas problemáticas e impactos do local que está recepcionando uma grande quantidade de pessoas. Com isso, pode-se afirmar que, é de suma importância a disseminação da ideia do turismo sustentável, visando a preservação dos recursos naturais para que estes estejam disponíveis também para as gerações do futuro, de forma que as empresas do setor de turismo sobrevivam no mercado sem afetar o meio ambiente. Nessa perspectiva, o presente estudo objetivou a efetuação de uma análise acerca dos impactos sofridos no turismo do Parque Marinho de Areia Vermelha após as normas de preservação ambiental impostas pela SUDEMA, a análise foi feita de acordo com a percepção dos profissionais da empresa Turismo & Cia, situada na cidade de Cabedelo - PB. Em termos metodológicos, a pesquisa possui natureza quantitativa e exploratória, sendo caracterizada como um estudo de caso. Para a elaboração do instrumento de pesquisa foi tomado como base a ementa desenvolvida pela SUDEMA, a qual regulamenta o do art. 2o do decreto 21.263/2000, onde são discriminadas uma série de normas de conduta às pessoas que frequentam o parque, com isso foi possível o desenvolvimento de construtos que posteriormente foram respondidos pelos profissionais da empresa Turismo & Cia. Os resultados do estudo apontaram que, os profissionais da empresa concordam que os clientes da empresa se sentem insatisfeitos, pois solicitam serviços que não podem mais ser oferecidos devido as normas de conduta ambiental, outro fato que chamou atenção foi que os profissionais da empresa discordam da afirmativa que aponta a empresa como uma praticante do turismo sustentável, ou seja a empresa estudada não possui uma cultura preocupada com o meio ambiente, algo a se destacar ainda é que os membros da empresa não acreditam que os problemas ambientais causados na ilha geram uma má reputação para a empresa. Desse modo, observou-se que existe uma falta de conscientização ambiental por parte dos turistas que ainda demandam por serviços que são proibidos pela lei, outro fato a ser observado é que seria importante para a empresa se atentar ás questões de preservação ambiental como um fator positivo para a organização, disseminando um marketing nesse sentido.