Traumas pediátricos atendidos pelo serviço de atendimento móvel de urgência em um município no interior do Nordeste.

• Autor(a) principal: GOMES, Gerlane Eduarda Ribeiro.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31325
• topic: Serviços médicos de emergência; Traumas; Crianças; Traumas pediátricos; Atendimento móvel de urgência; Emergency medical services; Children; Pediatric trauma; Mobile emergency service; Niños; Servicio de emergencia móvil; Pediatria

A infância é uma fase da vida do ser humano repleta de desafios. Traumas são frequentes e representam um grave problema para o sistema de saúde em todo o mundo. Nesse cenário, serviços que contribuam com o aumento da sobrevida, a exemplo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), são relevantes e oferecem uma assistência direta e qualificada, minimizando danos relacionados a um atendimento inadequado. Objetivo: analisar os traumas pediátricos mais frequentes que acometem as crianças em um município no interior do Nordeste. Metodologia: trata-se de uma pesquisa documental de abordagem quantitativa que teve como cenário uma base descentralizada do SAMU em uma cidade do Curimataú paraibano, realizada de março a maio de 2023. O estudo englobou todas as fichas de atendimentos de crianças entre 0 e 9 anos, de ambos os sexos, que foram atendidas por qualquer tipo de trauma no período de 2018 a 2022. Foram analisados por meio da construção de uma planilha de dados no software Excel – 2007, as informações que estavam contidas nesse banco de dados foram transferidas para o pacote estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences). Resultados: na maioria das fichas avaliadas predominou a faixa etária pré-escolar, do sexo masculino (62,5%), os traumas que mais acometeram as crianças foram as quedas de moto (25%), seguidas de engasgo (16,7%) e quedas da própria altura (16,7%). Além disso, os procedimentos mais realizados foram Sinais Vitais (54,5%) e Acesso Venoso Periférico (22,7%), se tratando das lesões mais observadas, foram relatadas escoriações, hematomas, lacerações, queimaduras de 2o grau e fratura em metade dos avaliados (58,3%). Percebeu-se ainda uma ausência considerável de dados, a exemplo da Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS e PAD) e da Escala de Trauma. Conclusão: as quedas foram os principais causadores de traumas nas crianças de faixa etária pré-escolar, do sexo masculino, espera-se que esse estudo traga contribuições para a elaboração de campanhas de educação para população, capacitando-a para reconhecer situações de risco.