Entre sem bater: Anteprojeto de casa-abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica em Campina Grande - PB.

• Autor(a) principal: PATRIOTA, Yara Mabell Gomes.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23816
• topic: Casa-abrigo para mulheres; Mulheres vítimas de violência; Violência doméstica; Abrigo para mulheres violentadas; Acolhimento a mulheres vítima de violência; Projeto de casa-abrigo; Política para mulheres; Arquitetura e Urbanismo

A Casa-abrigo é um abrigamento de longa duração (90 a 180 dias) designado para atender mulheres casadas ou solteiras, com filhos ou não, que foram vítimas de violência doméstica de qualquer tipo: física, psicológica, patrimonial, etc., com risco iminente de morte. A oficialização desta instituição como um serviço socioassistencial só veio em 2009, após anos de luta do movimento feminista. A gama de pesquisa e produção deste tipo de espaço é pequena, e não há um modelo ou padrão que atenda todas as demandas. Vale salientar que a distribuição desta instituição pelo país não é capilarizada pelos interiores, como é o caso da Paraíba, onde conta com uma única unidade, na capital João Pessoa. Por isso, questiona-se a necessidade de maior atenção a este tipo de equipamento, bem como um maior raio de atendimento, ressaltando aqui sua importância na recuperação das mulheres e famílias que passaram ou passam por situações de violência doméstica. O aporte teórico teve apoio nas pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Entrevistas seriam feitas com as usuárias do CRAM para melhor entendimento das necessidades dessas mulheres, porém devido a pandemia do COVID-19 não foi possível realiza-las. Como em todo projeto de arquitetura, as demandas não acabam quando o resultado é entregue, por isso, a intenção da proposta era apresentar uma solução possível que atendesse a, se não todas, boa parte das necessidades, como também, expor um ponto de vista inusual do que é encontrado neste tipo de espaço, entendendo a arquitetura como um instrumento que transforma e viabiliza qualidade de vida e dignidade.