A inacessibilidade para pessoas com cegueira: um olhar para dois parques urbanos de Campina Grande – PB.

• Autor(a) principal: SILVA, Edson Garcia da.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27053
• topic: Parques urbanos – Campina Grande - PB; Urban parks - Campina Grande - PB; Acessibilidade – parques urbanos; Accessibility – urban parks; Cegos e parques urbanos; Blind people and urban parks; Acessibilidade para cegos em parques urbanos; Accessibility for the blind in urban parks; Portadores de necessidades especiais – acessibilidade em parques urbanos; People with special needs – accessibility in urban parks; Mobilidade urbana; Urban mobility; Pessoas cegas; Blind people; Espaço geográfico público – acessibilidade; Public geographic space – accessibility; Apropriação espacial da pessoa com cegueira; Spatial appropriation of the blind person; Geografia

O espaço urbano foi pensado e constituído ao longo da história para atender às pessoas que não apresentavam deficiência. Aqueles que a possuíssem, entre eles a deficiência visual (DV), eram esquecidos, resultando na exclusão espacial. Entretanto, com as lutas travadas por essas minorias, ao longo do tempo, foi possível a institucionalização de normatizações que garantem o direito à acessibilidade socioespacial desses equipamentos urbanos. Ou seja, os espaços urbanos públicos ou de uso coletivo devem ser pensados ou reformulados para assegurar às pessoas com deficiência a mesma apropriação que os indivíduos sem deficiência possuem. Nesse contexto, o trabalho aqui apresentado tem como objetivo principal analisar sobre as condições de acessibilidade espacial para pessoas com cegueira no Parque da Liberdade e no Parque da Criança, localizados na cidade de Campina Grande Paraíba. Para isso, foram realizadas visitas de campo nos referidos locais acompanhadas de pessoas com cegueira para identificação das principais dificuldades encontradas por elas, além de sugerirem intervenções nesses espaços. Foi possível verificar que os espaços do Parque da Liberdade e do Parque da Criança não propiciam a apropriação da pessoa cega com autonomia e segurança, pois estão ausentes aspectos essenciais para se ter a acessibilidade. Portanto, não estão de acordo com as normatizações em vigência, sendo necessárias intervenções da gestão pública, tendo por base os apontamentos feitos pelos participantes dessa pesquisa.