O som do silêncio e o silêncio do som: pela construção de uma sociologia sonora.

• Autor(a) principal: ALVES, Tiago Fernandes.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30211
• topic: Sociologia sonora; Som do silêncio; Sociologia urbana - sonoridade; Espaço urbano - sons; Sons - espaço urbano; Campos sonoros - espaço urbano; Violência sonora; História do som; História do silêncio; Silêncio - história; Espaço sonoro; Espaço Lefebvriano; Lefebvre; Paisagem sonora natural; Paisagem sonora urbana; Escuta urbana; Carros tunados; História do tuning; Antropologia da música; Etnografia da música; Biofonia; Acustemologia; Sound sociology; Sound of silence; Urban sociology - sound; Urban space - sounds; Sounds - urban space; Sound fields - urban space; Sound violence; History of sound; History of silence; Silence - history; Sound space; Lefebvrian Space; Natural soundscape; Urban soundscape; Urban listening; Tuned cars; Tuning history; Music anthropology; Ethnography of music; Biophony; Acoustemology; Sociología del sonido; Sonido de silencio; Sociología urbana - sonido; Espacio urbano - sonidos; Sonidos - espacio urbano; Campos sonoros - espacio urbano; Violencia sonora; Historia del sonido; Historia del silencio; Silencio - historia; Espacio sonoro; Espacio Lefebvriano; Paisaje sonoro natural; Paisaje sonoro urbano; Escucha urbana; Coches tuneados; Tuning historia; Antropología musical; Etnografía de la música; Acoustemología; Sociologie du son; Son du silence; Sociologie urbaine - son; Espace urbain - sons; Sons - espace urbain; Champs sonores - espace urbain; Violence sonore; Histoire du son; Histoire du silence; Silence - histoire; Espace sonore; Espace Lefebvrien; Paysage sonore naturel; Paysage sonore urbain; Écoute urbaine; Voitures à l'écoute; Historique de réglage; Anthropologie de la musique; Ethnographie de la musique; Biophonie; Acoustémologie; Música.

Os sons sempre foram pensados em termos de organização racional do espaço, seja nos tempos da Ágora grega, das grandes urbanizações pela Europa renascentista, seja no mundo contemporâneo. Desde o século XVIII que as urbanizações na França já começaram a pensar a questão do ruído como um problema do espaço urbano. O Estado passou a legislar, mesmo que de forma ainda muito incipiente, sobre as sonoridades nas cidades. É aí onde podemos começar a pensar uma sociologia sonora, ou uma sociologia dos espaços sonoros mais do que uma história social do som. Até então, realizamos uma leitura da produção dos espaços urbanos por meio de uma história da relação dos seres humanos em coletividade, situados geográfica e simbolicamente em um determinado território. Daí a grande quantidade de conceitos que diferenciam espaço, lugar e território, só para mencionar esses três. Contudo, há uma história também dos espaços sonoros como lugares de referenciação simbólica, que está, todavia, por ser contada.