Ecofisiologia do algodoeiro sob estresse hídrico variando a fase fenológica e a suplementação de piruvato.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20393 |
Resumo: | O algodão é uma das principais culturas exploradas, comercialmente, na região semiárida brasileira, movimentando diversos setores da economia, com geração de emprego e renda. Na cotonicultura de sequeiro, a produção, em geral, é baixa, devido a fatores climáticos, decorrentes da baixa e irregular distribuição das chuvas, o que realça a importância de estudos visando a minorar os efeitos da seca em seu cultivo. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a ecofisiologia e a tolerância ao estresse hídrico do algodoeiro naturalmente colorido, cv. BRS Jade, na germinação e variando a fase fenológica, com suplementação de piruvato. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, pertencente a Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande. Foram estudadas duas formas de pré-embebição de sementes (água destilada e em solução de piruvato de cálcio), duas disponibilidades hídricas (déficit hídrico e irrigado) e aplicação de piruvato de cálcio em três fases fenológicas (vegetativo, florescimento e vegetativo mais florescimento), mais um controle absoluto (sem pré-embebição, irrigação plena e sem aplicação de piruvato) em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 2 x 3 + 1. Combinados, os fatores resultaram em 13 tratamentos, com três repetições e duas plantas por parcela, totalizando 39 unidades experimentais. Foram avaliados a emergência, crescimento, fisiologia e componentes de produção. Constatou-se que não houve diferença entre as formas de embebição e que o estresse hídrico nas fases florescimento e vegetativa mais florescimento reduziram as trocas gasosas das plantas de algodão. No entanto, o suprimento exógeno de piruvato, a partir do piruvato de cálcio, na concentração de 100 mM, atenuou os efeitos do déficit hídrico na fase vegetativa, notadamente nas variáveis de crescimento, acúmulo de massa e produção, aumentando a massa de capulho completo, massa de pluma com semente e número de capulho do algodoeiro cv. BRS Jade. A suplementação de piruvato de cálcio também refletiu na melhor eficiência do uso da água (1,32 g L-1) em plantas de algodão, podendo dessa forma, ser indicada ao produtor. |
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Ecofisiologia do algodoeiro sob estresse hídrico variando a fase fenológica e a suplementação de piruvato.Cotton ecophysiology under water stress varying the phenological phase and pyruvate supplementation.Algodão (Gossypium hirsutum L.) - culturaÁcido pirúvicoDéficit hídricoIrrigação e drenagemCotton (Gossypium hirsutum L.) - cropPyruvic acidWater deficitIrrigation and drainageAlgodón (Gossypium hirsutum L.) - cultivoRiego y drenajeCoton (Gossypium hirsutum L.) - cultureAcide pyruviqueDéficit en eauIrrigation et drainageEngenharia AgrícolaO algodão é uma das principais culturas exploradas, comercialmente, na região semiárida brasileira, movimentando diversos setores da economia, com geração de emprego e renda. Na cotonicultura de sequeiro, a produção, em geral, é baixa, devido a fatores climáticos, decorrentes da baixa e irregular distribuição das chuvas, o que realça a importância de estudos visando a minorar os efeitos da seca em seu cultivo. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a ecofisiologia e a tolerância ao estresse hídrico do algodoeiro naturalmente colorido, cv. BRS Jade, na germinação e variando a fase fenológica, com suplementação de piruvato. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, pertencente a Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande. Foram estudadas duas formas de pré-embebição de sementes (água destilada e em solução de piruvato de cálcio), duas disponibilidades hídricas (déficit hídrico e irrigado) e aplicação de piruvato de cálcio em três fases fenológicas (vegetativo, florescimento e vegetativo mais florescimento), mais um controle absoluto (sem pré-embebição, irrigação plena e sem aplicação de piruvato) em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 2 x 3 + 1. Combinados, os fatores resultaram em 13 tratamentos, com três repetições e duas plantas por parcela, totalizando 39 unidades experimentais. Foram avaliados a emergência, crescimento, fisiologia e componentes de produção. Constatou-se que não houve diferença entre as formas de embebição e que o estresse hídrico nas fases florescimento e vegetativa mais florescimento reduziram as trocas gasosas das plantas de algodão. No entanto, o suprimento exógeno de piruvato, a partir do piruvato de cálcio, na concentração de 100 mM, atenuou os efeitos do déficit hídrico na fase vegetativa, notadamente nas variáveis de crescimento, acúmulo de massa e produção, aumentando a massa de capulho completo, massa de pluma com semente e número de capulho do algodoeiro cv. BRS Jade. A suplementação de piruvato de cálcio também refletiu na melhor eficiência do uso da água (1,32 g L-1) em plantas de algodão, podendo dessa forma, ser indicada