Tratamento anaeróbio dos RSO do RU/UFPB Campus I: estudo prévio utilizando glicose no processo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRADE, Rômulo Wilker Neri de.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: SILVA, Josilene Maria da., MORAIS JÚNIOR, Joácio de Araújo., ROCHA, Elisangela Maria Rodrigues.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33686
Resumo: A grande quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) produzidos diariamente no mundo constitui um dos maiores problemas ambientais. A produção de resíduos e a poluição do meio ambiente estão associadas à evolução histórica do homem, porém nas últimas décadas esse problema tem se agravado devido à industrialização e o crescimento acelerado da população mundial. Estima-se, hoje, que sejam gerados aproximadamente 1,4 bilhões de toneladas/ano de RSU no mundo e que nos próximos 10 anos esse valor deva alcançar os 2,2 bilhões de toneladas/ano (PNUMA, 2015). Sendo grande parte desses resíduos caracterizados como orgânicos, que estão sujeitos aos processos de degradação biológica. Barros (2012), ABRELPE (2016) e outros, caracterizam pouco mais de 50% da composição dos RSU, no Brasil, como Resíduos Sólidos Orgânicos (RSO), que, devido à produção de biogás e chorume, devem receber tratamento e disposição final adequado. Daí surge à necessidade de estudar tecnologias eficientes que visem o tratamento e disposição adequados aos RSO. Os RSO podem ser tratados através de processos aeróbios e anaeróbios. Nos últimos anos, vê-se uma tendência para tratamento de RSO, através da digestão anaeróbia, que visa à estabilização da matéria orgânica (CABBAI et al., 2013). De acordo com Van Haandel e Lettinga (1994), a digestão anaeróbia é proporcionada pela ação de bactérias e pode ser resumida em três etapas distintas: Primeira fase – ocorre à transformação de substâncias complexas em substâncias mais simples é realizada por bactérias que possuem capacidade enzimática de decompor carboidratos, gorduras e proteínas; Segunda fase – também conhecida como a fase ácida, as substâncias obtidas na primeira fase tornam-se substratos para as bactérias saprófitas, liberando produtos da degradação intermediária, como o dióxido de carbono (CO2) e água; Terceira fase – chamada gaseificação, os ácidos voláteis produzidos na fase anterior são metabolizadas pelas bactérias metanogências. Para Paula Junior (1994), há diversos benefícios no tratamento anaeróbio, como a ausência de equipamentos sofisticados, menor consumo de energia, baixa produção de lodo a ser disposto e produção de metano, utilizável energeticamente. Porém, a principal desvantagem associada ao tratamento anaeróbio de RSO, refere-se ao longo tempo necessário para bioestabilização do material. Sendo assim, o presente trabalho consistiu em verificar o processo digestivo anaeróbio dos resíduos sólidos orgânicos do Restaurante Universitário da UFPB – Campus I João Pessoa, utilizando inoculo da Estação de Tratamento de Esgotos de Mangabeira de João Pessoa/PB e a glicose, como ativador do processo de digestão.
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