Estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos atendidos no Hospital Veterinário / CSTR / UFCG, Patos - PB.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24633 |
Resumo: | Esta monografia versa sobre o estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos, tendo como objetivo atender as argumentações acerca de averiguações quanto à prevalência epidemiológica, os sinais clínicos mais eminentes, os recursos diagnósticos e terapêuticos de utilização prática efetiva na rotina médica. Utilizando-se para a sua execução, o método de abordagem qualitativo descritivo interpretativo e comparativo, bem como a fundamentação técnica de pesquisa indireta bibliográfica. Sendo efetuado através do levantamento de dados registradas em fichas clínicas e prontuários em arquivo e, mediante a execução de atendimentos e acompanhamento de equinos acometidos de doenças oftálmicas, no Setor de Clínica Médica de grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande do Centro de Saúde e Tecnologia Rural /UFCG, Patos - PB, durante o período de 2010 a 2015. Constatando uma casuística de 1.416 animais atendidos, dentre os quais, o atendimento de 42 equinos de diferentes raças, sexo e faixa etária e três asininos, acometidos de doenças oftálmicas, com um percentual de 90% de acometimentos de uveíte recorrente crônica em equinos e a ocorrência de 10% em asininos. Foi observado um maior acometimento em equinos, do sexo masculino, em faixa etária de 2 a 12 anos. Constatando-se como sinais clínicos mais comuns nas ocorrências de uveíte, epífora, fotofobia, opacidade corneana, edemaciação, ceratite ulcerada e redução da acuidade visual. O protocolo terapêutico adotado, na maioria dos casos, consistiu em limpeza e antisepsia ocular diária, utilização de Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES), como o Flunixin Meglumine, controle sedativo midriático como o Sulfato de Atropina a 1%, terapia antiinfecciosa sistêmica a base antibióticos e quimioterápicos, terapia oftálmica antiinfecciosa e antinecrótica/reguladora; medidas adicionais de manejo ambiental e dietética. Concluindo-se que doenças oftálmicas em equinos são ocorrências de conotação expressiva, de evolução limitante irreversível, consistindo as uveítes na condição preponderante de complicação primária ou secundária; portanto, considerada como afecção ocular de caráter importante devido o agravamento irreversível das lesões, que na maioria progride a cegueira condenando um ou ambos os olhos acometidos, refletindo na limitação do equino em diversas atividades equestres. |
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Estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos atendidos no Hospital Veterinário / CSTR / UFCG, Patos - PB.Study of the occurrences of recurrent uveitis in equines treated at the Veterinary Hospital / CSTR / UFCG, Patos - PB.Uveíte - equídeosHospital Veterinário CSTR UFCGIridociclite recorrente - equinosOftalmiaOftalmologia VeterináriaGlobo ocular - anatomiaUveitis - EquidaeVeterinary Hospital CSTR UFCGRecurrent iridocyclitis - horsesOphthalmiaVeterinary OphthalmologyEyeball - anatomyMedicina VeterináriaEsta monografia versa sobre o estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos, tendo como objetivo atender as argumentações acerca de averiguações quanto à prevalência epidemiológica, os sinais clínicos mais eminentes, os recursos diagnósticos e terapêuticos de utilização prática efetiva na rotina médica. Utilizando-se para a sua execução, o método de abordagem qualitativo descritivo interpretativo e comparativo, bem como a fundamentação técnica de pesquisa indireta bibliográfica. Sendo efetuado através do levantamento de dados registradas em fichas clínicas e prontuários em arquivo e, mediante a execução de atendimentos e acompanhamento de equinos acometidos de doenças oftálmicas, no Setor de Clínica Médica de grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande do Centro de Saúde e Tecnologia Rural /UFCG, Patos - PB, durante o período de 2010 a 2015. Constatando uma casuística de 1.416 animais atendidos, dentre os quais, o atendimento de 42 equinos de diferentes raças, sexo e faixa etária e três asininos, acometidos de doenças oftálmicas, com um percentual de 90% de acometimentos de uveíte recorrente crônica em equinos e a ocorrência de 10% em asininos. Foi observado um maior acometimento em equinos, do sexo masculino, em faixa etária de 2 a 12 anos. Constatando-se como sinais clínicos mais comuns nas ocorrências de uveíte, epífora, fotofobia, opacidade corneana, edemaciação, ceratite ulcerada e redução da acuidade visual. O protocolo terapêutico adotado, na maioria dos casos, consistiu em limpeza e antisepsia ocular diária, utilização de Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES), como o Flunixin Meglumine, controle sedativo midriático como o Sulfato de Atropina a 1%, terapia antiinfecciosa sistêmica a base antibióticos e quimioterápicos, terapia oftálmica antiinfecciosa e antinecrótica/reguladora; medidas adicionais de manejo ambiental e dietética. Concluindo-se que doenças oftálmicas em equinos são ocorrências de conotação expressiva, de evolução limitante irreversível, consistindo as uveítes na condição preponderante de complicação primária ou secundária; portanto, considerada como afecção ocular de caráter importante devido o agravamento irreversível das lesões, que na maioria progride a cegueira condenando um ou ambos os olhos acometidos, refletindo na limitação do equino em diversas atividades equestres.Study of the occurrences of recurrent