Prevalência de automedicação em pacientes atendidos como urgência em clínicas de odontologia no município de Patos - Paraíba.

• Autor(a) principal: ALVES, Winilya de Abreu.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25985
• topic: Automedicação - Odontologia; Dor de dente; Saúde bucal; Urgência odontológica - atendimentos; Clínica Escola de Odontologia - CSTR UFCG; Centro de Especialidades Odontológicas - Patos - PB; Self-medication - Dentistry; Toothache; Oral health; Dental emergency - appointments; Dental School Clinic - CSTR UFCG; Dental Specialty Center - Patos - PB; Odontologia

O presente estudo objetivou pesquisar a prevalência de automedicação em pacientes com dor de origem dentária em serviços de atendimento odontológico da cidade de Patos - PB, sendo a clínica-escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Especialidades Odontológicas e Unidades Básicas de Saúde, bem como os fármacos mais utilizados e seus efeitos. A pesquisa foi desenvolvida a partir de um levantamento observacional transversal, com 100 pacientes que estavam fazendo consulta de urgência nos estabelecimentos citados, sendo realizada uma entrevista ativa, com a qual se verificou a autopercepção da necessidade de tratamento e comportamento e possível utilização de medicação. Observou-se uma prevalência de 69% de automedicação frente à dor dentária, sendo a dipirona, amoxicilina e ibuprofeno os medicamentos mais citados para uso oral. A dipirona e a xilocaína também foram as substâncias mais utilizadas no local de origem da dor dentária e, dentre as soluções para bochecho, as mais mencionadas continham sal e vinagre. Os principais efeitos decorrentes do uso indiscriminado dessas medicações foram sintomas característicos de gastrite. Ainda é frequente o hábito de se automedicar a partir da indicação de terceiros, além de que as pessoas, comumente, evitam ir ao cirurgião-dentista por medo ou procuram apenas frente à dor. Conclui-se que, devido à carência de informações quanto aos riscos da automedicação e a dificuldade de acesso ao sistema público de saúde, a população se vê, frequentemente, obrigada a adotar medidas terapêuticas indevidas por conta própria, buscando solucionar o incômodo que estão sentindo.