Principais fatores relacionados à impossibilidade de amamentação em puérperas assistidas no ISEA.

• Autor(a) principal: VIANA, Gláucia Pereira.
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: JARDIM, Tamyris da Silva.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30685
• topic: Amamentação; Impossibilidade de amamentar; Aleitamento; Banco de leite - ISEA; Breastfeeding; Inability to breastfeed; Lactation; Milk bank - ISEA; Ginecologia e Obstetrícia; Medicina

A amamentação é uma experiência vivenciada pelo binômio mamãe-bebê e traz inúmeros benefícios a ambos. Entretanto, nem sempre é possível amamentar. Diante do contexto, é de fundamental importância que sejam desenvolvidas atividades que verifiquem as causas de não realização da amamentação pelas puérperas. Como objetivo, esta pesquisa propôs identificar os fatores que mais frequentemente impedem a amamentação entre as usuárias do banco de leite do ISEA. Trata-se de estudo descritivo, com abordagem quantitativa, através de aplicação de questionários. Foram aplicados 90 questionários no ISEA em puérperas que utilizaram o Banco de Leite Humano (BLH) Dr. Virgílio Brasileiro, de agosto de 2017 a julho de 2018. A amostra do nosso estudo foi obtida através do levantamento de cadastros de usuárias do BLH do ano de 2016, através da fórmula de Marotti com um nível de confiança de 95% e margem de erro de 10%, que resultava na aplicação de 90 questionários. Foi realizada também uma análise de interdependência entre algumas variáveis pela correlação de Spearman (dados não paramétricos) com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. A causa mais frequente de interdição à amamentação foi a prematuridade, em torno de 64,4%; 85% das mulheres afirmaram sentimentos negativos diante da impossibilidade de amamentar, como tristeza. Apenas 19% das participantes realizam acompanhamento psicológico. O número médio de consultas de pré-natal foi 5,9. 80% das puérperas conheciam algum benefício da amamentação para o bebê, mas nenhuma conhecia benefícios para a mulher. No nosso estudo houve correlação de escolaridade e algumas variáveis, pois quanto maior a escolaridade, maior a renda e maior o número de consultas de pré- natal; quanto maior a renda, menor o número de filhos; quanto maior a idade, maior o número de consultas de pré-natal. Através dos dados obtidos neste trabalho, espera-se que órgãos de saúde e entidades de ensino sejam estimulados a promover ações que atenuem os fatores que impossibilitam a amamentação. Além disso, há expectativa de maior apoio à saúde mental das mulheres que não conseguem amamentar seus filhos, reduzindo- se assim as consequências da não realização da amentação.