Desenvolvimento de compósitos de superfície PEUAPM/quitosana: potenciais aplicações biomédicas.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2997 |
Resumo: | Os biomateriais vêm sendo amplamente estudados a fim de se obter materiais que possui melhores respostas para aplicações especificas, diante disso os biomateriais poliméricos destacam-se por suas propriedades similares ao dos tecidos. Dentre estes biomateriais dois se destacam em uma ampla aplicação biomédica o polietileno de ultra alto peso molecular - PEUAPM que apresenta elevada propriedade mecânica mais possui fatores limitantes para determinadas aplicações como sua inércia química e a quitosana que apresenta ótimas propriedades biológicas mais também fatores limitantes como as propriedades mecânicas. Na busca continua por materiais que atuem de forma mais promissora uma determinada aplicação, ocorre durante o avanço tecnológico surgimento dos biocompósitos que unem dois ou mais materiais para adequar as propriedades. Para tal se faz necessário muitas vezes modificar a superfície de um dos materiais para promover essa interação destes. Diante dessas observações surgi à ideia de desenvolver um compósito de PEUAPM/Quitosana para se unir as propriedades de ambos obtendo um novo biomaterial, para tal a modificação da superfície do PEUAPM, foi realizada utilizando-se de dois tratamentos, o químico com peróxido de hidrogênio por 24 e 48 horas e o físico com lixamento, e por dois métodos de preparação definido por: evaporação do solvente grupo G1 e por imersão grupo G2. Obtendo assim cinco superfícies das placas de PEUAPM: bruto, com tratamento químico por 24h e 48h e com tratamento físico-químico por 24h e 48h representados por: A, B, C, D e E respectivamente. Essas superfícies foram caracterizadas por FTIR, MO, molhabilidade por ângulo de contato e caracterização biológica, verificando que o tratamento alterou sua superfície e não interferir na sua biocompatibilidade, ainda constata-se que o PEUAPM modificado quimicamente por 48h em peróxido de hidrogênio e lixamento com lixa n° 1200 apresentou maior modificação. Para o desenvolvimento do biocompósito a partir das placas de PEUAPM com suas correspondentes variações temos as seguintes amostragens: AG1, BG1, CG1, DG1, EG1 e AG2, BG2, CG2, DG2, EG2. Esses compósitos foram caracterizados por DRX, FTIR e MO, constatando que os biocompósitos tanto do grupo G1 como do G2 apresentaram interação entre os componentes e que o método de preparação influencia na formação do biocompósito, sendo o do grupo G2 o que se mostrou maior consistência na formação do compósito. Concluindo assim que o tratamento químico e físicoquímico é um promissor método de modificação da superfície do PEUAPM e este não alteram suas características biológicas e o método de preparação influencia na formação compósita PEUAPM/Quitosana. |
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Desenvolvimento de compósitos de superfície PEUAPM/quitosana: potenciais aplicações biomédicas.Development of PEUAPM/quitosana surface composites: potential biomedical applications.PolietilenoPolyethylenePeso MolecularMolecular WeightQuitosanaChitosanCompósitosCompositesAplicações BiomédicasBiomedical ApplicationsEngenharia de materiaisOs biomateriais vêm sendo amplamente estudados a fim de se obter materiais que possui melhores respostas para aplicações especificas, diante disso os biomateriais poliméricos destacam-se por suas propriedades similares ao dos tecidos. Dentre estes biomateriais dois se destacam em uma ampla aplicação biomédica o polietileno de ultra alto peso molecular - PEUAPM que apresenta elevada propriedade mecânica mais possui fatores limitantes para determinadas aplicações como sua inércia química e a quitosana que apresenta ótimas propriedades biológicas mais também fatores limitantes como as propriedades mecânicas. Na busca continua por materiais que atuem de forma mais promissora uma determinada aplicação, ocorre durante o avanço tecnológico surgimento dos biocompósitos que unem dois ou mais materiais para adequar as propriedades. Para tal se faz necessário muitas vezes modificar a superfície de um dos materiais para promover essa interação destes. Diante dessas observações surgi à ideia de desenvolver um compósito de PEUAPM/Quitosana para se unir as propriedades de ambos obtendo um novo biomaterial, para tal a modificação da superfície do PEUAPM, foi realizada utilizando-se de dois tratamentos, o químico com peróxido de hidrogênio por 24 e 48 horas e o físico com lixamento, e por dois métodos de preparação definido por: evaporação do solvente grupo G1 e por imersão grupo G2. Obtendo assim cinco superfícies das placas de PEUAPM: bruto, com tratamento químico