Experiência física e metafísica em Henri Bergson.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARNEIRO, Oscar de Lira.
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604
Resumo: O que os místicos teriam a dizer substancialmente aos metafísicos? Em caso positivo, como se daria tal comunicação, haja vista buscarem fundamentos da realidade, mas falarem dialetos tão distintos? Seria possível um entendimento e uma parceria entre a poesia do inefável e a razão discursiva? Questões como essas bailaram em minha mente até conhecer um pouco do espiritualismo contemporâneo e seu principal representante: Henri Bergson. Como praticamente todos os pensadores do seu tempo, ele viu-se diante da gigantesca herança do materialismo do século XIX: o discurso positivista, o marxismo, os niilismos, os fisiologismos reducionistas, a rigidez conceitual, a linearidade e a espacialização da vida pujante ... As consistentes respostas de Bergson em favor de um conhecimento filosófico da vida e do espírito mais fluidos impressionaram-me. Procurei problematizar as inquietações e daí nasceu o projeto de dissertação sobre a interface entre mística e metafísica sob o enfoque bergsoniano. Sob a orientação do prof. Dr. Marconi José Pimentel Pequeno (UFPB), defendi no ano 2000 o presente trabalho que agora publico ligeiramente refundido. Tive o cuidado de atualizar algumas referências, acrescentando uns poucos títulos que vieram à lume depois da defesa. “Nesse sentido, destaco os esforços de Frédéric Worms da PUF (Paris), da editora Martins Fontes, dos professores da UFSCar e da família do professor Bento Prado Jr. em traduzir ao português brasileiro e publicar muitos livros e conferências de Bergson a partir das edições originais . Alerto que todas as citações que fiz a partir das obras de Bergson não foram retiradas dessas edições mais recentes, mas do material disponível à época (Zahar editores e volume Bergson da Coleção Os Pensadores da Abril Cultural, 1979). Feitos os esclarecimentos preliminares, vamos ao modesto trabalho deste capítulo história da filosofia contemporânea. Considerado por Bertrand Russell como o principal filósofo francês deste século [XX]2, tido como credor de muitas ideias defendidas por Jean-Paul Sartre, Merleau-Ponty, Jean-Hyppolite e Gaston Bachelard3 ou ainda como revitalizador do atual debate filosófico após um longo período de incompreensão por parte da tradição analítica, conforme demonstra Bento Prado Jr4, Henri-Louis Bergson deve figurar na galeria dos pensadores que mais receberam epítetos reducionistas, expressos, quase sempre, em análises superficiais: intuicionista, anti-intelectualista, irracionalista, vitalista, evolucionista, monista e místico. Todos esses termos já foram usados para defini-lo. Isso é uma pequena amostra dos paradoxos que envolveram a vida deste filósofo que, embora bastante incompreendido no período inicial de exposições de suas ideias, acabou por receber importantes homenagens na maturidade, como atestam, aliás, o Prêmio Nobel da Literatura que lhe foi conferido em 1928 e a inclusão no Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos da Igreja Católica Romana) de suas obras Matéria e memória e A evolução criadora. Iniciamos este trabalho com essas breves alusões à trajetória de Bergson pois, como nos lembra Henri Gouhier: Por isso, a compreensão do pensamento filosófico de Bergson passa pela consideração de suas atitudes existenciais. A denominação mística atribuída a tal pensador, refere-se à condenação que lhe foi lançada em resposta a sua audácia de tentar enriquecer a tradição metafísica mediante investigações filosóficas oriundas de experiências místicas religiosas, pois acertadamente o tomista Alexandre Correia refere-se à filosofia de Bergson como algo “Metafísico, pois, pelos resultados, o bergsonismo é empírico pelo método”6 Mística, misticismo e religião, de ordinário, são confundidos na modernidade com o nebuloso, o irracional, o patológico e, por conseguinte, vistos como incompatíveis com o rigor metodológico próprio da razão filosófica. O projeto empreendido por Bergson não é cativo da experiência mística. Sua ambiciosa empresa foi a de pôr em xeque a própria filosofia, seus limites, seus métodos, sua linguagem com base na discursividade, a fim de libertar a metafísica da camisa-de-força metodológica imposta pela própria ciência de inspiração aristotélica, cartesiana e kantiana. Bergson suspeitou, como o fizeram Rousseau e Pascal, da eficácia da razão, propondo a superação de sua discursividade, por meio do emprego da intuição, levando, assim, à ampliação e não à recusa da racionalidade, antes limitada aos resultados obtidos pela inteligência.
