Uso de Plantas medicinais pela população do município de Araçagi-Paraíba.

• Autor(a) principal: CARNEIRO, Arlan de Souza.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8287
• topic: Farmácia; Plantas medicinais; Fitoterapia; MedicinaTradicional; Medicinal plants; Herbal Medicine; Traditional medicine; Plantas medicinales

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e tem tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. A prática de utilização de plantas medicinais para fins terapêuticos é muito antiga e data dos primórdios da civilização humana, tendo sido difundida por curandeiros, raizeiros, benzedeiras e membros de comunidades tradicionais. O presente trabalho teve por objetivo analisar a utilização de plantas medicinais pelos habitantes do município de Araçagi, como meio de conhecer e investigar o uso dessa prática. A pesquisa caracteriza-se como de campo, descritiva e de natureza qualitativa, utilizando-se de questionário socioeconômico e entrevista semiestruturada, com questões específicas para coleta de dados. Foram aplicados quinze questionários na zona urbana e quinze questionários na zona rural, para traçar um perfil de uso das plantas medicinais nessas localidades. Foram entrevistados 21 mulheres e 9 homens, de diferentes faixas etárias, níveis de escolaridade e renda. A análise foi feita através do pacote estatístico SPSS 20.0, utilizando-se da estatística descritiva e inferencial. Como critério de inclusão para a pesquisa o entrevistado tinha que ser maior de dezoito anos,residir no município e concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Concluiu-se que a utilização de plantas medicinais pela população é bastante significativa devido à facilidade de obtenção dessas plantas, modo de preparo e uso, como também a dificuldade de acesso aos medicamentos convencionais, a falta de assistência profissional, a complexidade de acesso a hospitais e a baixa condição financeira de parte dos entrevistados.