O Museu de Arte na planta e no projeto: História, patrimônio e arquitetura na cidade de Londrina.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAULA, Zueleide Casagrande de.
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34426
Resumo: Tudo que constitui uma espacialidade urbana, principalmente seus planejamentos, são oriundos da leitura visual de sua paisagem feita por seus habitantes e planejadores e estes a fazem - assim como Marco Pólo (1990) ou Marcovaldo (1985), ambos personagem das obras de Ítalo Calvino - por meio de seus olhares, definições, intervenções, percepções, conceitos, representações, interpretações. A cidade pode ser entendida como uma construção no espaço a ser percebida no decorrer de longos períodos de tempo, ou, como aponta Certeau, no seu cotidiano, onde cada habitante possui pontos de associação com algumas de suas partes ou com o seu todo, estabelecendo então, sua identidade, reconhecida em suas ruas, residências, comércios, edificações, na própria paisagem urbana, ou no seu palimpsesto. A eleição de bens patrimoniais como pontos de referências é muitas vezes uma forma de seus habitantes manifestarem suas sensibilidades, percepções, afetividades pela cidade e de estabelecerem uma identidade citadina que se materializa em ações coletivas sobre a preservação de um bem eleito pela coletividade ou muitas vezes resultante de um procedimento político relativo aos poderes instituídos e que elegeram determinados marcos, silenciando outros. Proponho tratar a respeito do Museu de Arte Moderna da cidade de Londrina no Estado do Paraná, como marco urbano e peça museal da e na cidade que congrega tanto a manifestação de instituições dos poderes políticos como das sensibilidades coletivas de seus habitantes. É patrimônio tombando pelo Iphan e uma referência na orientação dos habitantes em razão de sua localização no espaço citadino e de sua significação histórica e arquitetônica. É uma construção planejada e edificada nos primeiros anos de 1950, pelo conhecido arquiteto Vilanova Artigas com a finalidade de ser a primeira rodoviária moderna da região. Na década de 1980 foi tombada e na década de 1990 passou a ser o prédio do Museu de Arte. Para a realização desta pesquisa fizemos uso como documentos principais da planta do edifício e de fotografias sobre suas formas e volumetria. Nossa proposta nesta comunicação é apontar como a planta, e o próprio projeto arquitetônico do edifício, possibilitaram abordar o dialogo entre história e arquitetura e urbanismo ao tratar da história da cidade, da concepção arquitetônica modernista no período de vanguarda ―plantada‖ no meio do sertão.
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