Patrimônio fotográfico: reservas cognitivas do Sertão.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36809 |
Resumo: | A fotografia é patrimônio? O que determinados acervos fotográficos representam para as discussões patrimoniais? Como pensar os acervos fotográficos existentes no Seridó Potiguar na interrelação entre imagem, memória, história oral, lembranças, patrimônio sentimental de um tempo que se foi e não volta mais? Estas questões servem como princípios tangenciais nos quais se traça um percurso de significação de uma pesquisa. Pois, a fotografia revela visualmente aspectos da vida material, e aprofunda questões de ordem imaterial em um determinado tempo-espaço, em que a mais detalhada descrição verbal não consegueria dá conta. A narrativa fotográfica transmite e condensa com linguagem particular, uma multiplicidade de elementos, sendo uma mensagem que indica e contém simultaneamente índices de uma época, revelando elaborações arquitetônicas, formas de vestir, emprego de tecnologias, modos de selar à paz, valores de uso do trabalho, quadros de convivência social, obras públicas, meios de transportes, formas de sociabilidade, à exemplo. Assim, acredita-se que a imagem fotográfica se fundamenta na comunicação de um sistema sócio-cultural patrimonial material e imaterial sui generis. Desse modo, na tentativa de melhor equalizar a problematização, decidiu-se subdividir o artigo em dois tópicos, em que inicialmente se concentra a reflexão nos campos teóricos sobre fotografia como operação patrimonial, em que se busca correlacionamentos com o espaço de produção dos fotógrafos Heráclio Pires (1882 – 1958) e Zé Boinho (1932 – 2004), ambos ex-fotógrafos profissionais de Jardim do Seridó/RN/; a reflexão estará centrada muito mais na biografia de suas trajetórias, do que na discussão de seus acervos. |
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