Impactos da segregação socioespacial em alunos que moram na Vila dos Teimosos em Campina Grande - PB.

• Autor(a) principal: REIS, Macielle Maria dos.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22708
• topic: Ensino de Geografia; Segregação socioespacial; Vila dos Teimosos - Campina Grande - PB; Especulação imobiliária; Educação; Pesquisa de campo; Entrevistas com moradores; Formação socioespacial - Vila dos Teimosos - Campina Grande - PB; Fotos - urbanização do Açude de Bodocongó - aérea; Teaching geography; Socio-spatial segregation; Vila dos Teimosos - Campina Grande - PB; Real estate speculation; Education; Field research; Interviews with residents; Socio-spatial training - Vila dos Teimosos - Campina Grande - PB; Photos - urbanization of the Bodocongó Dam - aerial; Geografia

O presente trabalho corresponde a uma pesquisa realizada na Vila dos Teimosos em Campina Grande – PB, com o objetivo de compreender os processos de formação da comunidade que acarretaram e mantêm sua segregação com relação ao bairro onde ela está localizada. Também buscamos discutir como a segregação interfere na vida dos moradores da Vila dos Teimosos, em especial na dos estudantes. Para este fim foi feito um levantamento bibliográfico acerca dos conceitos geográficos que podem explicar o caso desta comunidade. Também foi feita pesquisa de campo para realizar entrevistas com moradores antigos do bairro e com estudantes, onde pudemos constatar que a comunidade sofre com a escassez de direitos básicos, desde a sua formação até os dias atuais. Os órgãos públicos e privados ameaçam fortemente a permanência da comunidade no local, tratando a terra como mercadoria, moradores das áreas que circundam a comunidade também fazem pressão para que esta seja retirada, culpando-a pela violência do bairro. Estes fatos atingem os mais jovens, fazendo-os desacreditar no poder da educação, em entrevista 69% deles relataram que não se esforçam para ir bem nos estudos. Pelo menos 9 dos jovens entrevistados creem no uso da força policial como solução para a violência, outros 3 não se sentem pertencentes a comunidade e sonham em se mudar para outro local. Projetos escolares voltados ao cotidiano destes estudantes, bem como ideias que atraiam as famílias deles para a escola, podem instruir estas pessoas sobre como lidar com as pressões externas e lutar pela terra.