Qualidade de vida do homem hipertenso assistido na atenção primária à saúde.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Hirla Vanessa Soares de.
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9780
Resumo: A Hipertensão Arterial Sistêmica, abordada com um sério problema de saúde pública é a 1ª causa de morte no Brasil e mais prevalente nos homens. Sendo estes mais ausentes dos serviços de saúde. O acompanhamento dos hipertensos é feito pelas Unidades Básicas através do programa HiperDia. Objetivo: Avaliar a assistência prestada pela Estratégia Saúde da família aos homens portadores de hipertensão cadastrados e acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde, e o impacto na qualidade de vida destes usuários. Metodologia: Estudo transversal de caráter exploratório, de campo, com abordagem quantitativa, realizado no alto sertão paraibano, na cidade de Cajazeiras. Resultados: Os dados revelaram idade média de 62,27 anos, sendo 65,5% dos homens> 60 anos; 60,2% aposentados/segurados; 71,9% recebem até um salário mínimo mensal, e 91,2% estudaram até o ensino fundamental II; 70% sedentários, 7,8% etilistas e 22,2% tabagistas; 58,7%estão com IMC dentro dos padrões normais e 98,7% fazem tratamento medicamentoso. 39,4% afirmaram sempre encontrar profissional para atendê-los e 60,4% somente às vezes. 15,6% sempre recebem orientação na consulta, 658% às vezes e 18,8% nunca recebem. 10,3% refere que são ofertados medida do peso, 24,6% aferição da pressão arterial, 20,2% solicitações de exames, 23% fornecimento de mediação, 15,6% orientações sobre a dieta alimentar, 4,8% orientações sobre exercícios físicos, 1,5% mudanças de outros hábitos de vida não saudáveis; 67,5% estão satisfeitos com a assistência recebida, 48,9% a existência de atendimento, 31,3% pouco satisfeitos e 1,2% insatisfeitos, decorrentes à falta de mediações(10,7%), demora no atendimento(18,1%), falta de profissionais(9,8%). Sobre registro das consultas, 10% relataram ser feito no prontuário e 50% no cartão do hipertenso. Sobre o atendimento 5,4% gostariam que fosse mais humanizado, 33,5% que houvessem mais orientações, 29,3% mais atividades educativas. As mudanças na vida ocorridas após o diagnóstico foram controle da pressão (59%), surgimento de complicações da doença (7%), diminuição do estresse diário (15%), esforço limitado (17,8). Das atividades para manter o controlo da pressão, 10,5% realizam exercícios físicos, 14,8% boa alimentação, 77,3% usam medicação. Avaliam sua qualidade de vida como sendo ótima (3,1%), boa (78,8%), regular (16,8%) e ruim (1,3%). As mudanças realizadas o diagnóstico da hipertensão: 6% diminui/parou o fumo, 7,6% diminui/parou a bebida, 30,6% mudaram a dieta alimentar, 6% iniciaram físicas e 49,8% não realizam nenhuma mudança. Conclusão: È importante a presença dos profissionais da saúde no acompanhamento dos hipertensos, uma vez que o tratamento vai além de controlar os sintomas, Buscou-se com este trabalho instigar esses profissionais a focaram mais as suas ações para o grupo masculino, permitindo, desta maneira, o estreitamento do vínculo profissional-paciente, além de incentivar a maior procura aos serviços de saúde por parte dos homens, a realização do autocuidado e abusca de uma melhor qualidade de vida.