id UFCG_8b2b1f47d72fb75a2c54ed00f9505359
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/29604
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str 4851
spelling Experiência física e metafísica em Henri Bergson.Physical and metaphysical experience in Henri Bergson.Henri BergsonExperiência metafísicaExperiência místicaBergsonismoMetafísicaDeus na metafísica clássicaDeus na metafísica positivaMetaphysical experienceMystical experienceBergsonismMetaphysicsGod in classical metaphysicsGod in positive metaphysicsExperiencia metafísicaExperiencia místicaDios en la metafísica clásicaDios en la metafísica positivaExpérience métaphysiqueExpérience mystiqueBergsonismeMétaphysiqueDieu dans la métaphysique classiqueDieu en métaphysique positiveFilosofia.O que os místicos teriam a dizer substancialmente aos metafísicos? Em caso positivo, como se daria tal comunicação, haja vista buscarem fundamentos da realidade, mas falarem dialetos tão distintos? Seria possível um entendimento e uma parceria entre a poesia do inefável e a razão discursiva? Questões como essas bailaram em minha mente até conhecer um pouco do espiritualismo contemporâneo e seu principal representante: Henri Bergson. Como praticamente todos os pensadores do seu tempo, ele viu-se diante da gigantesca herança do materialismo do século XIX: o discurso positivista, o marxismo, os niilismos, os fisiologismos reducionistas, a rigidez conceitual, a linearidade e a espacialização da vida pujante ... As consistentes respostas de Bergson em favor de um conhecimento filosófico da vida e do espírito mais fluidos impressionaram-me. Procurei problematizar as inquietações e daí nasceu o projeto de dissertação sobre a interface entre mística e metafísica sob o enfoque bergsoniano. Sob a orientação do prof. Dr. Marconi José Pimentel Pequeno (UFPB), defendi no ano 2000 o presente trabalho que agora publico ligeiramente refundido. Tive o cuidado de atualizar algumas referências, acrescentando uns poucos títulos que vieram à lume depois da defesa. “Nesse sentido, destaco os esforços de Frédéric Worms da PUF (Paris), da editora Martins Fontes, dos professores da UFSCar e da família do professor Bento Prado Jr. em traduzir ao português brasileiro e publicar muitos livros e conferências de Bergson a partir das edições originais . Alerto que todas as citações que fiz a partir das obras de Bergson não foram retiradas dessas edições mais recentes, mas do material disponível à época (Zahar editores e volume Bergson da Coleção Os Pensadores da Abril Cultural, 1979). Feitos os esclarecimentos preliminares, vamos ao modesto trabalho deste capítulo história da filosofia contemporânea. Considerado por Bertrand Russell como o principal filósofo francês deste século [XX]2, tido como credor de muitas ideias defendidas por Jean-Paul Sartre, Merleau-Ponty, Jean-Hyppolite e Gaston Bachelard3 ou ainda como revitalizador do atual debate filosófico após um longo período de incompreensão por parte da tradição analítica, conforme demonstra Bento Prado Jr4, Henri-Louis Bergson deve figurar na galeria dos pensadores que mais receberam epítetos reducionistas, expressos, quase sempre, em análises superficiais: intuicionista, anti-intelectualista, irracionalista, vitalista, evolucionista, monista e místico. Todos esses termos já foram usados para defini-lo. Isso é uma pequena amostra dos paradoxos que envolveram a vida deste filósofo que, embora bastante incompreendido no período inicial de exposições de suas ideias, acabou por receber importantes homenagens na maturidade, como atestam, aliás, o Prêmio Nobel da Literatura que lhe foi conferido em 1928 e a inclusão no Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos da Igreja Católica Romana) de suas obras Matéria e memória e A evolução criadora. Iniciamos este trabalho com essas breves alusões à trajetória de Bergson pois, como nos lembra Henri Gouhier: Por isso, a compreensão do pensamento filosófico de Bergson passa pela consideração de suas atitudes existenciais. A denominação mística atribuída a tal pensador, refere-se à condenação