Memória de pedra: os monumentos e a construção de uma identidade republicana (Natal 1905-1922).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAIVA, Diego Souza de.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: ROCHA, Raimundo Nonato Araújo da.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34655
Resumo: Tendo em vista que a intenção mais ampla do presente GT é a de discutir as possibilidades de uso de documentos para pensar memórias e identidades inscritas no espaço da cidade, este breve artigo (talvez muito mais um ensaio), vem trazer uma proposta de trabalho dissertativo que, acredito, se enquadre perfeitamente nesse universo proposto de discussões. De uma forma geral, a proposta do trabalho (que se constitui num projeto de mestrado) é tomar os monumentos que marcam o espaço do centro histórico da cidade do Natal - erigidos no início do século XX -, para pensar de que forma eles plasmam nos espaços que constroem uma memória e uma identidade republicanas. O intuito é perceber como se constrói a simbologia de um sistema político na sua afirmação e legitimação, e nesse sentido, a idéia é tomar os monumentos como discurso, um discurso estético, político, social, cívico etc., o que pode ser resumido no que chamamos de ―retórica estética do monumento‖; ou seja, a forma como a pedra encarna uma dada mensagem a partir da suas formas, das alegorias, metáforas e metonímias que plasma. O monumento como ―processo de significação‖, materialidade que se dá à percepção e que remete a códigos. A intenção então é justamente estabelecer que gramática de símbolos é essa, mobilizada para que se rasgue o espaço com essas materialidades de pedra, no intuito de construir uma identidade através de uma memória particular. Pensando o monumento dessa forma, inserimos essa nossa fonte numa tríade conceitual: Monumento-Discurso-Memória, considerando o monumento como discurso que institui uma memória, e sendo memória e discurso também eles monumentos. O artefato-monumento será pensado, pois, não só na sua dimensão estética, enquanto inscrito dentro de determinada tradição, mas também dentro de uma dimensão retórica, de mobilização de símbolos, de afetividades, uma vez que também se constitui linguagem, e por fim, pensado em sua dimensão essencial de monumento, qual seja, a de memória, de monere (advertir, lembrar), daquilo que trás à lembrança alguma coisa. Pensar a cidade como um texto, lendo sua configuração espacial a partir de uma dimensão específicas, dos signos de pedra, que são os monumentos.
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Memória de pedra: os monumentos e a construção de uma identidade republicana (Natal 1905-1922). In: I Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Diálogos Interdisciplinares. GT 21 - História, Memória e Identidades em Espaços Urbanos, Experiências de Usos de Fontes Históricas. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2009. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2009. p. 1-10. ISSN: 2176 4514. 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