Adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo na atenção básica: revisão integrativa.

• Autor(a) principal: MEDEIROS, Maria Juliana de Lima.
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: DINIZ JÚNIOR, Murilo Florentino.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30719
• topic: Medicina.; Adesão à medicação; Atenção primária à saúde; Anti-hipertensivos; Hipertensão; Medication adherence; Primary health care; Anti-hypertensive; Hypertension; Revisão integrativa de literatura; Cardiologia

A saúde pública brasileira vem se estruturando em torno SUS e de investimentos na Atenção Básica, aumentando a disponibilidade de serviços de saúde e de profissionais, a atenção farmacêutica e a distribuição gratuita de medicamentos. Dentre as doenças crônicas não transmissíveis mais abordadas, destaca-se a hipertensão arterial sistêmica como a de maior prevalência. Contudo, se observa uma baixa adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo, fenômeno complexo e multideterminado que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A identificação de fatores relacionados ao cumprimento do tratamento é fundamental para o aprimoramento dos cuidados em saúde. Este estudo objetivou identificar os fatores que influenciam a adesão ao tratamento farmacológico anti- hipertensivo na Atenção Básica e analisar individualmente cada fator identificado. A pesquisa consiste em uma Revisão Integrativa da Literatura sobre estudos originais publicados no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2016, visando obter resposta para a pergunta norteadora: o que a literatura traz sobre os fatores relacionados à adesão à terapia medicamentosa para hipertensão na Atenção Básica? Os estudos foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS e SciELO, com os seguintes descritores: adesão à medicação, atenção primária à saúde, anti-hipertensivos, hipertensão. Dentre os fatores que aumentam a prevalência de adesão na população, encontrou-se: idade maior que 60 anos, etnia branca, moradia compartilhada, presença de comorbidades, comparecimento às consultas, conhecimento sobre HAS e seu tratamento, utilização de menor número de medicações, bom relacionamento com a equipe de saúde e capacidade da mesma orientar bem os usuários. Gênero, escolaridade e renda apresentaram associação tanto com aumento quanto com diminuição de adesão. A amostra obtida permitiu um maior conhecimento sobre dados da literatura nos últimos cinco anos, porém, os estudos encontrados foram escassos, o que indica que o tema ainda não recebe a devida importância, apesar da relevância demonstrada nesta revisão.