Cooperativas de mineração dos municípios do Estado da Paraíba: um campo fértil para educação de jovens e adultos.

• Autor(a) principal: BARRETO, Renato Cristiano Lima.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20559
• topic: Mineralogia; Cooperativas; Mineração; Educação; Políticas públicas; Paraíba - mineração - cooperativa; Paraíba - garimpeiros; Cooperatives; Education; Paraíba - mining - cooperative; Mining; Public policy; Paraíba - miners; Educación; Paraíba - minería - cooperativa; Minería; Paraíba - mineros

O objetivo deste trabalho foi difundir reflexões de como as cooperativas de mineração dos municípios do Estado da Paraíba podem contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Economia solidária. As cooperativas de mineração dos municípios do estado da Paraíba citadas nesse trabalho são: Cooperativa (Várzea - PB), Cooper junco (Junco do Seridó - PB), Coogarirmpo (Nova Palmeira - PB), Coomipel (Pedra Lavrada- PB) e Cooper mineral (Frei Martinho- PB), e Coopicuí ( Picui- PB). Existe também a cooperativa dos mineradores do município (pio de Assunção - PB, porém esta entidade não entrou no estudo devido a sua recente fundação. Primeiramente foi feita urna análise das mudanças do ponto de vista social e econômico que as cooperativas de mineração possibilitaram aos seus cooperados. Em seguida analisou-se o tipo de apoio ofertado pelos Estados a essas entidades, o poder/capacidade de mobilização das seis cooperativas de mineração e os entraves dessas entidades. Analisou-se também os procedimentos que podem ser adotados para implementação da EJA. As seis cooperativas de mineração dos municípios do Estado da Paraíba constituem-se como um campo fértil para a implementação da EJA por, dentre outros motivos, aglomerarem uma quantidade significativa de trabalhadores que em média possuem baixo ou nenhum nível de escolaridade, por obterem sucesso na articulação e na participação de grande número de trabalhadores e trabalhadoras em cursos de cunho técnico, por buscarem resolver problemas e conscientizar parcelas cada vez mais significativas que estavam a margem do mundo do trabalho formal, por possuírem sedes administrativas que acomodariam a realização de aulas, por possuírem como principio fundamental a valorização da Educação e da Informação, e principalmente pela necessidade que estas entidades possuem em resolver os entraves administrativos que a falta de leitura ocasionam em seus quadros.