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Resultados: Os dados revelaram idade média de 62,27 anos, sendo 65,5% dos homens> 60 anos; 60,2% aposentados/segurados; 71,9% recebem até um salário mínimo mensal, e 91,2% estudaram até o ensino fundamental II; 70% sedentários, 7,8% etilistas e 22,2% tabagistas; 58,7%estão com IMC dentro dos padrões normais e 98,7% fazem tratamento medicamentoso. 39,4% afirmaram sempre encontrar profissional para atendê-los e 60,4% somente às vezes. 15,6% sempre recebem orientação na consulta, 658% às vezes e 18,8% nunca recebem. 10,3% refere que são ofertados medida do peso, 24,6% aferição da pressão arterial, 20,2% solicitações de exames, 23% fornecimento de mediação, 15,6% orientações sobre a dieta alimentar, 4,8% orientações sobre exercícios físicos, 1,5% mudanças de outros hábitos de vida não saudáveis; 67,5% estão satisfeitos com a assistência recebida, 48,9% a existência de atendimento, 31,3% pouco satisfeitos e 1,2% insatisfeitos, decorrentes à falta de mediações(10,7%), demora no atendimento(18,1%), falta de profissionais(9,8%). Sobre registro das consultas, 10% relataram ser feito no prontuário e 50% no cartão do hipertenso. Sobre o atendimento 5,4% gostariam que fosse mais humanizado, 33,5% que houvessem mais orientações, 29,3% mais atividades educativas. As mudanças na vida ocorridas após o diagnóstico foram controle da pressão (59%), surgimento de complicações da doença (7%), diminuição do estresse diário (15%), esforço limitado (17,8). Das atividades para manter o controlo da pressão, 10,5% realizam exercícios físicos, 14,8% boa alimentação, 77,3% usam medicação. Avaliam sua qualidade de vida como sendo ótima (3,1%), boa (78,8%), regular (16,8%) e ruim (1,3%). As mudanças realizadas o diagnóstico da hipertensão: 6% diminui/parou o fumo, 7,6% diminui/parou a bebida, 30,6% mudaram a dieta alimentar, 6% iniciaram físicas e 49,8% não realizam nenhuma mudança. Conclusão: È importante a presença dos profissionais da saúde no acompanhamento dos hipertensos, uma vez que o tratamento vai além de controlar os sintomas, Buscou-se com este trabalho instigar esses profissionais a focaram mais as suas ações para o grupo masculino, permitindo, desta maneira, o estreitamento do vínculo profissional-paciente, além de incentivar a maior procura aos serviços de saúde por parte dos homens, a realização do autocuidado e abusca de uma melhor qualidade de vida.Systemic Arterial Hypertension, addressed with a serious public health problem is the first cause of death in Brazil and more prevalent in men. These are more absent from health services. Hypertensive patients are monitored by the Basic Units through the HiperDia program. Objective: To evaluate the assistance provided by the Family Health Strategy to men with hypertension registered and followed in the Basic Health Units, and the impact on the quality of life of these users. Methodology: This is an exploratory cross-sectional field study with a quantitative approach, carried out in the highland of Paraíba, in the city of Cajazeiras. Results: Data revealed a mean age of 62.27 years, with 65.5% of men> 60 years; 60.2% retired / insured; 71.9% receive up to one minimum monthly salary, and 91.2% studied until elementary school II; 70% sedentary, 7.8% alcoholics and 22.2% smokers; 58.7% have BMI within normal standards and 98.7% have drug treatment. 39.4% said they always found a professional to serve them and 60.4% only sometimes. 15.6% always receive consultation guidance, 658% sometimes and 18.8% never receive guidance. 10.3% state that they are offered weight measurement, 24.6% blood pressure measurement, 20.2% examination requests, 23% mediation supply, 15.6% dietary guidelines, 4.8% guidelines. about physical exercise, 1.5% changes in other unhealthy lifestyle habits; 67.5% are satisfied with the assistance received, 48.9% the existence of care, 31.3% not satisfied and 1.2% dissatisfied due to the lack of mediation (10.7%), delay in care (18 ,1%), lack of professionals (9.8%). Regarding registration of consultations, 10% reported being made in the medical record and 50% in the hypertensive card. About the service 5.4% would like it to be more humanized, 33.5% more guidance, 29.3% more educational activities. Life changes after diagnosis were pressure control (59%), onset of disease complications (7%), decreased daily stress (15%), limited exertion (17,8). Of the activities to maintain pressure control, 10.5% perform physical exercises, 14.8% eat well, 77.3% use medication. They rate their quality of life as excellent (3.1%), good (78.8%), fair (16.8%) and poor (1.3%). Changes made to the diagnosis of hypertension: 6% decrease / stop smoking, 7.6% decrease / stop drinking, 30.6% change the diet, 6% start physical and 49.8% do not make any change. Conclusion: The presence of health professionals in the follow-up of hypertensive patients is important, since the treatment goes beyond controlling the symptoms. The aim of this study was to encourage these professionals to focus their actions more on the male group, thus allowing In this way, the strengthening of the professional-patient bond, in addition to encouraging greater demand for health services by men, self-care and abuse of a better quality of life.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGDANTAS, Rosimery Cruz de Oliveira.DANTAS, R. C. O.http://lattes.cnpq.br/2372898088259711NASCIMENTO, Maria Mônica Paulino do.NASCIMENTO, Aissa Romina Silva do.ARAÚJO, Hirla Vanessa Soares de.20122019-12-03T12:37:11Z2019-12-022019-12-03T12:37:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9780ARAÚJO, Hirla vanessa Soares de. Qualidade de vida do homem hipertenso assistido na atenção primária à saúde. 2012. 73f. 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