A autopercepção do(a) cuidador(a) informal familiar da pessoa idosa dependente: um panorama de cajazeiras – PB.

• Autor(a) principal: ROCHA, Kathyanne Laynne Lacerda Xavier.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8458
• topic: Enfermagem.; Idoso; Cajazeiras - Pessoas Idosas; Cuidador - idosos; Saúde do idoso - cuidadores; Old man; Cajazeiras - Elderly People; Caregiver - Elderly; Elderly Health - Caregivers

Diante da emergência do fenômeno contemporâneo do envelhecimento populacional mundial, fortalece-se no Brasil duas grandes expectativas: a de que o Estado cumpra com sua obrigação de garantir à pessoa idosa o direito à assistência clínica e social adequados, e a de que a família seja responsável pelo seu cuidado cotidiano. Ocorre que na sociedade ocidental, o cuidado com o(a) outro(o), e especialmente com a pessoa idosa, vem sendo secularmente atribuído à figura feminina, embora, não raro, à revelia dela. O presente estudo propõe uma investigação acerca dos(os) cuidadores(as) familiares da pessoa idosa em Cajazeiras-PB, e tem como objetivo geral analisar a autopercepção destas pessoas sobre seu papel no exercício deste cuidado. Participaram deste estudo 12 cuidadores(as), em sua maioria mulheres, que residem em um bairro periférico de Cajazeiras. Estes(as) foram previamente informados(as) sobre o propósito da pesquisa e todos os seus direitos como informantes. Os dados para o estudo foram coletados através da aplicação de entrevistas semiestruturadas e analisados à luz de uma perspectiva qualitativa, por temas. Dessa análise constatou-se que os sujeitos dessa pesquisa cultivavam hábitos cotidianos provincianos no que tange o exercício do cuidado com o outro, dispensando um exercício reflexivo pleno do papel desempenhado. Averiguou-se, também, pouca ou quase nenhuma participação efetiva do(a) cuidador(a) no seu processo de eleição para exercer esse cuidado. Constatando-se assim, uma atitude conformista por parte do(a) cuidador(a) eleito(a) para desempenhar esse papel. Nesse sentido, é preciso oferecer à esta pessoa cuidadora subsídios consistentes para a efetivação do cuidado domiciliário e atenção à saúde, para que, ainda que indiretamente, também se cuide de quem cuida.