Prevalência da associação entre lesões cervicais não cariosas e estresse em pacientes da Clínica de Odontologia da UFCG.

• Autor(a) principal: FRAGA, Dayse Rosângela Mendes Pires.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24899
• topic: Clínica Escola de Odontologia - CSTR UFCG; Erosão dentária; Dentística; Abrasão dentária; Análise do estresse dentário; Estresse dentário; Clinic School of Dentistry - CSTR UFCG; Dental erosion; Dentistry; Dental abrasion; Dental stress analysis; Dental stress; Odontologia

As lesões cervicais não cariosas apresentam-se como perda irreversível da estrutura dentária na região cervical sem envolvimento bacteriano, possuindo etiologia complexa e multifatorial. Consequente ao estresse, a perda de tecido dental nessa região tem sido compreendida por fatores oclusais, associando a lesão ao bruxismo, apertamento e contato prematuro, e está associada a hábitos dietéticos, parafuncionais, tempo dos dentes em boca e tentativa maior de higiene. Este trabalho objetiva comparar os níveis de estresse nos pacientes atendidos na Clínica Escola de Odontologia da UFCG e que apresentaram ou não lesão. O estudo foi do tipo transversal, observacional, com abordagem indutiva e procedimento comparativo, descritivo, adotando como estratégia a coleta de dados do questionário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL). A fase I corresponde à experiência de estresse nas ultimas 24 horas, a fase II na última semana e a fase III no último mês. Os dados foram coletados de Março a Maio de 2019, tabelados e submetidos na plataforma brasil. Composta por 151 participantes, 100 (66,2%) foram mulheres e 51 (33,8%) homens, dos quais, 26 (50,9%) apresentavam-se em fase de exaustão (Fase III), e de 100 mulheres, 52 (52%) também se encontravam nesse nível. Quando questionados sobre o sistema estomatognático, boca seca foi a mais relatada entre os homens (56,7%) e entre as mulheres sem lesão também, (35,7%). Já entre as mulheres com lesão, tensão muscular foi a mais assinalada (50%). Portanto, o estresse pode influenciar no aparecimento da Lesão Cervical Não Cariosa (LCNC) e propiciar o surgimento de desordens ao aparelho estomatognático.