uveitis in equines treated at the Veterinary Hospital / CSTR / UFCG, Patos - PB. This monograph focuses on the study of the occurrence of recurrent uveitis in horses, aiming to meet the arguments about inquiries regarding epidemiological prevalence, the most eminent clinical signs, diagnostic and therapeutic features of effective practical use in medical routine. Using for its implementation, the method of qualitative descriptive and comparative interpretive approach, as well as the indirect research technique bibliographical grounds. Being effected through the survey data reported in charts and medical records on file and, through the implementation of care and monitoring of horses affected sector ophthalmic diseases of medical clinic of large animals of the Veterinary Hospital of the Federal University of Campina Grande Health Center and Rural Technology/UFCG, Patos-PB, during the period from 2010 to 2015. Noting a series of 1,416 animals attended, including the attendance of 42 horses of different breeds, sex and age group and three asses, ophthalmic diseases affected, with a percentage of 90% of acometimentos of chronic recurrent Uveitis in horses and the occurrence of 10% in asses. It was observed a greater involvement in horses, male, aged 2 to 12 years. Noting as clinical signs common in cases of uveitis, epiphora, photophobia, corneal opacity, edemaciação, ulcerative keratitis and reduced visual acuity. The therapeutic Protocol adopted in most cases consisted of daily cleaning and antisepsis eyepiece, use of nonsteroidal anti-inflammatory Drugs (NSAIDS), such as Flunixin Meglumine, midriático sedative control as atropine sulfate 1%, antiinfecciosa therapy systemic antibiotics and chemotherapeutic base, antiinfecciosa and ophthalmic antinecrótica therapy/regulator; additional measures of environmental management and dietetics. Concluding that ophthalmic diseases in horses are instances of significant connotation, of limiting irreversible evolution consisting of the uveítes in leading condition of primary or secondary complication; Therefore, regarded as eye disease important character due to the irreversible worsening of the lesions, that progresses to blindness condemning one or both eyes affected, reflecting on limitation of equine in equestrian activities.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGLIMA, Sônia Maria de.LIMA, S. M.http://lattes.cnpq.br/8124565257793969NOBRE, Verônica Medeiros da Trindade.NOBRE, V. M. T.MEDEIROS, Gildenor Xavier.MEDEIROS, G. X.LIMA, Wlana Soares de.20162022-04-19T12:57:37Z2022-04-192022-04-19T12:57:37Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24633LIMA, Wlana Soares de. Estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos atendidos no Hospital Veterinário / CSTR / UFCG, Patos - PB. 2016. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2016. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24633porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-04-19T12:58:20Zoai:localhost:riufcg/24633Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-04-19T12:58:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Esta monografia versa sobre o estudo das ocorrências de uveíte recorrente em equídeos, tendo como objetivo atender as argumentações acerca de averiguações quanto à prevalência epidemiológica, os sinais clínicos mais eminentes, os recursos diagnósticos e terapêuticos de utilização prática efetiva na rotina médica. Utilizando-se para a sua execução, o método de abordagem qualitativo descritivo interpretativo e comparativo, bem como a fundamentação técnica de pesquisa indireta bibliográfica. Sendo efetuado através do levantamento de dados registradas em fichas clínicas e prontuários em arquivo e, mediante a execução de atendimentos e acompanhamento de equinos acometidos de doenças oftálmicas, no Setor de Clínica Médica de grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande do Centro de Saúde e Tecnologia Rural /UFCG, Patos - PB, durante o período de 2010 a 2015. Constatando uma casuística de 1.416 animais atendidos, dentre os quais, o atendimento de 42 equinos de diferentes raças, sexo e faixa etária e três asininos, acometidos de doenças oftálmicas, com um percentual de 90% de acometimentos de uveíte recorrente crônica em equinos e a ocorrência de 10% em asininos. Foi observado um maior acometimento em equinos, do sexo masculino, em faixa etária de 2 a 12 anos. Constatando-se como sinais clínicos mais comuns nas ocorrências de uveíte, epífora, fotofobia, opacidade corneana, edemaciação, ceratite ulcerada e redução da acuidade visual. O protocolo terapêutico adotado, na maioria dos casos, consistiu em limpeza e antisepsia ocular diária, utilização de Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES), como o Flunixin Meglumine, controle sedativo midriático como o Sulfato de Atropina a 1%, terapia antiinfecciosa sistêmica a base antibióticos e quimioterápicos, terapia oftálmica antiinfecciosa e antinecrótica/reguladora; medidas adicionais de manejo ambiental e dietética. Concluindo-se que doenças oftálmicas em equinos são ocorrências de conotação expressiva, de evolução limitante irreversível, consistindo as uveítes na condição preponderante de complicação primária ou secundária; portanto, considerada como afecção ocular de caráter importante devido o agravamento irreversível das lesões, que na maioria progride a cegueira condenando um ou ambos os olhos acometidos, refletindo na limitação do equino em diversas atividades equestres. |
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