Cinética de cura não - isotérmica de resinas EPÓXI/ casca do ovo: uma alternatica de desenvolvimento de biocompósitos.

• Autor(a) principal: JAQUES, Nichollas Guimarães.
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27225
• topic: Cinética quimica; Casca de ovo; Cinética de cura; Cinética de degradação; chemical kinetics; Eggshell; Healing kinetics; Degradation kinetics; Engenharia de Materiais

Compostos epóxis de bisfenol A de diglicidil éter/anidrido metil tetrahidroftálico/2,4,6- tris (dimetilaminometil) fenol (DGEBA/MTHPA/DEH 35) foram produzidos em diferentes concentrações do catalisador sintético DEH 35; componentes estruturais da casca de ovo foram investigados como catalisadores naturais. Análises de espectroscopia vibracional na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimétrica (TGA), foram conduzidas no intuito de obter resultados sobre reações e interações químicas; estabilidade térmica; cinética de cura e cinética de degradação. Espectros de FTIR ilustraram que evidências das reações de cura e degradação podem ser monitoradas pela mudança de bandas características, resultados corroborados por termogramas de DSC e de TG. O uso da Lei de Beer-Lambert possibilita determinação do grau de conversão relativo de cura, e transição de fases, ou seja, produção de centros ativos, gelificação e vitrificação. Os modelos de Kissinger, Friedman isoconversional, Friedman autocatalítico e Málek foram utilizados na investigação da cinética de cura, os parâmetros cinéticos foram determinados a partir das curvas de DSC, e os modelos de Friedman apresentaram melhores ajustes. A cinética de degradação foi investigada por TG utilizando os modelos de Kissinger, de Friedman, de Coats-Redfern e de Criado; melhores ajustes foram obtidos com o modelo de Friedman. Entre os catalisadores utilizados o DEH 35 e a mebrana da casca do ovo (M) apresentaram melhores resultados. Os resultados reportados nesse trabalho provêm ferramentas confiáveis no controle dos processos de cura e de degradação dos compostos epóxis investigados, permitindo seu uso em escalas laboratoriais, ou seja, pesquisas científicas, como também em escalas industriais.