Avaliação da relação DBO/DQO do lixiviado gerado no aterro sanitário em Campina Grande-pb.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NUNES, Luís Antônio Oliveira.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: COSTA, Wlysses Wagner Medeiros Lins., VIEIRA, Elba Magda de Souza., ALMEIDA, Márbara Vilar de Araújo., PAIVA, William.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33714
Resumo: Desde a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, 2010) no Brasil, a disposição de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em aterros sanitários vem crescendo consideravelmente, por ser considerado um método economicamente viável e que reduz os impactos provocados no ambiente. Entretanto, é importante destacar que devido ao processo da biodegradação dos resíduos, surge a problemática que envolve a geração de alguns subprodutos tóxicos ao meio ambiente, que podem trazer malefícios a saúde pública. Um dos subprodutos resultantes da ação enzimática dos microrganismos sobre a matéria orgânica e inorgânica depositadas em aterros sanitários é o lixiviado (NASCENTES et al., 2015). Este subproduto é formado pelo teor de água presente nos RSU dispostos nas células juntamente com as águas pluviais infiltradas (BAUN et al., 2003; FOUL et al., 2009). Além disso, este líquido é altamente tóxico, possui valores elevados de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e DQO (Demanda Química de Oxigênio), além de apresentar altas concentrações de metais dissolvidos e amônia (SILVA, 2012). A fase de decomposição do resíduo aterrado está diretamente relacionada com o impacto que o lixiviado irá causar sobre o meio ambiente. O lixiviado de aterro novo (com até 5 anos de idade), é caracterizado por pH ácido com altas concentrações de DBO e DQO, além de diversos compostos potencialmente tóxicos e de microrganismos patogênicos. Com o passar dos anos ocorre uma redução significativa da biodegradabilidade devido à conversão em gás metano (CH4) e dióxido de carbono CO2 de parte dos componentes biodegradáveis (SÁ et al., 2012). A determinação das características físico-químicas do lixiviado e de sua biodegradabilidade são etapas fundamentais em uma decisão técnico-econômica, principalmente na escolha da técnica de tratamento mais adequada, visando uma gestão integrada do resíduo e de seus subprodutos gerados. Além disso, a análise dos parâmetros químicos do lixiviado fornece não só informações sobre o desenvolvimento dos processos biológicos que ocorrem no interior da massa aterrada, como podem indicar os principais poluentes a serem removidos no seu tratamento (CHU et al.,1994). Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi analisar a biodegradabilidade, em função da avaliação da relação DBO/DQO do lixiviado gerado em um aterro sanitário, com a finalidade de apontar e/ou controlar os processos de tratamento desse efluente.
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