Sofrimento mental de mulheres em isolamento social em tempos de pandemia pela COVID-19.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19067 |
Resumo: | Com o contexto pandêmico ocasionado pela doença COVID-19 medidas de controle e prevenção passaram a ser adotadas em todo o mundo devido a sua alta transmissibilidade, dentre elas a mais adotada foi o distanciamento social, acarretando impactos no cotidiano dos indivíduos e famílias, surgindo principalmente o estresse e sofrimento mental no ambiente doméstico para a maioria dos autoisolados. As mulheres são as mais impactadas, pois além das mudanças de rotina, aumentaram os afazeres domésticos, assim elas carregam os custos físicos e emocionais mais duros. O nível de sofrimento mental das mulheres que são responsáveis pelos cuidados do lar interliga-se a fatores que os condicionam ou agravam esse estado, sendo necessária a construção de ações que reconheçam as necessidades dessas mulheres e contemplem com uma assistência intervencionista buscando o bem-estar mental e físico, e o equilíbrio na conjuntura familiar e profissional. Objetivo: Analisar características relacionadas ao possível sofrimento mental das mulheres em isolamento social durante a pandemia pelo Covid-19. Metodologia: Estudo transversal com abordagem quantitativa, do tipo exploratório, utilizando-se a técnica metodológica Bola de Neve Virtual, adaptação da snowball tendo como cenário o estado da Paraíba. A coleta do material foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2021, virtualmente por um questionário, com amostra exponencial de mulheres paraibanas que se encaixavam nos critérios de inclusão, ou seja, uma forma de amostra não probabilística. Em seguida foi realizada coleta de dados a partir de instrumentos para avaliação do possível sofrimento mental. Participaram do estudo 138 mulheres de diferentes regiões da Paraíba. Os resultados foram tabulados no Microsoft Excel, e posteriormente descritos e analisados no software SPSS versão 20.0, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson, com Nível de Significância de 5%. Resultados: Após análise estatísticas observa-se associação significativa (p<=0,010) de possível sofrimento mental com o fato de estar confinado com mais alguém. Em relação as outras variáveis do estudo não foi demonstrada associação estatística, mas houve maior prevalência de possível sofrimento entre as respondentes com as seguintes características: 20 a 35 anos (57,7%), que se autodeclararam negras(75%), de religião espírita (70%), divorciadas (61,5%), que possuem ensino médio completo (83,3%), responsáveis pelo lar (54,2%), que possuem filhos (55,6%), que não possuem uma ocupação remunerada(55,6%), renda familiar menor que 1 salário mínimo e de 3 a 4 salários mínimos (69,2%), são a renda principal da família (56,6%), e as que declararam não realizar atividade física (54,8%), não fumar(51,9%), não ou raramente consumir bebida alcóolica (57,9%) e as que aumentaram o consumo de alimentos (57,7%). Considerações Finais: Todas as mulheres estão vulneráveis ao risco de um possível sofrimento mental durante o confinamento pandêmico, mas podemos antever algumas características que apontam maior vulnerabilidade de algumas em relação a outras. Viver em confinamento com alguém, mostrou-se estatisticamente significante para um possível sofrimento mental. Vislumbra-se, assim, a possibilidade das equipes de saúde, em especial a Enfermagem, traçar estratégias em conjunto com os outros dispositivos da rede assistencial para oferecer o cuidado necessário a essas mulheres durante e após esse momento pandêmico. |
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Sofrimento mental de mulheres em isolamento social em tempos de pandemia pela COVID-19.Mental suffering of women in social isolation in times of pandemic by COVID-19.Sufrimiento mental de mujeres en aislamiento social en tiempos de pandemia por COVID-19.Saúde da MulherSaúde MentalCOVID-19EnfermagemWomen's HealthMental healthNursingSalud mentalLa salud de la mujerEnfermeríaSofrimento mental - mulheresEnfermagem de Saúde PúblicaCom o contexto pandêmico ocasionado pela doença COVID-19 medidas de controle e prevenção passaram a ser adotadas em todo o mundo devido a sua alta transmissibilidade, dentre elas a mais adotada foi o distanciamento social, acarretando impactos no cotidiano dos indivíduos e famílias, surgindo principalmente o estresse e sofrimento mental no ambiente doméstico para a maioria dos autoisolados. As mulheres são as mais impactadas, pois além das mudanças de rotina, aumentaram os afazeres domésticos, assim elas carregam os custos físicos e emocionais mais duros. O nível de sofrimento mental das mulheres que são responsáveis pelos cuidados do lar interliga-se a fatores que os condicionam ou agravam esse estado, sendo necessária a construção de ações que reconheçam as necessidades dessas mulheres e contemplem