O desemprego racial brasileiro no imperialismo

• Autor(a) principal: EUFRASIO, Francisco Flavio.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20172
• topic: Desemprego geral.; Desmprego racial.; Desigualdade social.; Capitalismo imperialista.; Mercado de trabalho.; General unemployment.; Racial unemployment.; Inequality Social.; Imperialist capitalism.; Labor market.; Direito

O conteúdo investiga a constituição e apresenta um panorama contemporâneo do desemprego racial a partir do desenvolvimento capitalista no Brasil. Portanto, tenta desenvolver análises acerca dessa ramificação do desemprego geral intrínseca à tentativa de adaptação do mercado nacional às tendências do imperialismo internacional. O percurso realizado através de pesquisa pautada em revisão bibliográfica e documental foi orientado a partir do materialismo histórico-dialético. Inicialmente, investiga-se a construção do desemprego a partir da crítica à economia política. Identificando sua formação e perpetuação enquanto necessidade capitalista, por ele fazer parte do prisma da produção. Portanto, ao entendê-lo como desigualdade social e instrumento do capitalismo, torna-se compreensível também a distinção entre os segmentos sociais que o compõem. Porque o desemprego não é homogêneo, tampouco agudiza os agravos sociais de maneira idêntica. A partir disso, a segunda parte do conteúdo trás à percepção os efeitos do desemprego no segmento negro nacional. Investigando o direcionamento do desemprego de maneira mais expressiva na direção da população negra e os agravos sociais por ele agudizados. É verdade a ideia que o desemprego inflama as desigualdades sociais, como também é inteiramente verdadeiro que ele não apenas agudiza os agravos sociais no interior da população negra, ele também produz novos a partir dos pré-existentes. Porque o exército industrial de reserva é formado por camadas e a população negra concentra-se na sua subcamada, por ser a reserva da reserva da força de trabalho, como está posto no final do conteúdo.