Avaliação de géis comerciais adicionados com aloe vera utilizados na lubrificação vaginal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19331 |
Resumo: | A lubrificação vaginal é um fenômeno fisiológico estrogênio-dependente, quando há diminuição dos níveis de estrogênio caracteriza-se um estado denominado de hipoestrogenismo. Uma das manifestações do hipoestrogenismo é a diminuição da lubrificação levando a ressecamento vaginal o que pode ser solucionado com a terapia hormonal. Nos casos onde mulheres com ressecamento vaginal não desejam, ou têm contraindicação ao uso de cremes à base de hormônios, os lubrificantes vaginais tendem a ser uma excelente alternativa. Eles são eficazes no alívio da dor e desconforto durante a relação sexual, reduzindo o atrito durante a relação no tecido genital fino, atrófico e ressecado. Devido às propriedades umidificantes e lubrificantes do extrato de Aloe vera, o mesmo tem sido utilizado nas formulações dos lubrificantes vaginais comerciais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar géis comerciais nos quais foram adicionadas diferentes concentrações de Aloe vera para aplicação na lubrificação vaginal. Foram utilizados géis de três diferentes fabricantes, adquiridos no comércio local com registro na Anvisa. O gel de Aloe vera foi obtido da polpa da folha (mucilagem) da planta. Os géis comerciais foram acrescidos com diferentes percentuais de Aloe vera (5 e 10 %) (v/v) e caracterizados. O material foi avaliado quanto aos aspectos organolépticos, pH, tempo de desidratação e espalhamento do gel, além de serem submetidos aos ensaios de FTIR, MO e MEV. A adição da Aloe vera nos géis comerciais não alterou os aspectos organolépticos nem o pH das amostras. Observou-se aumento no tempo de desidratação e espalhamento de gel após a adição de aloe vera. Na MEV e MO, observaram-se algumas partículas dispersas. Deste modo, baseado nos resultados obtidos pelas análises físico-químicas, organolépticas e morfológicas, pode-se concluir que a Aloe vera interagiu bem com os géis comerciais, o que evidencia a possibilidade de utilização da mesma nas suas formulações. |
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Avaliação de géis comerciais adicionados com aloe vera utilizados na lubrificação vaginal.Evaluation of commercial gels added with aloe vera used in vaginal lubrication.Lubrificação VaginalGelAloe VeraBiomateriaisVaginal LubricationBiomaterialsEngenharia de MateriaisA lubrificação vaginal é um fenômeno fisiológico estrogênio-dependente, quando há diminuição dos níveis de estrogênio caracteriza-se um estado denominado de hipoestrogenismo. Uma das manifestações do hipoestrogenismo é a diminuição da lubrificação levando a ressecamento vaginal o que pode ser solucionado com a terapia hormonal. Nos casos onde mulheres com ressecamento vaginal não desejam, ou têm contraindicação ao uso de cremes à base de hormônios, os lubrificantes vaginais tendem a ser uma excelente alternativa. Eles são eficazes no alívio da dor e desconforto durante a relação sexual, reduzindo o atrito durante a relação no tecido genital fino, atrófico e ressecado. Devido às propriedades umidificantes e lubrificantes do extrato de Aloe vera, o mesmo tem sido utilizado nas formulações dos lubrificantes vaginais comerciais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar géis comerciais nos quais foram adicionadas diferentes concentrações de Aloe vera para aplicação na lubrificação vaginal. Foram utilizados géis de três diferentes fabricantes, adquiridos no comércio local com registro na Anvisa. O gel de Aloe vera foi obtido da polpa da folha (mucilagem) da planta. Os géis comerciais foram acrescidos com diferentes percentuais de Aloe vera (5 e 10 %) (v/v) e caracterizados. O material foi avaliado quanto aos aspectos organolépticos, pH, tempo de desidratação e espalhamento do gel, além de serem submetidos aos ensaios de FTIR, MO e MEV. A adição da Aloe vera nos géis comerciais não alterou os aspectos organolépticos nem o pH das amostras. Observou-se aumento no tempo de desidratação e espalhamento de gel após a adição de aloe vera. Na MEV e MO, observaram-se algumas partículas dispersas. Deste modo, baseado nos resultados obtidos pelas análises físico-químicas, organolépticas e morfológicas, pode-se concluir que a Aloe vera interagiu bem com os géis comerciais, o que evidencia a possibilidade de utilização da mesma nas suas formulações.Vaginal lubrication is a physiological estrogen-dependent phenomenon, when there is a decrease in estrogen levels, a condition called hypoestrogenism is characterized. One of the manifestations of hypoestrogenism is the reduction of lubrication leading to vaginal dryness which can be solved with hormonal therapy. In cases where women with vaginal dryness do not want or have a contraindication to the use of hormone based creams, vaginal lubricants tend to be an excellent alternative. They are effective in relieving pain and discomfort during sexual intercourse by reducing the friction during intercourse in thin, atrophic, and resected genital tissue. Due to the moisturizing and lubricating properties of Aloe vera, it has been used in commercial vaginal lubricant formulations. Thus, the objective of this work was to evaluate commercial gels in which different concentrations of Aloe vera were added for application in vaginal lubrication. Gels were used from three different manufacturers, acquired in local commerce with Anvisa registration. Aloe vera gel was obtained from the leaf pulp (mucilage) of the plant. Commercial gels were added with different percentages of Aloe vera (5% and 10%) (v / v) and characterized. The material was evaluated for Organoleptic Aspects, pH, Dehydration Time and Gel Scattering, in addition to being submitted to the FTIR, MO and MEV tests. The addition of Aloe vera in commercial gels did not alter the organoleptic aspects nor the pH of the samples. There was an increase in dehydration time and gel spread after the addition of Aloe vera. In the SEM and MO, some dispersed particles were observed. Thus, based on the results obtained by the physical-chemical, organoleptic and morphological analyzes, it can be concluded that Aloe vera interacted well with the commercial gels, which evidences the possibility of its use in its formulations.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAISUFCGFOOK, Marcus Vinicius Lia.FOOK, M. V. L.http://lattes.cnpq.br/4149843752530120BURITI, Josué da Silva.CARDOSO, Márcio José Batista.NEVES, Gelmires de Araújo.GADELHA, Renata de Medeiros Wanderley.2018-02-212021-06-10T16:34:33Z2021-06-102021-06-10T16:34:33Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19331GADELHA, R. de M. W. Avaliação de géis comerciais adicionados com aloe vera utilizados na lubrificação vaginal. 2018. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2018. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19331porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-09-23T13:52:59Zoai:localhost:riufcg/19331Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-09-23T13:52:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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