Inflamabilidade de espécies da caatinga para uso em cortinas de segurança no Semiárido Paraibano.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Alexandro Dias Martins.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22015
Resumo: Os incêndios florestais causam inúmeros impactos socioambientais no Brasil e no mundo. A origem dos incêndios florestais pode ocorrer de forma intencional, acidental ou natural, consumindo o material combustível presente no ambiente. A implantação de cortinas de segurança impede a propagação de um incêndio na propriedade e auxilia nas técnicas de combate pela brigada. Assim, objetivou-se nesta pesquisa, avaliar a inflamabilidade de plantas da Caatinga e sua eficiência como cortinas de segurança na prevenção de incêndios florestais no semiárido paraibano. Foram testados os seguintes materiais combustíveis: T1-Palma, T2-Pinus (testemunha), T3-Mandacaru, T4-Pereiro, T5-Catingueira, T6-Xiquexique e T7-Faveleira. Coletaram-se materiais combustíveis das folhosas, galhos com diâmetros ≤ 0,7 cm e folhas a 50% de proporcionalidade. Para cactáceas, levou-se em consideração o porte vegetativo. As folhosas e o tratamento testemunha foram coletados e acondicionados em sacos de 60 kg, devidamente identificados e postos a secagem durante 90 dias. As cactáceas foram coletadas e postas em galpão por 15 dias, apenas para diminuição da umidade. A avaliação da inflamabilidade foi realizada por meio da queima de 2,0 kg em 28 parcelas com dimensões de 1m2, onde se utilizaram quatro repetições em blocos ao acaso. Posteriormente, determinou-se a espessura e volume da manta, umidade do material, frequência e tempo de ignição, tempo de queima, altura da chama, velocidade de propagação, intensidade do fogo, índice de combustibilidade e de severidade, temperatura do material combustível e do solo, energia liberada, teor de cinzas e poder calorífico. As condições meteorológicas apresentaram valores relativamente homogêneos durante a realização da queima em todas as parcelas, cujos valores médios foram 32,82%, 26ºC e de 2,99 m s1, Norte, para a umidade relativa do ar, a temperatura e a velocidade do vento, respectivamente. As cactáceas (Opuntia sp, Cereus jamacaru, Pilosocereus gounellei) apresentaram maiores tempos de ignição e menores tempos de combustão, sendo queimados somente os espinhos. A faveleira (Cnidoscolus quercifolius) não deferiu das cactáceas com relação ao tempo de combustão, apresentaram menores índices de combustibilidade e de severidade do fogo. O pereiro (Aspidosperma pyrifolium) e a Catingueira (Poincianella pyramidalis) apresentaram índice de severidade modernamente alto, em função do elevado poder calorífico do lenho. O pereiro apresentou maior temperatura e intensidade do fogo. As cactáceas e a faveleira apresentaram menores valores de poder calorífico, confirmando e indicando inflamabilidade nula nas cactáceas e da baixa inflamabilidade da faveleira, sendo recomendadas para uso como cortinas de segurança. O pereiro e a catingueira apresentaram diferenças na inflamabilidade entre as partes constituintes das plantas, mas com elevado poder calorífico no lenho, não sendo recomendadas como cortinas de segurança. As espécies da Caatinga respondem de maneira diferenciada à ação do fogo, principalmente entre as partes constituintes das plantas.
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spelling SOUTO, Patrícia Carneiro.SOUTO, P. C.http://lattes.cnpq.br/1011605644046440OLIVEIRA, Robson José de.CARMO, Flávio Cipriano de Assis do.VASCONCELOS, A. D. M.http://lattes.cnpq.br/1121323366922441VASCONCELOS, Alexandro Dias Martins.Os incêndios florestais causam inúmeros impactos socioambientais no Brasil e no mundo. A origem dos incêndios florestais pode ocorrer de forma intencional, acidental ou natural, consumindo o material combustível presente no ambiente. A implantação de cortinas de segurança impede a propagação de um incêndio na propriedade e auxilia nas técnicas de combate pela brigada. Assim, objetivou-se nesta pesquisa, avaliar a inflamabilidade de plantas da Caatinga e sua eficiência como cortinas de segurança na prevenção de incêndios florestais no semiárido paraibano. Foram testados os seguintes materiais combustíveis: T1-Palma, T2-Pinus (testemunha), T3-Mandacaru, T4-Pereiro, T5-Catingueira, T6-Xiquexique e T7-Faveleira. Coletaram-se materiais combustíveis das folhosas, galhos com diâmetros ≤ 0,7 cm e folhas a 50% de proporcionalidade. Para cactáceas, levou-se em consideração o porte vegetativo. As folhosas e o tratamento testemunha foram coletados e acondicionados em sacos de 60 kg, devidamente identificados e postos a secagem durante 90 dias. As cactáceas foram coletadas e postas em galpão por 15 dias, apenas para diminuição da umidade. A avaliação da inflamabilidade foi realizada por meio da queima de 2,0 kg em 28 parcelas com dimensões de 