Plantas medicinais usadas pelos proprietários de cães atendidos no Hospital Veterinário da UFCG.

• Autor(a) principal: TAVARES, Mário Hudson de Aquino.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24108
• topic: Plantas medicinais; Hospital Veterinário - CSTR UFCG; Fitoterapia Veterinária; Fitoterapia para caninos; Alopáticos; Biodiversidade da caatinga; Cães - plantas medicinais; Medicinal plants; Veterinary Hospital - CSTR UFCG; Phytotherapy; Phytotherapy for canines; Allopathic; Biodiversity of the caatinga; Dogs - medicinal plants; Medicina Veterinária

Desde o começo da humanidade o ser humano utiliza plantas e seus extratos para a cura e prevenção de quase todas as doenças. Os fitoterápicos são medicamentos originados exclusivamente de material botânico com objetivo de tratamento médico de alguma enfermidade. Desta forma, este trabalho teve como intuito de obter informações sobre a casuística de pessoas que fazem uso de plantas medicinais em seus cães, bem como o conhecimento de quais plantas são utilizadas para tratamento das diferentes enfermidades que acometem os animais. A fitoterapia popular hoje nada mais que é um conjunto de vários conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, sendo uma alternativa optada por milhares de brasileiros que não tem acesso às práticas médicas oficiais, devido principalmente aos altos custos, quando se fala a respeito de consultas médicas e aquisição de medicamentos alopáticos convencionais. Resumidamente, o que está em falta hoje não é o número de materiais usados na medicina popular, pois os biomas do Brasil são ricos em biodiversidade e cultura; mas sim estudos científicos sobre cada uma das plantas usadas. Foram questionados 50 proprietários de cães, todos residentes do município de Patos e cidades próximas. A escolha dos participantes se deu de forma que não houve nenhuma interferência estatística, todos foram escolhidos de forma não probabilística. A maioria das pessoas entrevistadas foram mulheres. Foram citadas 19 plantas pelos informantes. As plantas citadas foram: Babosa, Mastruz, Boldo, Erva Cidreira, Melão-de-São-Caetano, Barbatimão entre outras. Seis pessoas (24%) dos informantes abaixo dos 30 anos fizeram ou fazem o uso de alguma planta, enquanto 19 (76%) das 25 pessoas abaixo dos 30 anos de idade que afirmaram que nunca usaram plantas medicinais. As pessoas com idade igual ou acima dos trinta anos que fazem uso dessas plantas é 60%, 15 no caso; contra 40% (10) das pessoas igual e acima de 30 anos de idade. Com este estudo podemos concluir que a população Patoense, está deixando de lado as plantas medicinais. Com o passar do tempo a tendência maior perda, porém a probabilidade que vire algo em obsolescência é praticamente nula.