Avaliação da profilaxia para tromboembolismo venoso em um Hospital Escola.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CABRAL, Felipe Augusto de Medeiros.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: NASCIMENTO, João Gabriel Buriti do.
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30079
Resumo: O trombo embolismo venoso (TEV) é uma entidade frequente e multifatorial. Trata-se da principal causa de morte previsível no ambiente hospitalar, notadamente através da adoção de estratégias profiláticas. Objetivo: Verificar os índices de utilização de estratégias profiláticas para TEV entre os pacientes internados no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande – PB. Adicionalmente, avaliar a adequação dos métodos utilizados, bem como observar se há diferenças entre os grupos de pacientes clínicos e cirúrgicos. Métodos: Realizou-se um estudo individuado, transversal, descritivo, no período entre Agosto e Outubro de 2015, envolvendo pacientes internados nas enfermarias de clínica médica e cirurgia do HUAC. Em cada paciente, avaliou-se a presença de fatores de risco para TEV, estratificando-os em baixo, médio e alto risco. A seguir, avaliou-se a utilização de estratégia profilática, bem como sua conformidade em relação às recomendações da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Os dados foram armazenados no programa estatístico SPSS versão 21, sendo utilizados os testes qui-quadrado e, quando indicado, o teste exato de Fisher, considerando-se estatisticamente significativo o valor de p < 0,05. Resultados: Foram analisados 117 pacientes, dos quais 61 eram da clínica médica (52,1%) e 56 da cirurgia (47,9%). Após estratificação de risco para TEV, 22,2% dos pacientes enquadraram-se em baixo, 49,6% em médio e 28,2% em alto risco, não havendo diferença estatística entre os grupos clínico e cirúrgico. Evidenciou-se recebimento de alguma estratégia profilática em 67,2% dos pacientes da clínica e 69,6% dos da cirurgia. Não se observou correlação entre o estrato de risco para TEV e o recebimento de estratégias profiláticas (p = 0,77). A adequação da estratégia profilática foi de 37,7% no grupo clínico e 32,1% no cirúrgico, não havendo diferença estatística. Os pacientes de baixo risco para TEV, entretanto, apresentaram maior adequação da profilaxia, em comparação aos de médio e alto riscos (p < 0,05). Conclusão: A profilaxia para TEV é subutilizada em nosso meio, além de que é feita de forma incorreta na maioria das vezes, consoante a diversos outros estudos nacionais e internacionais.
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Métodos: Realizou-se um estudo individuado, transversal, descritivo, no período entre Agosto e Outubro de 2015, envolvendo pacientes internados nas enfermarias de clínica médica e cirurgia do HUAC. Em cada paciente, avaliou-se a presença de fatores de risco para TEV, estratificando-os em baixo, médio e alto risco. A seguir, avaliou-se a utilização de estratégia profilática, bem como sua conformidade em relação às recomendações da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Os dados foram armazenados no programa estatístico SPSS versão 21, sendo utilizados os testes qui-quadrado e, quando indicado, o teste exato de Fisher, considerando-se estatisticamente significativo o valor de p < 0,05. Resultados: Foram analisados 117 pacientes, dos quais 61 eram da clínica médica (52,1%) e 56 da cirurgia (47,9%). Após estratificação de risco para TEV, 22,2% dos pacientes enquadraram-se em baixo, 49,6% em médio e 28,2% em alto risco, não havendo diferença estatística entre os grupos clínico e cirúrgico. Evidenciou-se recebimento de alguma estratégia profilática em 67,2% dos pacientes da clínica e 69,6% dos da cirurgia. Não se observou correlação entre o estrato de risco para TEV e o recebimento de estratégias profiláticas (p = 0,77). A adequação da estratégia profilática foi de 37,7% no grupo clínico e 32,1% no cirúrgico, não havendo diferença estatística. Os pacientes de baixo risco para TEV, entretanto, apresentaram maior adequação da profilaxia, em comparação aos de médio e alto riscos (p < 0,05). Conclusão: A profilaxia para TEV é subutilizada em nosso meio, além de que é feita de forma incorreta na maioria das vezes, consoante a diversos outros estudos nacionais e internacionais.Venous thromboembolism (VTE) is a frequent and multifactorial entity. It is the leading cause of preventable death in hospital settings, and the adoption of prophylactic strategies is the main tool to combat it. Objective: To assess the rates of prophylactic strategies for VTE use among hospitalized patients at the Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), in Campina Grande - PB. In addition, assess the appropriateness