ao produtor.Cotton is one of the main crops explored, commercially in the semi-arid region of Brazil, moving several sectors of the economy, generating employment and income. In rainfed cotton farming, production, in general, is low, due to climatic factors, resulting from the low and irregular distribution of rainfall, which highlights the importance of studies aimed at minimazing the effects of drought on its cultivation. This work aimed to evaluate the ecophysiology and water stress tolerance of naturally colored cotton, cv. BRS Jade, in germination and varying the phenological phase, with pyruvate supplementation. The experiment was carried out in a protected environment, belonging to the Agricultural Engineering Academic Unit of the Federal University of Campina Grande. Two forms of seed pre-soaking were studied (distilled water and calcium pyruvate solution), two hydric availability (water deficit and irrigated) and application of calcium pyruvate in three phenological phases (vegetative, flowering and vegetative plus flowering), plus an absolute control (without pre-imbibition, full irrigation and without application of pyruvate) in a randomized block experimental design, 2 x 2 x 3 + 1 factorial scheme. Combined, the factors resulted in 13 treatments, with three replications and two plants per plot, totaling 39 experimental units. Emergence, growth, physiology and production components were evaluated. It was found that there was no difference between the forms of imbibition and that water stress in the flowering and vegetative plus flowering phases reduced the gas exchange of cotton plants. However, the exogenous supply of pyruvate, from calcium pyruvate, at a concentration of 100 mM, attenuated the effects of water deficit in the vegetative phase, notably in the variables of growth, mass accumulation and production, increasing the mass of full boll, mass of lint with seed and boll number of cotton cv. BRS Jade. Calcium pyruvate supplementation also reflected in better water use efficiency (1.32 g L-1) in cotton plants, thus being indicated to the producer.CapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLAUFCGFERNANDES, Pedro Dantas.SANTOS, Roseane Cavalcanti dos.SANTOS, R. C.http://lattes.cnpq.br/6140411868197365REIS, Lígia Sampaio.LIMA, Vera Lúcia Antunes de.DIAS, Mirandy dos Santos.2020-03-032021-08-05T12:08:33Z2021-08-052021-08-05T12:08:33Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20393DIAS, M. dos S. Ecofisiologia do algodoeiro sob estresse hídrico variando a fase fenológica e a suplementação de piruvato. 2020. 71 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2020.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-08-05T13:22:31Zoai:localhost:riufcg/20393Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-08-05T13:22:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O algodão é uma das principais culturas exploradas, comercialmente, na região semiárida brasileira, movimentando diversos setores da economia, com geração de emprego e renda. Na cotonicultura de sequeiro, a produção, em geral, é baixa, devido a fatores climáticos, decorrentes da baixa e irregular distribuição das chuvas, o que realça a importância de estudos visando a minorar os efeitos da seca em seu cultivo. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a ecofisiologia e a tolerância ao estresse hídrico do algodoeiro naturalmente colorido, cv. BRS Jade, na germinação e variando a fase fenológica, com suplementação de piruvato. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, pertencente a Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande. Foram estudadas duas formas de pré-embebição de sementes (água destilada e em solução de piruvato de cálcio), duas disponibilidades hídricas (déficit hídrico e irrigado) e aplicação de piruvato de cálcio em três fases fenológicas (vegetativo, florescimento e vegetativo mais florescimento), mais um controle absoluto (sem pré-embebição, irrigação plena e sem aplicação de piruvato) em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 2 x 3 + 1. Combinados, os fatores resultaram em 13 tratamentos, com três repetições e duas plantas por parcela, totalizando 39 unidades experimentais. Foram avaliados a emergência, crescimento, fisiologia e componentes de produção. Constatou-se que não houve diferença entre as formas de embebição e que o estresse hídrico nas fases florescimento e vegetativa mais florescimento reduziram as trocas gasosas das plantas de algodão. No entanto, o suprimento exógeno de piruvato, a partir do piruvato de cálcio, na concentração de 100 mM, atenuou os efeitos do déficit hídrico na fase vegetativa, notadamente nas variáveis de crescimento, acúmulo de massa e produção, aumentando a massa de capulho completo, massa de pluma com semente e número de capulho do algodoeiro cv. BRS Jade. A suplementação de piruvato de cálcio também refletiu na melhor eficiência do uso da água (1,32 g L-1) em plantas de algodão, podendo dessa forma, ser indicada ao produtor. |
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