Reprodução experimental de eqüinos da fotossensibilização primária causada por Froelichia hunboldtiana (Amaranthaceae).

• Autor(a) principal: BEZERRA, Von Klein Dantas.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24463
• topic: Plantas tóxicas; Toxicologia Veterinária; Fotossensibilização primária; Dermatite em equinos; Equinos - intoxicação por Froelichia humboldtiana; Froelichia humboldtiana; Toxic plants; Veterinary Toxicology; Primary photosensitization; Dermatitis in horses; Horses - intoxication by Froelichia humboldtiana; Medicina Veterinária

Surtos de fotossensibilização em equínos e em bovinos são relatados pelos produtores nos municípios de Parelhas, Jardim do Seridó e Santana do Seridó, região do Seridó Ocidental do Rio Grande do Norte. A reprodução experimental da doença foi realizada na fazenda São Sebastião, no município de Parelhas-RN. Foram utilizadas três éguas, sendo duas experimentais (uma com pelagem alazã e outra com pelagem tordilho) e uma controle (com pelagem alazã). Os animais experimentais permaneceram por 16 dias presos a cordas de 10 metros cada uma, em área invadida pela Froelichia humboldtiana. A corda era fixada a cada dia em local diferente e outras plantas da área de pastejo que não F. humboldtiana eram arrancadas. A ingestão da planta e de água era à vontade e os equinos recebiam também 2,5 kg/animal de concentrado em dias alternados. O eqüino controle recebeu o mesmo tratamento, porém solto em área isenta da Froelichia humboldtiana, pelo mesmo período de tempo. A partir do 40 dia de pastejo, os animais experimentais começaram a apresentar prurido e queda de pelos nas áreas despigmentadas do chanfro, focinho e boleto, progredindo para vermelhidão, exsudato e formação de crostas, nos dias subseqüentes. Não foram observadas alterações nos níveis séricos de AST, GGT, LDH e FA. A planta mostrou-se altamente palatável para os animais. Não foi observada nenhuma alteração de pele ou de níveis séricos analisados no animal controle. Os resultados comprovam que F. humboldtiana causa fotossensibilização primária em eqüinos com áreas de pele despigmentadas e que a planta é altamente palatável para essa espécie animal. O objetivo deste trabalho foi determinar se a doença em equinos comumente conhecida como “sarna” na região do Sérido Potiguar é uma fotossensibilização primária causada por Froelichia humboldtiana.