of the used methods and verify if there are differences between the medical and surgical patients groups. Methods: We conducted an individuated, cross-sectional, descriptive study, between August and October 2015, involving patients from medical and surgery wards at the HUAC. In each patient, we evaluated the presence of risk factors for VTE, stratifying them into low, medium and high risk. In the following, we evaluated the use of prophylactic strategy as well as its conformity to the Brazilian Society of Angiology and Vascular Surgery (SBACV) recommendations. Data were stored in SPSS, version 21, which used the chi-square test and, when indicated, Fisher's exact test, considering statistically significant p <0.05. Results: We analyzed 117 patients, of whom 61 were from medical (52.1%) and 56 from surgery group (47.9%). After risk stratification for VTE, 22.2% of patients framed in low, 49.6% on average and 28.2% in high-risk, with no statistical difference between clinical and surgical groups. 67.2% of clinical and 69.6% of the surgery patients received some kind of prophylactic strategy. There was no correlation between risk stratum for VTE and utilization of prophylactic strategies (p = 0.77). The adequacy of prophylactic strategy was 37.7% in the clinical group and 32.1% in the surgical, with no statistical difference. Patients at low risk for VTE, however, had higher adequacy of prophylaxis, compared to medium and high risk (p <0.05). Conclusion: VTE prophylaxis is underused in our hospital, and it’s incorrectly used most times, what is consistent with several other national and international studies.El tromboembolismo venoso (TEV) es una enfermedad frecuente y multifactorial. Es la principal causa evitable de muerte en el ámbito hospitalario, en particular mediante la adopción de estrategias profilácticas. Objetivo: Comprobar el tasas de uso de estrategias profilácticas para TEV entre pacientes internado en el Hospital Universitario Alcides Carneiro (HUAC), en Campina Grande – PB. Adicionalmente, evaluar la idoneidad de los métodos utilizados, así como observar si existen diferencias entre los grupos de pacientes clínicos y quirúrgicos. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo transversal individual en el período entre agosto y octubre de 2015, involucrando pacientes ingresados ​​en las salas de clínica médica y cirugía del HUAC. En cada paciente, la presencia de factores de riesgo de TEV, estratificándolos en riesgo bajo, medio y alto. A seguir, se evaluó el uso de una estrategia profiláctica, así como su conformidad en sobre las recomendaciones de la Sociedad Brasileña de Angiología y Cirugía vasculares (SBACV). Los datos fueron almacenados en el programa estadístico SPSS. versión 21, utilizando la prueba de chi-cuadrado y, cuando se indique, la prueba exacta de Fisher, considerando estadísticamente significativo el valor de p < 0,05. Resultados: se analizaron 117 pacientes, de los cuales 61 eran de la clínica médica (52,1%) y 56 cirugía (47,9%). Después de la estratificación del riesgo de TEV, el 22,2 % de los pacientes fueron clasificados como de bajo, 49,6% de medio y 28,2% de alto riesgo, no con diferencia estadística entre los grupos clínico y quirúrgico. fue evidenciado recibiendo alguna estrategia profiláctica en el 67,2% de los pacientes en la consulta y 69,6% de la cirugía. No se observó correlación entre el estrato de riesgo para TEV y recibir estrategias profilácticas (p = 0,77). La idoneidad de la estrategia. profiláctico fue 37,7% en el grupo clínico y 32,1% en el grupo quirúrgico, sin diferencia estadística. Los pacientes con bajo riesgo de TEV, sin embargo, tenían una mayor adecuación de la profilaxis en comparación con los de riesgo medio y alto (p < 0,05). Conclusión: la profilaxis de la ETV está infrautilizada en nuestro medio, además de realizarse incorrectamente la mayor parte del tiempo, según varios otros estudios nacionales e internacionales.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSUFCGFIGUEIREDO, Giovannini Cesar Abrantes Lima de.FIGUEIREDO, G. C. A. L.http://lattes.cnpq.br/6559781065201153MARINHO, Alexandre Magno da Nobrega.MARINHO, A. M. N.http://lattes.cnpq.br/325922452303702FARIAS, Marcos Antônio Dantas de.FARIAS, M. A. D.http://lattes.cnpq.br/1177023793845977CABRAL, Felipe Augusto de Medeiros.NASCIMENTO, João Gabriel Buriti do.20152023-05-31T14:43:38Z2023-05-312023-05-31T14:43:38Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30079CABRAL,Felipe Augusto de Medeiros. NASCIMENTO,João Gabriel Buriti do. Avaliação da profilaxia para trombo embolismo venoso em um Hospital Escola. 2015. 36 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2015. 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