Processamento de urucum em leito de jorro: estudos fluidodinâmicos.

• Autor(a) principal: ALMEIDA, Marcello Maia de.
• Data de Publicação: 1993
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2389
• topic: Processamento de urucum; Urucum - processamento; Leito de jorro; Bixa Orellana L; Leito fluidizado - secagem; Fluidodinâmica; Urucum - processing; Urucum processing

O unicum (Bixa Orellana L) é uma cultura de importância para a Paraíba. Para o processamento das sementes, a secagem e a extração mecânica por atrição de um pó rico em bixina, tem sido proposta a técnica do leito de jorro como alternativa de perspectivas promissoras. No presente trabalho, estudou-se o comportamento fluidodinâmico do leito fluidizado e do leito de jorro com sementes de urucum, utilizando configuração cone-cilindrica convencional e não-convencional. Os resultados obtidos da fluidodinâmica rx:rrmtiram uma avaliação dos parâmetros de queda de pressão máxima, queda de pressão de jorro niínimo e da velocidade de jorro mínimo. Os dados experimentais obtidos no sistema convencional foram comparados com estimativas fornecidas por correlações empíricas encontradas na literatura. Foi verificado que no estado atual da arte, estas correlações empíricas são apenas aproximações não podendo ser generalizadas. Para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos, foram realizadas algumas experiências em leito de jorro tradicional, usando misturas de partículas, sementes de urucum com o pó obtido por atrição, em diversas proporções. Por se tratar de mistura de partículas com características completamente diferentes, o sistema foi considerado um leito de jorro-pneumático, combinando os dois comportamentos. Os resultados preliminares mostraram a seguinte tendência: aumento da queda de pressão de jorro mínimo e diminuição da queda de pressão de pressão máxima com o aumento da relação massa de pó / massa de sementes. A partir dos perfis de pressão foram obtidos o diâmetro do jorro e os perfis de velocidade do gás no anel. Comparados com os modelos de MAMURO & HATTORI (1968) modificado por EPSTEIN et alli (1988) e LEFROY & DAVIDSON (1976) mostraram uma concordância razoável com o primeiro apresentando desvios da ordem de ± 0.03m/s. No estudo de mudança de escala foram utilizados três equipamentos com diâmetros da coluna de 18.0 cm, 30.0 cm e 60.0 cm com sistema modificado utilizando um tubo central. Verificou-se que a coluna de menor diâmetro, apresenta valores da velocidade de jorro mínimo mais elevados, enquanto que para a queda de pressão mínima de jorro e queda de pressão máxima observou-se que estes parâmetros dependem simultaneamente das relações do diâmetro da coluna / diâmetro do orifício de entrada do ar e, do diâmetro do orifício de entrada do ar / diâmetro do tubo.