Crescimento inicial do milho híbrido AG 1051 adubado com água amarela e manipueira.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33594 |
Resumo: | O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas produzidas no Brasil, sendo o seu uso muito diversificado, pois é usado desde alimentação animal, produção de subprodutos para alimentação humana e geração de energia motriz (SHAHZAD et al., 2013). No ano de 2014, a cultura do milho ocupou uma área em torno de 8,6 milhões de hectares, responsável por uma produção de cerca de 42,2 milhões de toneladas de grãos, com rendimento médio de 4.878 kg ha-1 (IBGE, 2014). Rood et al. (1990) e Causse et al. (1995) reforçam a hipótese de que o crescimento inicial é uma característica importante para a capacidade produtiva das plantas, estando correlacionado com algumas enzimas chaves no processo de fixação e distribuição dos fotoassimilados na planta ao longo do seu desenvolvimento fisiológico. Frente à necessidade de suprimir cada vez mais o uso de adubação química na produção do milho, o uso agrícola de águas residuárias tem sido recomendado por proporcionar benefícios agronômicos, como elevação do pH do solo até o intervalo de 5,5 – 6,5, intervalo em que a maioria dos nutrientes ficam disponíveis para serem absorvidos e em sequência assimilados pela planta (MALAVOLTA et al., 1997). Atualmente tem sido cada vez mais estimulado o desenvolvimento de pesquisas que visem, além do tratamento, também o aproveitamento dos resíduos produzidos pelas atividades agroindustriais. As questões ambientais, em especial, têm suscitado reflexões e preocupações, uma vez que os resíduos gerados têm potencial para causar danos ambientais, se não forem devidamente tratados ou destinados (KRAEMER, 2014). Dentre os diversos resíduos agroindustriais que apresentam potencialidade de uso como fertilizante agrícola está a manipueira que é um resíduo gerado no processamento, prensagem da mandioca rico em potássio (Manihot esculenta Crantz) para obtenção da farinha ou fécula (CARDOSO et al., 2009). Avaliando a aplicação de doses de manipueira via foliar no desenvolvimento do milho, Araújo et al. (2012) constataram que a maior dose 75% (750 mL de manipueira + 250 mL de água) foi eficaz como fonte de adubação foliar para o milho, pois garantiu ganho significante de massa fresca, altura de planta e número de folhas. O uso de águas amarelas também vem sendo estudado na perspectiva de usa-lo como fonte alternativa de nutrientes para plantas devido suas altas concentrações de nitrogênio total. Em estudo realizado por (ARAÚJO et al., 2015) mostrou que o uso de urina humana foi eficaz para cultivar forragem verde hidropônica do milho, podendo substituir a solução nutritiva utilizada. Nessa perspectiva o objetivo que norteia este trabalho é avaliar o crescimento inicial do milho híbrido AG 10 51 em solo fertilizado com urina humana, manipueira e esterco bovino curtido. |
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Crescimento inicial do milho híbrido AG 1051 adubado com água amarela e manipueira.Initial growth of AG 1051 hybrid corn fertilized with yellow water and manipueira.Milho híbrido AG 1051 - crescimentoAdubação com água amarelaManipueiraFertirrigação - água amarela e manipueiraÁgua amarelaManipueiraZea mays L.Irrigação com águas residuáriasEfluentes na agriculturaHybrid corn AG 1051 - growthFertilization with yellow waterManipueiraFertigation - yellow water and manipueiraYellow waterIrrigation with wastewaterEffluents in agricultureEcologia.O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas produzidas no Brasil, sendo o seu uso muito diversificado, pois é usado desde alimentação animal, produção de subprodutos para alimentação humana e geração de energia motriz (SHAHZAD et al., 2013). No ano de 2014, a cultura do milho ocupou uma área em torno de 8,6 milhões de hectares, responsável por uma produção de cerca de 42,2 milhões de toneladas de grãos, com rendimento médio de 4.878 kg ha-1 (IBGE, 2014). Rood et al. (1990) e Causse et al. (1995) reforçam a hipótese de que o crescimento inicial é uma característica importante para a capacidade produtiva das plantas, estando correlacionado com algumas enzimas chaves no processo de fixação e distribuição dos fotoassimilados na planta ao longo do seu desenvolvimento fisiológico. Frente à necessidade de suprimir cada vez mais o uso de adubação química na produção do milho, o uso agrícola de águas residuárias tem sido recomendado por proporcionar benefícios agronômicos, como elevação do pH do solo até o intervalo de 5,5 – 6,5, intervalo em que a maioria dos nutrientes ficam disponíveis para serem absorvidos e em sequência assimilados pela planta (MALAVOLTA et al., 1997). Atualmente tem sido cada vez mais estimulado o desenvolvimento de pesquisas que visem, além do tratamento, também o aproveitamento dos resíduos produzidos pelas atividades agroindustriais. As