1m2, onde se utilizaram quatro repetições em blocos ao acaso. Posteriormente, determinou-se a espessura e volume da manta, umidade do material, frequência e tempo de ignição, tempo de queima, altura da chama, velocidade de propagação, intensidade do fogo, índice de combustibilidade e de severidade, temperatura do material combustível e do solo, energia liberada, teor de cinzas e poder calorífico. As condições meteorológicas apresentaram valores relativamente homogêneos durante a realização da queima em todas as parcelas, cujos valores médios foram 32,82%, 26ºC e de 2,99 m s1, Norte, para a umidade relativa do ar, a temperatura e a velocidade do vento, respectivamente. As cactáceas (Opuntia sp, Cereus jamacaru, Pilosocereus gounellei) apresentaram maiores tempos de ignição e menores tempos de combustão, sendo queimados somente os espinhos. A faveleira (Cnidoscolus quercifolius) não deferiu das cactáceas com relação ao tempo de combustão, apresentaram menores índices de combustibilidade e de severidade do fogo. O pereiro (Aspidosperma pyrifolium) e a Catingueira (Poincianella pyramidalis) apresentaram índice de severidade modernamente alto, em função do elevado poder calorífico do lenho. O pereiro apresentou maior temperatura e intensidade do fogo. As cactáceas e a faveleira apresentaram menores valores de poder calorífico, confirmando e indicando inflamabilidade nula nas cactáceas e da baixa inflamabilidade da faveleira, sendo recomendadas para uso como cortinas de segurança. O pereiro e a catingueira apresentaram diferenças na inflamabilidade entre as partes constituintes das plantas, mas com elevado poder calorífico no lenho, não sendo recomendadas como cortinas de segurança. As espécies da Caatinga respondem de maneira diferenciada à ação do fogo, principalmente entre as partes constituintes das plantas.Forest fires cause numerous social and environmental impacts in Brazil and worldwide. The origin of forest fires can occur intentionally, accidentally or naturally, consuming the combustible material present in the environment. The implementation of safety curtains prevents the spread of a fire on the property and assists in fighting techniques by the firefighters. Thus, the objective of this research was to evaluate the flammability of Caatinga plants and their efficiency as safety curtains in the prevention of forest fires in the Paraiba semiarid. The following combustible materials were tested: T1Palma, T2Pinus (control), T3Mandacaru, T4Pereiro, T5Catingueira, T6Xiquexique and T7Faveleira. Fuel materials from hardwoods, branches with diameters ≤ 0.7 cm and leaves at 50% proportionality were collected. For cactaceae, the vegetative size was considered. The hardwoods and the control treatment were collected and packed in 60 kg bags, properly identified and dried for 90 days. The cacti were collected and put in shed for 15 days, only to decrease the humidity. The flammability evaluation was performed by burning 2.0 kg in 28 plots with dimensions of 1m2, using four repetitions in randomized blocks. Subsequently, the thickness and volume of the blanket, the material humidity, the frequency and time of ignition, the burning time, the flame height, the propagation velocity, the fire intensity, the combustibility and severity index, the temperature of the combustible material and the soil temperature, released energy, ash content and calorific value were determined. The meteorological conditions presented relatively homogeneous values during the burning in all plots, which average values were 32.82%, 26ºC and 2.99ms1, North, for relative humidity, temperature and wind speed, respectively. The cactaceae (Opuntia sp, Cereus jamacaru, Pilosocereus gounellei) presented longer ignition times and shorter combustion times, being burned only the thorns. The faveleira (Cnidoscolus quercifolius) did not differ from the cactaceae in terms of combustion time, which presented lower combustibility and fire severity indexes. The Pereiro (Aspidosperma pyrifolium) and the Catingueira (Poincianella pyramidalis) presented modern severity index, due to the high calorific value of the wood. The Pereiro showed higher temperature and intensity of fire. Cactaceae and faveleira showed lower values of calorific value, confirming and indicating zero flammability in cactaceae and low flammability of the faveleira, being recommended for use as safety curtains. The Pereiro and catingueira showed differences in flammability between the constituent parts of the plants, but with high calorific value in the wood, not being recommended as safety curtains. Caatinga species respond differently to the action of fire, especially among the constituent parts of plants. The combustibility and severity indices methodology are efficient in the evaluation of fire behavior.Submitted by Ruth Quaresma de Freitas (ruth_quaresma@hotmail.com) on 