Uso da porcelana na reabilitação de dentes com lesão não cariosa: relato de caso.

• Autor(a) principal: PINHEIRO, Nileidde Soares de Sá Leitão.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24953
• topic: Porcelana dentária; Lesão não cariosa; Relato de caso; Erosão dentária; Abrasão dentária; Dental porcelain; Non-carious lesion; Case report; Dental erosion; Dental abrasion; Odontologia

As Lesões Não Cariosas (LNCs) apresentam-se como uma perda irreversível da estrutura dentária sem o envolvimento da ação de bactérias, possuem etiologia complexa e multifatorial e têm como principais fatores do processo de enfraquecimento dentário a biocorrosão (erosão), tensão (abfração) e fricção (abrasão). São de fácil reconhecimento durante as práticas rotineiras de atendimento odontológico, com alta prevalência, que chega até a 85%. O objetivo do trabalho é apresentar um relato de caso clínico de reabilitação de elementos dentários anteriores (13 ao 23) que apresentam lesões não cariosas caracterizadas pela biocorrosão, e utilizando como material restaurador a porcelana. O paciente do sexo masculino, de 34 anos, compareceu ao consultório queixando-se da aparência estética do seu sorriso e desgate nos dentes anteriores, onde deu-se início ao tratamento realizando uma anamnese, exame clínico e planejamento do caso. Foram confeccionadas facetas em resina bisacrílica (Protemp 3M) através de um molde de silicona para o ensaio restaurador e, após aprovação do paciente, as facetas de cerâmica do tipo full veneer em dissilicato de lítio foram cimentadas com resina composta Z-100 (3M ESPE) aquecidas a 68°C, onde foi possível proporcionar um ajuste oclusal e uma reabilitação funcional e estética do sorriso do paciente. Concluiu-se que é essencial o conhecimento do cirurgião-dentista acerca das características das Lesões Não Cariosas, o domínio das técnicas, como também as propriedades e limitações no momento de escolha do material restaurador, para que o protocolo clínico seja corretamente executado, garantindo assim a longevidade do tratamento e o aumento do sucesso clínico.