Análise comparativa entre duas metodologias de estudo de coordenação de isolamentos para surtos atmosféricos em uma subestação de 500 kV da CHESF.

• Autor(a) principal: CRUZ, André Luiz Pereira da.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27227
• topic: ATP; Coordenação de isolamentos; Backflashover; Linha de transmissão; Descarga atmosférica; Isolation coordination; Line of streaming; Atmospheric discharge; Engenharia Elétrica

Neste trabalho apresenta-se uma análise comparativa entre duas metodologias de modelagem de componentes no programa Alternative Transients Program - ATP para estudos de transitórios eletromagnéticos de frente rápida, associados a descargas atmosféricas em linhas de transmissão incidindo numa subestação Extra Alta Tensão. Para este fim, um estudo de caso numa subestação de 500 kV da CHESF foi realizado considerando-se uma metodologia de modelagem simplificada (modelagem do surto por uma fonte de tensão) e atualmente utilizada no Brasil, bem como uma metodologia que considera a representação mais detalhada da linha de transmissão atingida pelo raio (modelagem do surto por uma fonte de corrente). para este último, foi definido um caso de referência em que foram selecionados alguns modelos propostos para a corrente de retorno, linha de transmissão, torres, suportabilidade da cadeia de isoladores e aterramento. Uma correlação entre o tempo de frente e a amplitude da corrente de descarga foi considerada no cado de referência. Para as duas metodologias analisadas, são apresentadas os principais resultados obtidos nas simulações e seus impactos na coordenação de isolamentos da subestação são comentadas. Por fim, são feitas análises de sensibilidade com relação a parâmetros e modelos de alguns componentes da linha de transmissão atingida pela descarga atmosférica, de forma a melhor avaliar o impacto de cada um nas sobretensões máximas verificadas no interior da subestação de 500 kV. As análises indicam que a modelagem do surto por uma fonte de tensão produz resultados conservadores em relação àqueles observados na modelagem do surto por uma fonte de corrente, podendo onerar o projeto de uma subestação no que tange à sua coordenação de isolamento.