por 24h e 48h e com tratamento físico-químico por 24h e 48h representados por: A, B, C, D e E respectivamente. Essas superfícies foram caracterizadas por FTIR, MO, molhabilidade por ângulo de contato e caracterização biológica, verificando que o tratamento alterou sua superfície e não interferir na sua biocompatibilidade, ainda constata-se que o PEUAPM modificado quimicamente por 48h em peróxido de hidrogênio e lixamento com lixa n° 1200 apresentou maior modificação. Para o desenvolvimento do biocompósito a partir das placas de PEUAPM com suas correspondentes variações temos as seguintes amostragens: AG1, BG1, CG1, DG1, EG1 e AG2, BG2, CG2, DG2, EG2. Esses compósitos foram caracterizados por DRX, FTIR e MO, constatando que os biocompósitos tanto do grupo G1 como do G2 apresentaram interação entre os componentes e que o método de preparação influencia na formação do biocompósito, sendo o do grupo G2 o que se mostrou maior consistência na formação do compósito. Concluindo assim que o tratamento químico e físicoquímico é um promissor método de modificação da superfície do PEUAPM e este não alteram suas características biológicas e o método de preparação influencia na formação compósita PEUAPM/Quitosana.The biomateriais have been extensively studied in order to obtain materials having better responses for specific applications, given that the polymeric biomateriais are noted for their similar properties to the fabrics. Among these biomateriais two stand out in a wide biomedical application polyethylene of ultra high molecular weight polyethylene - UHMWPE has high mechanical property that has most limiting factors for certain applications such as chitosan and its chemical inertia that has great biological properties but also limiting factors such as the properties mechanical. In the ongoing search for materials that act more promising a certain application, technological advancement occurs during the emergence of biocomposites combining two or more materials to tailor the properties. To this end it is necessary to frequently modify the surface of a material to promote the interaction thereof. Given these observations emer the idea of developing a composite of UHMWPE / Chitosan to unite the properties of both obtaining a new biomaterial, such for modifying the surface of UHMWPE was performed using two treatments, the chemical hydrogen peroxide for 24 and 48 hours with physical and sanding, and two preparation methods defined by: solvent evaporation by immersing G1 and G2. Thereby obtaining five surfaces of the plates UHMWPE: crude chemically treated for 24h and 48h and physicochemical treatment for 24h and 48h represented by A, B, C, D and E respectively. These surfaces were characterized by FTIR, MO, wettability by contact angle and biological characterization, noting that the treatment altered the surface and does not interfere with its biocompatibility, yet it appears that the UHMWPE modified chemically by hydrogen peroxide in 48h and sanding with sandpaper No. 1200 presented major change. For the development of biocomposite boards from UHMWPE with their corresponding variations have the following samples: AG1, BG1, CG1, DG1, EG1 and AG2, BG2, CG2, DG2, EG2. These composites were characterized by XRD, FTIR and MO, noting that biocomposites both G1 and G2 showed the interaction between the components and the preparation method influences the formation of biocomposite, and the group G2 which proved more consistency in forming the composite. Thus concluding that the chemical treatment and physical chemist is a promising method of surface modification of UHMWPE and this does not change the biological characteristics and the method of preparation influences in forming composite UHMWPE / Chitosan. Keywords:Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAISUFCGFOOK, Marcus Vinicius Lia.FOOK, M. V. L.http://lattes.cnpq.br/4149843752530120CATÃO, Carmem Dolores de Sá.CATÃO, C. D. S.PINTO, Maria Roberta de O.PINTO, M. R. O.CARDOSO, Márcio José Batista.2012-082019-03-01T11:11:04Z2019-03-012019-03-01T11:11:04Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2997CARDOSO, Márcio José Batista. Desenvolvimento de compósitos de superfície PEUAPM/quitosana: potenciais aplicações biomédicas. 2012. 81 f. (Dissertação de Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais), Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2012. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2997porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-09-20T17:36:17Zoai:localhost:riufcg/2997Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-09-20T17:36:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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