A produção de pequenos ruminantes no Semiárido Paraibano – desafios da convivência com a seca.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32505 |
Resumo: | O Semiárido brasileiro ocupa uma parcela considerável da Região Nordeste do Brasil, normalmente as adversidades ambientais provocam limitações nos processos produtivos das populações, especialmente a parcela que compreende os agricultores familiares (PINTO e LIMA, 2005). O clima semiárido caracteriza-se por índices pluviométricos baixos e temperaturas médias de 26°C, pluviosidade baixa e irregular, concentrada em uma única estação de três a cinco meses, insuficiente e irregular em tempo e espaço (ALVES, 2009). Segundo Loiola et al. (2012) grande parte das espécies vegetais da caatinga são caducifólias, ou seja, têm folhas decíduas, que caem na época de seca em resposta à escassez de água. A produção pecuária nessa região ocasiona impactos ambientais que causam a destruição da biodiversidade da fauna e da flora, degradação dos solos e diminuição da disponibilidade dos recursos hídricos. Isto vem diminuindo a capacidade de conservação dos níveis de sustentabilidade das populações enraizadas no semiárido, apresentando alta vulnerabilidade e qualidade de vida, sobretudo, em períodos mais críticos de estiagem (FILHO et al., 2010). A caprinocultura é um campo de grandioso valor no agronegócio brasileiro. O rebanho de caprinos é estimado em 14 milhões de animais. A grande maioria do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, sobretudo na Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. (MAPA, 2016). A ovinocultura registrou 17,291 milhões de animais, distribuídos majoritariamente nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco (IBGE, 2014). Perante a importância socioeconômica que a criação de pequenos ruminantes oferece aos agricultores familiares e da necessidade de se obter documentos que subsidiem dados para elaboração de políticas públicas, instrumentos e tecnologias para proporcionar avanços nesta cadeia produtiva, a presente pesquisa objetivou avaliar a produção de pequenos ruminantes e os desafios para a convivência com a seca no semiárido paraibano. |
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A produção de pequenos ruminantes no Semiárido Paraibano – desafios da convivência com a seca.The production of small ruminants in the semi-arid region of Paraiba – challenges of living with drought.Semiárido ParaibanoPequenos ruminantes - produçãoProdução de pequenos ruminantesConvivência com a seca - Semiárido ParaibanoParaíba semi-aridSmall ruminants - productionSmall ruminant productionLiving with drought - Semiarid ParaibanoCiências Agrárias.O Semiárido brasileiro ocupa uma parcela considerável da Região Nordeste do Brasil, normalmente as adversidades ambientais provocam limitações nos processos produtivos das populações, especialmente a parcela que compreende os agricultores familiares (PINTO e LIMA, 2005). O clima semiárido caracteriza-se por índices pluviométricos baixos e temperaturas médias de 26°C, pluviosidade baixa e irregular, concentrada em uma única estação de três a cinco meses, insuficiente e irregular em tempo e espaço (ALVES, 2009). Segundo Loiola et al. (2012) grande parte das espécies vegetais da caatinga são caducifólias, ou seja, têm folhas decíduas, que caem na época de seca em resposta à escassez de água. A produção pecuária nessa região ocasiona impactos ambientais que causam a destruição da biodiversidade da fauna e da flora, degradação dos solos e diminuição da disponibilidade dos recursos hídricos. Isto vem diminuindo a capacidade de conservação dos níveis de sustentabilidade das populações enraizadas no semiárido, apresentando alta vulnerabilidade e qualidade de vida, sobretudo, em períodos mais críticos de estiagem (FILHO et al., 2010). A caprinocultura é um campo de grandioso valor no agronegócio brasileiro. O rebanho de caprinos é estimado em 14 milhões de animais. A grande maioria do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, sobretudo na Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. (MAPA, 2016). A ovinocultura registrou 17,291 milhões de animais, distribuídos majoritariamente nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco (IBGE, 2014). Perante a importância socioeconômica que a criação de pequenos ruminantes oferece aos agricultores familiares e da necessidade de se obter documentos que subsidiem dados para elaboração de políticas públicas, instrumentos e tecnologias para proporcionar avanços nesta cadeia produtiva, a presente pesquisa objetivou avaliar a produção de pequenos ruminantes e os desafios para a convivência com a seca no semiárido paraibano.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20162023-10-30T23:58:12Z2023-10-302023-10-30T23:58:12Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32505BARROS, José Romário Lacerda. A produção de pequenos ruminantes no Semiárido Paraibano – desafios da convivência com a seca. In: I CONGRESSO INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO, 1., 2016. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2016. ISSN: 2526-186X. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32505porBARROS, José Romário Lacerda.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-10-30T23:58:52Zoai:localhost:riufcg/32505Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-10-30T23:58:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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O Semiárido brasileiro ocupa uma parcela considerável da Região Nordeste do Brasil, normalmente as adversidades ambientais provocam limitações nos processos produtivos das populações, especialmente a parcela que compreende os agricultores familiares (PINTO e LIMA, 2005). O clima semiárido caracteriza-se por índices pluviométricos baixos e temperaturas médias de 26°C, pluviosidade baixa e irregular, concentrada em uma única estação de três a cinco meses, insuficiente e irregular em tempo e espaço (ALVES, 2009). Segundo Loiola et al. (2012) grande parte das espécies vegetais da caatinga são caducifólias, ou seja, têm folhas decíduas, que caem na época de seca em resposta à escassez de água. A produção pecuária nessa região ocasiona impactos ambientais que causam a destruição da biodiversidade da fauna e da flora, degradação dos solos e diminuição da disponibilidade dos recursos hídricos. Isto vem diminuindo a capacidade de conservação dos níveis de sustentabilidade das populações enraizadas no semiárido, apresentando alta vulnerabilidade e qualidade de vida, sobretudo, em períodos mais críticos de estiagem (FILHO et al., 2010). A caprinocultura é um campo de grandioso valor no agronegócio brasileiro. O rebanho de caprinos é estimado em 14 milhões de animais. A grande maioria do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, sobretudo na Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. (MAPA, 2016). A ovinocultura registrou 17,291 milhões de animais, distribuídos majoritariamente nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco (IBGE, 2014). Perante a importância socioeconômica que a criação de pequenos ruminantes oferece aos agricultores familiares e da necessidade de se obter documentos que subsidiem dados para elaboração de políticas públicas, instrumentos e tecnologias para proporcionar avanços nesta cadeia produtiva, a presente pesquisa objetivou avaliar a produção de pequenos ruminantes e os desafios para a convivência com a seca no semiárido paraibano. |
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