2021-11-17T20:49:17Z No. of bitstreams: 1 ALEXANDRO DIAS MARTINS VASCONCELOS - DISSERTAÇÃO PPGCF 2019.pdf: 2929542 bytes, checksum: c7da5e6748dd8e2ce0951832669805aa (MD5)Made available in DSpace on 2021-11-17T20:49:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALEXANDRO DIAS MARTINS VASCONCELOS - DISSERTAÇÃO PPGCF 2019.pdf: 2929542 bytes, checksum: c7da5e6748dd8e2ce0951832669805aa (MD5) Previous issue date: 2019-02-22CapesUniversidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAISUFCGBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRCiências Florestais.Incêndios florestaisSilvicultura preventivaComportamento do fogoMaterial combustível vegetalCombustível vegetalInflamabilidade de espécies da caatingaCortinas de segurança - incêndios florestaisPoder calorífico da vegetaçãoCactáceasOpuntia sp, Cereus jamacaruPilosocereus gounelleiFaveleiraCnidoscolus quercifoliusPereiroAspidosperma pyrifoliumCatingueiraPoincianella pyramidalisForest firesPreventive forestryFire behaviorVegetable fuel materialVegetable fuelFlammability of Caatinga speciesSecurity curtains - forest firesCalorific power of vegetationCactaceaePearInflamabilidade de espécies da caatinga para uso em cortinas de segurança no Semiárido Paraibano.Flammability of Caatinga species for use in safety curtains in the paraiban semiarid.2019-02-222021-11-17T20:49:17Z2021-11-172021-11-17T20:49:17Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22015VASCONCELOS, Alexandro Dias Martins. Inflamabilidade de espécies da caatinga para uso em cortinas de segurança no Semiárido Paraibano. 2019. 69f. (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2019. 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description Os incêndios florestais causam inúmeros impactos socioambientais no Brasil e no mundo. A origem dos incêndios florestais pode ocorrer de forma intencional, acidental ou natural, consumindo o material combustível presente no ambiente. A implantação de cortinas de segurança impede a propagação de um incêndio na propriedade e auxilia nas técnicas de combate pela brigada. Assim, objetivou-se nesta pesquisa, avaliar a inflamabilidade de plantas da Caatinga e sua eficiência como cortinas de segurança na prevenção de incêndios florestais no semiárido paraibano. Foram testados os seguintes materiais combustíveis: T1-Palma, T2-Pinus (testemunha), T3-Mandacaru, T4-Pereiro, T5-Catingueira, T6-Xiquexique e T7-Faveleira. Coletaram-se materiais combustíveis das folhosas, galhos com diâmetros ≤ 0,7 cm e folhas a 50% de proporcionalidade. Para cactáceas, levou-se em consideração o porte vegetativo. As folhosas e o tratamento testemunha foram coletados e acondicionados em sacos de 60 kg, devidamente identificados e postos a secagem durante 90 dias. As cactáceas foram coletadas e postas em galpão por 15 dias, apenas para diminuição da umidade. A avaliação da inflamabilidade foi realizada por meio da queima de 2,0 kg em 28 parcelas com dimensões de 1m2, onde se utilizaram quatro repetições em blocos ao acaso. Posteriormente, determinou-se a espessura e volume da manta, umidade do material, frequência e tempo de ignição, tempo de queima, altura da chama, velocidade de propagação, intensidade do fogo, índice de combustibilidade e de severidade, temperatura do material combustível e do solo, energia liberada, teor de cinzas e poder calorífico. As condições meteorológicas apresentaram valores relativamente homogêneos durante a realização da queima em todas as parcelas, cujos valores médios foram 32,82%, 26ºC e de 2,99 m s1, Norte, para a umidade relativa do ar, a temperatura e a velocidade do vento, respectivamente. As cactáceas (Opuntia sp, Cereus jamacaru, Pilosocereus gounellei) apresentaram maiores tempos de ignição e menores tempos de combustão, sendo queimados somente os espinhos. A faveleira (Cnidoscolus quercifolius) não deferiu das cactáceas com relação ao tempo de combustão, apresentaram menores índices de combustibilidade e de severidade do fogo. O pereiro (Aspidosperma pyrifolium) e a Catingueira (Poincianella pyramidalis) apresentaram índice de severidade modernamente alto, em função do elevado poder calorífico do lenho. O pereiro apresentou maior temperatura e intensidade do fogo. As cactáceas e a faveleira apresentaram menores valores de poder calorífico, confirmando e indicando inflamabilidade nula nas cactáceas e da baixa inflamabilidade da faveleira, sendo recomendadas para uso como cortinas de segurança. O pereiro e a catingueira apresentaram diferenças na inflamabilidade entre as partes constituintes das plantas, mas com elevado poder calorífico no lenho, não sendo recomendadas como cortinas de segurança. As espécies da Caatinga respondem de maneira diferenciada à ação do fogo, principalmente entre as partes constituintes das plantas.
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