com uma assistência intervencionista buscando o bem-estar mental e físico, e o equilíbrio na conjuntura familiar e profissional. Objetivo: Analisar características relacionadas ao possível sofrimento mental das mulheres em isolamento social durante a pandemia pelo Covid-19. Metodologia: Estudo transversal com abordagem quantitativa, do tipo exploratório, utilizando-se a técnica metodológica Bola de Neve Virtual, adaptação da snowball tendo como cenário o estado da Paraíba. A coleta do material foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2021, virtualmente por um questionário, com amostra exponencial de mulheres paraibanas que se encaixavam nos critérios de inclusão, ou seja, uma forma de amostra não probabilística. Em seguida foi realizada coleta de dados a partir de instrumentos para avaliação do possível sofrimento mental. Participaram do estudo 138 mulheres de diferentes regiões da Paraíba. Os resultados foram tabulados no Microsoft Excel, e posteriormente descritos e analisados no software SPSS versão 20.0, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson, com Nível de Significância de 5%. Resultados: Após análise estatísticas observa-se associação significativa (p<=0,010) de possível sofrimento mental com o fato de estar confinado com mais alguém. Em relação as outras variáveis do estudo não foi demonstrada associação estatística, mas houve maior prevalência de possível sofrimento entre as respondentes com as seguintes características: 20 a 35 anos (57,7%), que se autodeclararam negras(75%), de religião espírita (70%), divorciadas (61,5%), que possuem ensino médio completo (83,3%), responsáveis pelo lar (54,2%), que possuem filhos (55,6%), que não possuem uma ocupação remunerada(55,6%), renda familiar menor que 1 salário mínimo e de 3 a 4 salários mínimos (69,2%), são a renda principal da família (56,6%), e as que declararam não realizar atividade física (54,8%), não fumar(51,9%), não ou raramente consumir bebida alcóolica (57,9%) e as que aumentaram o consumo de alimentos (57,7%). Considerações Finais: Todas as mulheres estão vulneráveis ao risco de um possível sofrimento mental durante o confinamento pandêmico, mas podemos antever algumas características que apontam maior vulnerabilidade de algumas em relação a outras. Viver em confinamento com alguém, mostrou-se estatisticamente significante para um possível sofrimento mental. Vislumbra-se, assim, a possibilidade das equipes de saúde, em especial a Enfermagem, traçar estratégias em conjunto com os outros dispositivos da rede assistencial para oferecer o cuidado necessário a essas mulheres durante e após esse momento pandêmico.With the pandemic context caused by the disease COVID-19, control and prevention measures started to be adopted worldwide due to its high transmissibility, among them the most adopted was social distance, causing impacts on the daily lives of individuals and families, mainly stress and mental suffering in the home environment for most self isolated people. Women are the most impacted, because in addition to routine changes, household chores have increased, so they bear the toughest physical and emotional costs. The level of mental suffering of women who are responsible for the care of the home is linked to factors that condition or aggravate this state, requiring the construction of actions that recognize the needs of these women and contemplate with an interventionist assistance seeking well-being mental and physical, and balance in the family and professional environment. Objective: To analyze characteristics related to the possible mental suffering of women in social isolation during the Covid-19 pandemic. Methodology: Cross-sectional study with a quantitative approach, exploratory type, using the Virtual Snowball methodological technique, snowball adaptation based on the state of Paraíba. The material was collected between January and February 2021, virtually through a questionnaire, with an exponential sample of women from Paraíba who met the inclusion criteria, that is, a non probabilistic sample. Then, data collection was performed using instruments to assess possible mental suffering. 138 women from different regions of Paraíba participated in the study. The results were tabulated in Microsoft Excel, and later described and analyzed using SPSS software version 20.0, Pearson's chi-square test was used, with a Significance Level of 5%. Results: After statistical analysis, a significant association (p <= 0.010) of possible mental suffering with the fact of being confined to someone else is observed. Regarding the other study variables, no statistical association was demonstrated, but there was a higher prevalence of possible suffering among respondents with the following characteristics: 20 to 35 years old (57.7%), who declared themselves black (75%), of religion spiritist (70%), divorced (61.5%), who have completed high school (83.3%), responsible for the home (54.2%), who have children (55.6%), who do not have a paid occupation (55.6%), family income less than 1 minimum wage and 3 to 4 minimum wages (69.2%), are the main family income (56.6%), and those who declared not to be active physical (54.8%), not smoking (51.9%), not or rarely consuming alcoholic beverages (57.9%) and those that increased food consumption (57.7%). Final Considerations: All women are vulnerable to the risk of possible mental suffering during pandemic confinement, but we can foresee some characteristics that point out greater vulnerability of some in relation to others. Thus, there is a glimpse of the possibilities of the health teams, especially Nursing, to outline strategies together with the other devices of the care network to offer the necessary care to these women during and after this pandemic moment.Con el contexto pandémico provocado por la enfermedad COVID-19, se comenzaron a adoptar medidas de control y prevención en todo el mundo por su alta transmisibilidad, entre ellas la más adoptada fue el distanciamiento social, provocando impactos en la vida cotidiana de las personas y familias. que surgen principalmente del estrés y el sufrimiento mental en el entorno hogareño para la mayoría de autoaislados. Las mujeres son las más afectadas, ya que además de los cambios de rutina, han aumentado las tareas del hogar, por lo que soportan los costos físicos y emocionales más duros. El nivel de sufrimiento mental de las mujeres que se encargan del cuidado del hogar está interconectado con factores que condicionan o agravan este estado, requiriendo la construcción de acciones que reconozcan las necesidades de estas mujeres y brinden asistencia intervencionista buscando el bienestar mental y físico. y equilibrio en el entorno familiar y profesional. Objetivo: Analizar características relacionadas con el posible sufrimiento mental de mujeres en aislamiento social durante la pandemia Covid-19. Metodología: Estudio transversal con abordaje cuantitativo, tipo exploratorio, utilizando la técnica metodológica Bola de Nieve Virtual, adaptación de bola de nieve en el contexto del estado de Paraíba. El material fue recolectado entre enero y febrero de 2021, virtualmente a través de un cuestionario, con una muestra exponencial de mujeres de Paraíba que cumplieron con los criterios de inclusión, es decir, una forma de muestreo no probabilístico. Luego, se realizó la recolección de datos utilizando instrumentos para evaluar el posible sufrimiento mental. En el estudio participaron 138 mujeres de diferentes regiones de Paraíba. Los resultados se tabularon en Microsoft Excel y posteriormente se describieron y analizaron en el software SPSS versión 20.0, mediante la prueba de chi-cuadrado de Pearson, con un nivel de significancia del 5%. Resultados: Tras el análisis estadístico se observó asociación significativa (p <= 0,010) de posible sufrimiento mental con el hecho de estar confinado con otra persona. Respecto al resto de variables del estudio, no se demostró asociación estadística, pero sí hubo una mayor prevalencia de posible sufrimiento entre los encuestados con las siguientes características: 20 a 35 años (57,7%), que se declararon negros (75%), de religión espírita (70%), divorciada (61,5%), que han terminado la escuela secundaria (83,3%), que son responsables del hogar (54,2%), que tienen hijos (55,6%), que no tienen una ocupación remunerada (55,6%), ingresos familiares inferiores a 1 salario mínimo y 3 a 4 salarios mínimos (69,2%) son el principal ingreso familiar (56,6%), y quienes declararon no realizar actividad física (54,8%), no fumar (51,9%), no consumir o consumir bebidas alcohólicas en raras ocasiones (57,9%) y los que aumentaron el consumo de alimentos (57,7%). Consideraciones finales: Todas las mujeres son vulnerables al riesgo de un posible sufrimiento mental durante el confinamiento pandémico, pero podemos prever algunas características que indican una mayor vulnerabilidad de unas en relación con otras. Vivir en confinamiento con alguien demostró ser estadísticamente significativo para un posible sufrimiento mental. Así, se vislumbra la posibilidad de que los equipos de salud, especialmente de Enfermería, tracen estrategias junto con los demás dispositivos de la red asistencial para brindar la atención necesaria a estas mujeres durante y después de este momento pandémico.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGLEANO, Heloisy Alves de Medeiros.LEANO, H. A. de M.PASCOAL, Francilene Figueiredo da Silva.ANDRADE, Luciana Dantas Farias de.PONTES, Amélia Raquel Lima de.2021-05-202021-05-27T12:36:49Z2021-05-272021-05-27T12:36:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19067PONTES,Amélia Raquel Lima de. Sofrimento mental de mulheres em isolamento social em tempos de pandemia pela COVID-19. 2021. 60 fl. 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