“Eu sou negro antes de ser um homem”: os sujeitos fragmentados representados em Medicine for melancholy (2008).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BATISTA, Lucas Alexander Nunes.
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31056
Resumo: A monografia analisa os discursos que tentam significar o negro no filme Medicine for melancholy (2008), filme pouco falado do ganhador do Oscar Barry Jenkins, que teve o filme Moonlight (2016) premiado como Melhor Filme do ano. Em seu primeiro longa-metragem, feito em baixíssimo orçamento e com equipe reduzida, foca nos diálogos de um jovem casal negro que anda pelas ruas de São Francisco e reflete sobre a própria identidade e as implicações dela. Neste trabalho, partimos da noção de Stuart Hall sobre a crise de identidade na pós-modernidade e tentamos demonstrar, por meio do filme, como os sujeitos fragmentados desse período tentam significar a própria identidade para superar essa crise, assim como tentam criar para si identidades mais coesas e nucleares, fugindo do “descentramento” de que fala Hall em seu trabalho. Também utilizamos o conceito de “representação” de Chartier, entendendo que esses indivíduos criam imagens de si que resistem às representações sociais impostas, e nesse caso, criam uma representação de pessoas negras que resistem às imagens racistas impostas por uma branquitude dominante, cuja historicidade das práticas racistas que construíram uma imagem negativa dos sujeitos negros está documentada e analisada na obra de Achille Mbembe.
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