Características hidráulicas e da distribuição de água do microaspersor Dan Sprinkler 2001.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MATOS, José de Arimatea de.
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3045
Resumo: O propósito deste trabalho foi a caracterização hidráulica do microaspersor Dan Sprinkler 2001. Neste sentido foram analisados os seguintes aspectos: coeficiente de variação de fabricação, equação característica da relação vazão-pressão, perfil e a superfície de distribuição pluviométrica. O coeficiente de variação de fabricação foi de 0,044, considerado pela classificação da ASAE, corno excelente. No ajuste de dados medidos de vazão versus pressão foram testados 25 equações matemáticas. Para o ajuste de todos os dados medidos, ou seja, incluindo também os dados referentes à faixa de auto-limpeza do emissor, a equação da parábola apresentou o melhor ajuste com um coeficiente de determinação (R3 ) igual a 77,87 %, enquanto que para a equação potencial o ajuste foi de 72,38%. Verificou-se que o fenômeno de histerese praticamente não ocorreu e que o microaspersor é considerado auto-compensante no intervalo de pressão compreendido entre 136 a 300 kPa. Para esse intervalo de pressão o melhor ajuste foi da função logarítmica normal, com ajuste de 99,62%, enquanto que a equação potencial o ajuste foi de 43,73%. O perfil de distribuição pluviométrica foi considerado satisfatório com um raio efetivo de 2,25 m. O gráfico das isoietas e do perfil tridimensional apresentaram uma aplicação de água na superfície do solo satisfatória. No entanto, o coeficiente de uniformidades de Christiansen e de Hart, foram, respectivamente 6 1 , 1% e 57,7%. Obviamente, estes coeficientes foram relativamente baixos porque em microaspersão, não existe superposição, e assim sendo, conforme os gráficos anteriormente citados estes valores dos coeficientes significam uma uniformidade de distribuição satisfatória. Além do mais, o coeficiente de variação do índice pluviométrico proposto por Sadan & Shani foi de 42,5%, considerado um valor razoável para microaspersão.
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Para o ajuste de todos os dados medidos, ou seja, incluindo também os dados referentes à faixa de auto-limpeza do emissor, a equação da parábola apresentou o melhor ajuste com um coeficiente de determinação (R3 ) igual a 77,87 %, enquanto que para a equação potencial o ajuste foi de 72,38%. Verificou-se que o fenômeno de histerese praticamente não ocorreu e que o microaspersor é considerado auto-compensante no intervalo de pressão compreendido entre 136 a 300 kPa. Para esse intervalo de pressão o melhor ajuste foi da função logarítmica normal, com ajuste de 99,62%, enquanto que a equação potencial o ajuste foi de 43,73%. O perfil de distribuição pluviométrica foi considerado satisfatório com um raio efetivo de 2,25 m. O gráfico das isoietas e do perfil tridimensional apresentaram uma aplicação de água na superfície do solo satisfatória. No entanto, o coeficiente de uniformidades de Christiansen e de Hart, foram, respectivamente 6 1 , 1% e 57,7%. Obviamente, estes coeficientes foram relativamente baixos porque em microaspersão, não existe superposição, e assim sendo, conforme os gráficos anteriormente citados estes valores dos coeficientes significam uma uniformidade de distribuição satisfatória. Além do mais, o coeficiente de variação do índice pluviométrico proposto por Sadan & Shani foi de 42,5%, considerado um valor razoável para microaspersão.The purpose of this research was t o determine the hydraulic characteristics of the micro-sprinkler Dan 2001. Therefore, were analyzed the following aspects: manufacturíng variation coefficíent; pressure and discharge relationship; water application profile; and the precipitation dístribution surface, The manufacturíng variation coefficíent found was 0.044, which is considered excellent according to the ASAE classífícation. For the fitting of the measured pressure and discharge data, were tested 25 mathematical equations. ín the fitting of ali measured data, that is, including also the emitter selfcleaning zone data, the paraboíic equatíon presented the best fit with a determination coefficíent (R2 ) equal to 77.87%, however, for the power equation the fitting was 72.38%. It was verified that the hysteresis phenomenon practically díd not occur and that the microsprinkler is considered a self-compensating emitter on the pressure íntervaí from 136 kPa to 300 kPa. For this pressure ínterval the best fitting was gíven by the normal logarithmic function with a 99,62% fitting, whiíe the power function fitting was oníy 4 3 . 7 3 % . The water application dístribution profile was considered satisfactory, presenting an effectíve radíus equal to 2,25 m. The isohyets and the three-dimensional dístribution profile graphs exhibited satisfactory soil surface water application. However, the Chrístiansen and Hart uniformity coefficíents were, respectively, 6 1 . 1% and 5 7.7%. Obviously, these coefficíents were relatively low because in microsprinkle there is not overlapping, and so, according to the surface dístribution graph, these coefficíent values mean a satisfactory dístribution uniformity. Besides, the precipitation variation coefficíent proposed by Sadan and Shani was equal to 42.5%, which is considered a reasonable value for micro-sprinkle.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLAUFCGDANTAS NETO, José.DANTAS NETO, J.http://lattes.cnpq.br/9137226205129315AZEVEDO, Carlos Alberto Vieira de.AZEVEDO, C. A. V.GOMES, Heber Pimentel.GOMES, H. P.MATOS, José de Arimatea de.1996-022019-03-06T15:18:35Z2019-03-062019-03-06T15:18:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3045MATOS, José de Arimatea de. Características hidráulicas e da distribuição de água do microaspersor Dan Sprinkler 2001. 1996. 96f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Agrícola), Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba - Campus II Campina Grande - Brasil, 1996. 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