Avaliação do processo de trabalho do enfermeiro frente à consulta de puericultura.

• Autor(a) principal: SILVA, Bruna Mendes da.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7588
• topic: Puericultura; Assistência de enfermagem; Atenção primária à saúde; Lactente; Childhood; Nursing care; Primary health care; Infant; cuidado de niños; cuidado de enfermera; Primeros auxilios; infantil; Enfermagem Pediátrica

INTRODUÇÃO: O acompanhamento da saúde da criança pelo profissional enfermeiro é feito desde os primeiros dias de vida e se estende até o 6° ano de idade, o qual é realizado por meio da consulta de puericultura. Este método de acompanhamento prevê um atendimento especifico para cada criança, de modo a cumprir os requisitos propostos pelo Ministério da Saúde (MS) de acordo com as especificidades de cada faixa etária. OBJETIVO: Avaliar o processo de trabalho do enfermeiro durante a consulta de puericultura em crianças na faixa etária de zero a seis meses. CONSIDERAÇÕES METODOLOGIA: Trata-se de um estudo avaliativo de caráter observacional e descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa, que teve como cenário nove UBS’s de um município do interior da Paraíba, compondo uma população censitária de nove enfermeiros. A coleta de dados foi efetuada no período de setembro a outubro de 2017 por meio de análise observacional de três consultas de puericultura em cada UBS, além da aplicação de um formulário estruturado direcionado às enfermeiras responsáveis pelo serviço. RESULTADOS: Após análise dos dados obtidos, observou-se que todas as etapas da consulta de puericultura foram classificadas como parcialmente adequadas mediante comparação estabelecida com o Modelo Lógico, sendo a maior pontuação referente à etapa dos registros, alcançando 67,14%, em contrapartida a etapa destinada à avaliação da rotina de atendimento atingiu 50% do total de pontos, sendo classificada como etapa menos implementada pelos enfermeiros participantes do estudo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante a análise dos dados obtidos, percebeu-se que a falta de capacitação profissional e a ausência de um protocolo institucional caracterizaram-se como as lacunas mais evidentes referidas pelos enfermeiros, sendo necessário, portanto, a busca por alternativas que amenizem ou sanem estes entraves frente à prestação de cuidados a população infantil.