Prevalência da introdução precoce de outros líquidos na alimentação complementar em lactentes de Barra de Santa Rosa - PB.

• Autor(a) principal: LIMA, Camila de Oliveira.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31012
• topic: Aleitamento materno; Nutrição do lactente; Nutrição infantil; Unidade básica de saúde - Barra de Santa Rosa - PB; Lactentes - Barra de Santa Rosa - PB; Breastfeeding; Infant nutrition; Child nutrition; Basic health unit - Barra de Santa Rosa - PB; Infants - Barra de Santa Rosa - PB; Lactancia materna; Nutrición infantil; Nutrición infantil; Unidad básica de salud - Barra de Santa Rosa - PB; Infantes - Barra de Santa Rosa - PB; Nutrição

A nutrição infantil envolve diversos fatores, e apesar dos estudos que provam os benefícios do aleitamento materno de forma exclusiva até os seis meses, as taxas de aleitamento materno exclusivo ainda permanecem muito baixas. Para que este quadro seja revertido, é necessário que o profissional da saúde esteja pronto para o trabalho de apoio e promoção ao aleitamento materno e introdução alimentar no momento correto. A introdução precoce de outros líquidos, além do leite materno, está relacionada a problemas futuros. Objetivou-se avaliar a prevalência da introdução precoce de outras bebidas na alimentação complementar de crianças com até 6 meses, assistidas pelas Unidades Básicas de Saúde do Município de Barra de Santa Rosa-PB. Foi realizada uma entrevista com as mães de lactentes visando informações acerca da introdução de outras bebidas, além do leite materno, precocemente. Os resultados constataram a introdução precoce de outras bebidas na alimentação complementar de crianças com até 6 meses (52,6%). Em relações socioeconômicas, a maioria das participantes relataram possuir baixa renda (94,7%) e baixa escolaridade (42,1%), possuindo rede de apoio (68%), e cuja gestação não foi planejada (36,8%), além de não terem apresentado intercorrências durante a gestação (74%), e grande prevalência de parto cesariano (73,7%). Sobre a duração de AME no primeiro semestre de vida do lactente, o percentual foi metade (47,4%) e o principal líquido ofertado foi a fórmula infantil industrializada (56%), cujo motivo principal referenciado foi “leite insuficiente”, onde a “pouca quantidade” foi decisória para introdução de outros líquidos. Os resultados obtidos servirão para nortear ações na atenção primária à saúde, que visem estimular a promoção do aleitamento materno exclusivo e introdução alimentar, no período preconizado para gestantes e puérperas, a fim de enfatizar a importância do AME até os 6 meses, informando sobre os riscos que a introdução alimentar precoce pode trazer. Além disso, orientar os profissionais de saúde acerca das abordagens que devem ser utilizadas para o cumprimento dessas ações.