que lhe foi lançada em resposta a sua audácia de tentar enriquecer a tradição metafísica mediante investigações filosóficas oriundas de experiências místicas religiosas, pois acertadamente o tomista Alexandre Correia refere-se à filosofia de Bergson como algo “Metafísico, pois, pelos resultados, o bergsonismo é empírico pelo método”6 Mística, misticismo e religião, de ordinário, são confundidos na modernidade com o nebuloso, o irracional, o patológico e, por conseguinte, vistos como incompatíveis com o rigor metodológico próprio da razão filosófica. O projeto empreendido por Bergson não é cativo da experiência mística. Sua ambiciosa empresa foi a de pôr em xeque a própria filosofia, seus limites, seus métodos, sua linguagem com base na discursividade, a fim de libertar a metafísica da camisa-de-força metodológica imposta pela própria ciência de inspiração aristotélica, cartesiana e kantiana. Bergson suspeitou, como o fizeram Rousseau e Pascal, da eficácia da razão, propondo a superação de sua discursividade, por meio do emprego da intuição, levando, assim, à ampliação e não à recusa da racionalidade, antes limitada aos resultados obtidos pela inteligência.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20212023-05-09T18:04:34Z2023-05-092023-05-09T18:04:34Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604CARNEIRO, Oscar de Lira. Experiência física e metafísica em Henri Bergson. Campina Grande - PB: EDUFCG, 2022. ISBN: 978-65-86302-35-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604porCARNEIRO, Oscar de Lira.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-05-09T18:05:44Zoai:localhost:riufcg/29604Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-05-09T18:05:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.none.fl_str_mv Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
Physical and metaphysical experience in Henri Bergson.
title Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
spellingShingle Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
CARNEIRO, Oscar de Lira.
Henri Bergson
Experiência metafísica
Experiência mística
Bergsonismo
Metafísica
Deus na metafísica clássica
Deus na metafísica positiva
Metaphysical experience
Mystical experience
Bergsonism
Metaphysics
God in classical metaphysics
God in positive metaphysics
Experiencia metafísica
Experiencia mística
Dios en la metafísica clásica
Dios en la metafísica positiva
Expérience métaphysique
Expérience mystique
Bergsonisme
Métaphysique
Dieu dans la métaphysique classique
Dieu en métaphysique positive
Filosofia.
title_short Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
title_full Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
title_fullStr Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
title_full_unstemmed Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
title_sort Experiência física e metafísica em Henri Bergson.
author CARNEIRO, Oscar de Lira.
author_facet CARNEIRO, Oscar de Lira.
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv CARNEIRO, Oscar de Lira.
dc.subject.por.fl_str_mv Henri Bergson
Experiência metafísica
Experiência mística
Bergsonismo
Metafísica
Deus na metafísica clássica
Deus na metafísica positiva
Metaphysical experience
Mystical experience
Bergsonism
Metaphysics
God in classical metaphysics
God in positive metaphysics
Experiencia metafísica
Experiencia mística
Dios en la metafísica clásica
Dios en la metafísica positiva
Expérience métaphysique
Expérience mystique
Bergsonisme
Métaphysique
Dieu dans la métaphysique classique
Dieu en métaphysique positive
Filosofia.
topic Henri Bergson
Experiência metafísica
Experiência mística
Bergsonismo
Metafísica
Deus na metafísica clássica
Deus na metafísica positiva
Metaphysical experience
Mystical experience
Bergsonism
Metaphysics
God in classical metaphysics
God in positive metaphysics
Experiencia metafísica
Experiencia mística
Dios en la metafísica clásica
Dios en la metafísica positiva
Expérience métaphysique
Expérience mystique
Bergsonisme
Métaphysique
Dieu dans la métaphysique classique
Dieu en métaphysique positive
Filosofia.