questões ambientais, em especial, têm suscitado reflexões e preocupações, uma vez que os resíduos gerados têm potencial para causar danos ambientais, se não forem devidamente tratados ou destinados (KRAEMER, 2014). Dentre os diversos resíduos agroindustriais que apresentam potencialidade de uso como fertilizante agrícola está a manipueira que é um resíduo gerado no processamento, prensagem da mandioca rico em potássio (Manihot esculenta Crantz) para obtenção da farinha ou fécula (CARDOSO et al., 2009). Avaliando a aplicação de doses de manipueira via foliar no desenvolvimento do milho, Araújo et al. (2012) constataram que a maior dose 75% (750 mL de manipueira + 250 mL de água) foi eficaz como fonte de adubação foliar para o milho, pois garantiu ganho significante de massa fresca, altura de planta e número de folhas. O uso de águas amarelas também vem sendo estudado na perspectiva de usa-lo como fonte alternativa de nutrientes para plantas devido suas altas concentrações de nitrogênio total. Em estudo realizado por (ARAÚJO et al., 2015) mostrou que o uso de urina humana foi eficaz para cultivar forragem verde hidropônica do milho, podendo substituir a solução nutritiva utilizada. Nessa perspectiva o objetivo que norteia este trabalho é avaliar o crescimento inicial do milho híbrido AG 10 51 em solo fertilizado com urina humana, manipueira e esterco bovino curtido.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-14T18:17:35Z2023-12-142023-12-14T18:17:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33594RAMOS, Jailton Garcia; LIMA, Vera Lúcia Antunes de; SENA, Leandro Fabrício; PEREIRA, Mariana de Oliveira; ARAÚJO, Narciso Cabral de. Crescimento inicial do milho híbrido AG 1051 adubado com água amarela e manipueria. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33594porRAMOS, Jailton Garcia.LIMA, Vera Lúcia Antunes de.SENA, Leandro Fabrício.PEREIRA, Mariana de Oliveira.ARAÚJO, Narciso Cabral de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-14T18:18:01Zoai:localhost:riufcg/33594Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-14T18:18:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas produzidas no Brasil, sendo o seu uso muito diversificado, pois é usado desde alimentação animal, produção de subprodutos para alimentação humana e geração de energia motriz (SHAHZAD et al., 2013). No ano de 2014, a cultura do milho ocupou uma área em torno de 8,6 milhões de hectares, responsável por uma produção de cerca de 42,2 milhões de toneladas de grãos, com rendimento médio de 4.878 kg ha-1 (IBGE, 2014). Rood et al. (1990) e Causse et al. (1995) reforçam a hipótese de que o crescimento inicial é uma característica importante para a capacidade produtiva das plantas, estando correlacionado com algumas enzimas chaves no processo de fixação e distribuição dos fotoassimilados na planta ao longo do seu desenvolvimento fisiológico. Frente à necessidade de suprimir cada vez mais o uso de adubação química na produção do milho, o uso agrícola de águas residuárias tem sido recomendado por proporcionar benefícios agronômicos, como elevação do pH do solo até o intervalo de 5,5 – 6,5, intervalo em que a maioria dos nutrientes ficam disponíveis para serem absorvidos e em sequência assimilados pela planta (MALAVOLTA et al., 1997). Atualmente tem sido cada vez mais estimulado o desenvolvimento de pesquisas que visem, além do tratamento, também o aproveitamento dos resíduos produzidos pelas atividades agroindustriais. As questões ambientais, em especial, têm suscitado reflexões e preocupações, uma vez que os resíduos gerados têm potencial para causar danos ambientais, se não forem devidamente tratados ou destinados (KRAEMER, 2014). Dentre os diversos resíduos agroindustriais que apresentam potencialidade de uso como fertilizante agrícola está a manipueira que é um resíduo gerado no processamento, prensagem da mandioca rico em potássio (Manihot esculenta Crantz) para obtenção da farinha ou fécula (CARDOSO et al., 2009). Avaliando a aplicação de doses de manipueira via foliar no desenvolvimento do milho, Araújo et al. (2012) constataram que a maior dose 75% (750 mL de manipueira + 250 mL de água) foi eficaz como fonte de adubação foliar para o milho, pois garantiu ganho significante de massa fresca, altura de planta e número de folhas. O uso de águas amarelas também vem sendo estudado na perspectiva de usa-lo como fonte alternativa de nutrientes para plantas devido suas altas concentrações de nitrogênio total. Em estudo realizado por (ARAÚJO et al., 2015) mostrou que o uso de urina humana foi eficaz para cultivar forragem verde hidropônica do milho, podendo substituir a solução nutritiva utilizada. Nessa perspectiva o objetivo que norteia este trabalho é avaliar o crescimento inicial do milho híbrido AG 10 51 em solo fertilizado com urina humana, manipueira e esterco bovino curtido. |
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