Estratificação de risco em paciente portadores de diabetes e hipertensão arterial.

• Autor(a) principal: SÁ, Alexandre Rodrigues de.
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: URQUIZA, Danielle Medeiros.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30512
• topic: Hipertensão arterial; Diabetes mellitus; Atenção básica; Arterial hypertension; Basic care; Hipertención arterial; Cuidados basicos; Medicina

A principal causa de morbimortalidade na população brasileira são as doenças cardiovasculares, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus fatores importantíssimos para o agravamento deste cenário em nível nacional. Ambas as doenças são consideradas manejáveis na Atenção Básica, o que pode prevenir futuras hospitalizações, bem como mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares. No entanto, para tal, é necessário individualizar cada caso através da estratificação dos pacientes em grupos de risco. OBJETIVO: Realizar a estratificação de risco cardiovascular e de controle glicêmico nos usuários acompanhados pela Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Galante, distrito do município de Campina Grande - PB. METODOLOGIA Pesquisa descritiva, delineada através de levantamento dos dados nos prontuários, de natureza aplicada e com abordagem quantitativa, sendo a amostra correspondente à totalidade da população dos usuários portadores de hipertensão e diabetes residentes na zona urbana atendida pela referida equipe. Para análise dos dados obtidos, utilizou-se a calculadora do Escore de Risco de Framinghan (ERF) e posteriormente análise estatística dos seus resultados. RESULTADO E DISCUSSÃO. A amostra do estudo caracterizou-se por 82 (32,5%) pertencentes ao sexo masculino e 170 (67.5%), ao feminino. A média da idade registrada foi de 66,02 anos (DP= 13,86), com máxima de 99 anos e mínima de 33 anos. 50% da amostra (126) não pôde ser avaliada pelo ERF, dos 126 restantes, 29 (23,1%) foram classificados como categoria “baixo”, 47 (37,3%) como “intermediário” e 50 (39,6%) como “alto” para desenvolvimento de doença cardiovascular em 10 anos. Na categoria “alto risco cardiovascular”, o grupo mais presente, proporcionalmente, foi o de homens e idosos. CONCLUSÃO O número significativo de indivíduos de alto e médio risco cardiovascular indica necessidade de melhor acompanhamento e seguimento dos cuidados. O fator tabagismo foi subnotificado, indicando necessidade de maior valorização do registro no cotidiano do atendimento, pois interfere na avaliação da estratificação de risco.