description O que os místicos teriam a dizer substancialmente aos metafísicos? Em caso positivo, como se daria tal comunicação, haja vista buscarem fundamentos da realidade, mas falarem dialetos tão distintos? Seria possível um entendimento e uma parceria entre a poesia do inefável e a razão discursiva? Questões como essas bailaram em minha mente até conhecer um pouco do espiritualismo contemporâneo e seu principal representante: Henri Bergson. Como praticamente todos os pensadores do seu tempo, ele viu-se diante da gigantesca herança do materialismo do século XIX: o discurso positivista, o marxismo, os niilismos, os fisiologismos reducionistas, a rigidez conceitual, a linearidade e a espacialização da vida pujante ... As consistentes respostas de Bergson em favor de um conhecimento filosófico da vida e do espírito mais fluidos impressionaram-me. Procurei problematizar as inquietações e daí nasceu o projeto de dissertação sobre a interface entre mística e metafísica sob o enfoque bergsoniano. Sob a orientação do prof. Dr. Marconi José Pimentel Pequeno (UFPB), defendi no ano 2000 o presente trabalho que agora publico ligeiramente refundido. Tive o cuidado de atualizar algumas referências, acrescentando uns poucos títulos que vieram à lume depois da defesa. “Nesse sentido, destaco os esforços de Frédéric Worms da PUF (Paris), da editora Martins Fontes, dos professores da UFSCar e da família do professor Bento Prado Jr. em traduzir ao português brasileiro e publicar muitos livros e conferências de Bergson a partir das edições originais . Alerto que todas as citações que fiz a partir das obras de Bergson não foram retiradas dessas edições mais recentes, mas do material disponível à época (Zahar editores e volume Bergson da Coleção Os Pensadores da Abril Cultural, 1979). Feitos os esclarecimentos preliminares, vamos ao modesto trabalho deste capítulo história da filosofia contemporânea. Considerado por Bertrand Russell como o principal filósofo francês deste século [XX]2, tido como credor de muitas ideias defendidas por Jean-Paul Sartre, Merleau-Ponty, Jean-Hyppolite e Gaston Bachelard3 ou ainda como revitalizador do atual debate filosófico após um longo período de incompreensão por parte da tradição analítica, conforme demonstra Bento Prado Jr4, Henri-Louis Bergson deve figurar na galeria dos pensadores que mais receberam epítetos reducionistas, expressos, quase sempre, em análises superficiais: intuicionista, anti-intelectualista, irracionalista, vitalista, evolucionista, monista e místico. Todos esses termos já foram usados para defini-lo. Isso é uma pequena amostra dos paradoxos que envolveram a vida deste filósofo que, embora bastante incompreendido no período inicial de exposições de suas ideias, acabou por receber importantes homenagens na maturidade, como atestam, aliás, o Prêmio Nobel da Literatura que lhe foi conferido em 1928 e a inclusão no Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos da Igreja Católica Romana) de suas obras Matéria e memória e A evolução criadora. Iniciamos este trabalho com essas breves alusões à trajetória de Bergson pois, como nos lembra Henri Gouhier: Por isso, a compreensão do pensamento filosófico de Bergson passa pela consideração de suas atitudes existenciais. A denominação mística atribuída a tal pensador, refere-se à condenação que lhe foi lançada em resposta a sua audácia de tentar enriquecer a tradição metafísica mediante investigações filosóficas oriundas de experiências místicas religiosas, pois acertadamente o tomista Alexandre Correia refere-se à filosofia de Bergson como algo “Metafísico, pois, pelos resultados, o bergsonismo é empírico pelo método”6 Mística, misticismo e religião, de ordinário, são confundidos na modernidade com o nebuloso, o irracional, o patológico e, por conseguinte, vistos como incompatíveis com o rigor metodológico próprio da razão filosófica. O projeto empreendido por Bergson não é cativo da experiência mística. Sua ambiciosa empresa foi a de pôr em xeque a própria filosofia, seus limites, seus métodos, sua linguagem com base na discursividade, a fim de libertar a metafísica da camisa-de-força metodológica imposta pela própria ciência de inspiração aristotélica, cartesiana e kantiana. Bergson suspeitou, como o fizeram Rousseau e Pascal, da eficácia da razão, propondo a superação de sua discursividade, por meio do emprego da intuição, levando, assim, à ampliação e não à recusa da racionalidade, antes limitada aos resultados obtidos pela inteligência.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021
2023-05-09T18:04:34Z
2023-05-09
2023-05-09T18:04:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/book
format book
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604
CARNEIRO, Oscar de Lira. Experiência física e metafísica em Henri Bergson. Campina Grande - PB: EDUFCG, 2022. ISBN: 978-65-86302-35-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604
identifier_str_mv CARNEIRO, Oscar de Lira. Experiência física e metafísica em Henri Bergson. Campina Grande - PB: EDUFCG, 2022. ISBN: 978-65-86302-35-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29604
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
UFCG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
UFCG
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1809744575329206272