Relatório final do estágio supervisionado.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21379 |
Resumo: | Os materiais usados na pavimentação rodoviária tem de possuir, como e evidente, características apropriadas, e é frequente os terrenos existentes no local não satisfazerem as especificações exigidas para sua utilização. O engenheiro tem então a sua escolha duas soluções: substituir esses materiais por outros convenientementes ou corrigi-los de modo a conferir-lhes as características necessárias, por meio de um método adequado de estabilização física, química ou de outro tipo. Entre os processos de estabilização química pode-se contar com cimento, cal e outros agentes. A rigor, a estabilização química e o processo em que se observa uma reação química entre o solo, ou algumas de suas frações constituintes e o agente estabilizante utilizado; ou ainda o agente estabilizante poderá atuar no sentido de provocar a reação entre algumas das frações constituintes do solo. Consequentemente, a ação do agente estabilizante, provara uma modificação nas qualidades do solo tornando-o pouco sensível a água e aumentando sua resistência de forma permanente. Nos processos de estabilização física utiliza-se a aplicação de uma energia externa. Este tipo de estabilização inclui, por exemplo, a correção granulométrica de um solo ou agregado de modo que a granulometria resultante esteja enquadrada nas especificações vigentes. O exemplo mais comum de estabilização física e o processo de compactação. Um outro processo e a estabilização físico-química, no qual um aditivo origina mudanças tanto físicas quanto químicas na estrutura do solo. Um produto asfáltico, quando usado como aditivo, atua basicamente como agente coesivo, quando em contato com solos granulares, enquanto que, quando atuando em solos coesivos, sua ação e basicamente impermeabilizante, embora possa ocorrer alguma reação química. A escolha do método a utilizar dependera de muitos fatores, entre os quais destacam-se as propriedades intrísias do solo, disponibilidade de material estabilizante, custo e "Know-how" sobre esses processos. Recentemente foi iniciado no Brasil, um programa de construção de rodovias de baixo custo, no qual três dos tipos de pavimentos a ser estudado, seria o constituído de um solo estabilizado com cal, cimento e emulsão alfástica. Apesar de já existirem muitas rodovias construídas com esses tipos de pavimentos, pode ser sentida uma deficiência muito grande, principalmente no que diz respeito a metodologia empregada. É importante portanto que se intensifique as pesquisas, sobre sistemas solo-emulsão asfáltica, solo-cal e solo-cimento afim de se estabelecer uma metodologia mais racional tanto para o dimensionamento, como para estudos de laboratório, procurando-se, aproximá-los o mais possível, das condições reais a que as misturas estarão sujeitas durante sua vida útil. |
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Relatório final do estágio supervisionado.Final report of the supervised internship.Estágio em Engenharia CivilLaboratório de Solos - CCT UFPBEstabilização de solosEmulsão asfáltica - estabilização de solosCal - estabilização de solosCimento - estabilização de solosPavimentação rodoviáriaEstabilização química do soloCivil Engineering InternshipSoil Laboratory - CCT UFPBSoil stabilizationAsphalt emulsion - soil stabilizationLime - soil stabilizationCement - soil stabilizationRoad pavingChemical soil stabilizationEngenharia CivilOs materiais usados na pavimentação rodoviária tem de possuir, como e evidente, características apropriadas, e é frequente os terrenos existentes no local não satisfazerem as especificações exigidas para sua utilização. O engenheiro tem então a sua escolha duas soluções: substituir esses materiais por outros convenientementes ou corrigi-los de modo a conferir-lhes as características necessárias, por meio de um método adequado de estabilização física, química ou de outro tipo. Entre os processos de estabilização química pode-se contar com cimento, cal e outros agentes. A rigor, a estabilização química e o processo em que se observa uma reação química entre o solo, ou algumas de suas frações constituintes e o agente estabilizante utilizado; ou ainda o agente estabilizante poderá atuar no sentido de provocar a reação entre algumas das frações constituintes do solo. Consequentemente, a ação do agente estabilizante, provara uma modificação nas qualidades do solo tornando-o pouco sensível a água e aumentando sua resistência de forma permanente. Nos processos de estabilização física utiliza-se a aplicação de uma energia externa. Este tipo de estabilização inclui, por exemplo, a correção granulométrica de um solo ou agregado de modo que a granulometria resultante esteja enquadrada nas especificações vigentes. O exemplo mais comum de estabilização física e o processo de compactação. Um outro processo e a estabilização físico-química, no qual um aditivo origina mudanças tanto físicas quanto químicas na estrutura do solo. Um produto asfáltico, quando usado como aditivo, atua basicamente como agente coesivo, quando em contato com solos granulares, enquanto que, quando atuando em solos coesivos, sua ação e basicamente impermeabilizante, embora possa ocorrer alguma reação química. A escolha do método a utilizar dependera de muitos fatores, entre os quais destacam-se as propriedades intrísias do solo, disponibilidade de material estabilizante, custo e "Know-how" sobre esses processos. Recentemente foi iniciado no Brasil, um programa de construção de rodovias de baixo custo, no qual três dos tipos de pavimentos a ser estudado, seria o constituído de um solo estabilizado com cal, cimento e emulsão alfástica. Apesar de já existirem muitas rodovias construídas com esses tipos de pavimentos, pode ser sentida uma deficiência muito grande, principalmente no que diz respeito a metodologia empregada. É importante portanto que se intensifique as pesquisas, sobre sistemas solo-emulsão asfáltica, solo-cal e solo-cimento afim de se estabelecer uma metodologia mais racional tanto para o dimensionamento, como para estudos de laboratório, procurando-se, aproximá-los o mais possível, das condições reais a que as misturas estarão sujeitas durante sua vida útil.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTUFCGSANTOS, Sebastião Batista dos.SANTOS, S. B.AYRES, Maria Luisa Caribé.1981-072021-10-04T19:02:14Z2021-10-042021-10-04T19:02:14Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21379AYRES, Maria Luisa Caribé. Relatório final do estágio supervisionado. 37f. (Relatório de Estágio), Curso de Bacharelado em Engenharia Civil, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba – Campina Grande - Paraíba - Brasil, 1981. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21379porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-10-04T19:03:47Zoai:localhost:riufcg/21379Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-10-04T19:03:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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