Criminalidade feminina: a desconstrução da vitimização. e a ocorrência das cifras negras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13530 |
Resumo: | A presente pesquisa contextualiza-se na necessidade de elucidação acerca do recorte de gênero no estudo da criminalidade, justificando-se a temática a partir dos dados do INFOPEN- Informação penitenciária Nacional- Mulheres (2018) em que o Brasil encontra-se com o número de 42.355 mil mulheres aprisionadas, estando ocupando a 4ª posição no ranking mundial de mulheres encarceradas. Assim, a partir de um estudo feito através do método de procedimento histórico evolutivo, se pode evidenciar todo o processo criminológico estigmatizado pela mulher, desde as escolas criminológicas até pelas abordagens da criminologia crítica. Trabalhar-se-á o discurso de vitimização feminina para se entender como se estabelece atualmente as identificações de criminalidade feminina, e através do método hipotético dedutivo, realizará a avaliação de dados governamentais e de pesquisas já realizadas para trabalhar uma abordagem criminológica diferenciada do modelo patriarcal convencional. E a partir dos métodos de pesquisa que serão aplicados, obter-se-ão resultados satisfatórios, na medida em que se verifica incongruência de informações criminológicas atuais com os modelos criminológicos vitimizados, em que é preciso romper com o estereótipo feminino, pois se evidencia a ocorrência das cifras negras como uma causa de não identificação dos crimes femininos, e se observa que essa estigmatização só favorece ao aumento da criminalidade, ao passo que na ocorrência das cifras negras, o governo deixa de tabular os dados e consequentemente deixa de traçar políticas públicas para a prevenção e reação aos delitos cometidos por mulheres, avaliando-se ainda, vários dados governamentais com teorias criminológicas e demonstrando a constatação de inércia estatal corroborando o estigma através do próprio Estado. |
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Criminalidade feminina: a desconstrução da vitimização. e a ocorrência das cifras negrasFemale crime: the deconstruction of victimization and the occurrence of black figures.Criminologia femininaDiscurso de vitimizaçãoCifras negrasFemale CriminologyVictimization speechBlack figuresDireito PenalA presente pesquisa contextualiza-se na necessidade de elucidação acerca do recorte de gênero no estudo da criminalidade, justificando-se a temática a partir dos dados do INFOPEN- Informação penitenciária Nacional- Mulheres (2018) em que o Brasil encontra-se com o número de 42.355 mil mulheres aprisionadas, estando ocupando a 4ª posição no ranking mundial de mulheres encarceradas. Assim, a partir de um estudo feito através do método de procedimento histórico evolutivo, se pode evidenciar todo o processo criminológico estigmatizado pela mulher, desde as escolas criminológicas até pelas abordagens da criminologia crítica. Trabalhar-se-á o discurso de vitimização feminina para se entender como se estabelece atualmente as identificações de criminalidade feminina, e através do método hipotético dedutivo, realizará a avaliação de dados governamentais e de pesquisas já realizadas para trabalhar uma abordagem criminológica diferenciada do modelo patriarcal convencional. E a partir dos métodos de pesquisa que serão aplicados, obter-se-ão resultados satisfatórios, na medida em que se verifica incongruência de informações criminológicas atuais com os modelos criminológicos vitimizados, em que é preciso romper com o estereótipo feminino, pois se evidencia a ocorrência das cifras negras como uma causa de não identificação dos crimes femininos, e se observa que essa estigmatização só favorece ao aumento da criminalidade, ao passo que na ocorrência das cifras negras, o governo deixa de tabular os dados e consequentemente deixa de traçar políticas públicas para a prevenção e reação aos delitos cometidos por mulheres, avaliando-se ainda, vários dados governamentais com teorias criminológicas e demonstrando a constatação de inércia estatal corroborando o estigma através do próprio Estado.The present research contextualizes the need for elucidation about the gender cut in the study of crime, justifying the theme based on data from INFOPEN- Women (2018), in which Brazil has 42,355,000 women imprisoned, ranking fourth in the world ranking of incarcerated women. Thus, from a study made through the method of evolutionary historical procedure, it is possible to evidence the entire criminological process stigmatized by women, from criminological schools to the approaches of critical criminology. The discourse of female victimization will be used to understand how the identification of female criminality is currently established, and through the hypothetical deductive method, will carry out the evaluation of government data and research already done to work on a criminological approach differentiated from the patriarchal model conventional. And from the research methods that will be applied, satisfactory results will be obtained, inasmuch as there is an incongruence of current criminological information with the victimized criminological models, in which it is necessary to break with the female stereotype, occurrence of black ciphers as a cause of non-identification of female crimes, and it is observed that this stigmatization only favors increased crime, while in the occurrence of black figures, the government stops tabulating the data and consequently fails to draw public policies for the prevention and response to crimes committed by women, and also evaluates several government data with criminological theories and demonstrating the state inertia confirmation corroborating the stigma through the State itself.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJSUFCGSILVA, Iranilton Trajano da.http://lattes.cnpq.br/5558600260214178SANTOS, Vanessa Érica da Silva.2018-10-102020-07-24T23:35:15Z2020-07-242020-07-24T23:35:15Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13530SANTOS, Vanessa Érica da Silva. Criminalidade feminina: a desconstrução da vitimização e a ocorrência das cifras negras. / Vanessa Érica da Silva Santos. - Sousa, {s.n}, 2018. Monografia (Especialização em Direito Penal e Processo Penal) - Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, CCJS/UFCG, 2018.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2020-08-04T18:25:25Zoai:localhost:riufcg/13530Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512020-08-04T18:25:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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